sexta-feira, 10 de abril de 2020

Os 5 árbitros utilizados pelo sistema para definir quem é campeão! Competição viciada ou não pelo C.A.?


Ao agregarmos os dados estatísticos das últimas 12 épocas, curiosamente chegamos a conclusão que as equipas apresentadas pelo Benfica e F. C. Porto têm sido muito semelhantes, ambas conquistaram exatamente os mesmos 900 pontos em 374 jogos realizados, ou seja conquistam em média 80% dos pontos possíveis. Em condições arbitrais normais, em cerca de 30 jogos (um campeonato inteiro) não é expectável encontrarmos uma diferença superior a 10 pontos entre estas 2 equipas. Ao encontrarmos uma diferença superior a 10% entre o rendimento médio das 2 equipas com um determinado árbitro é um sinal evidente que esse arbitro tem uma tendência clara. Os dados estatísticos das últimas 12 épocas, determinam que os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento do F. C. Porto são, Olegário Benquerença, Pedro Proença,  Artur Soares Dias, Jorge Sousa e Carlos Xistra e os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento desportivo do Benfica são, Rui Costa, Bruno Esteves, Tiago Martins, Bruno Paixão e João Capela. Estes são os elementos, cujos dados arbitrais devemos analisar minuciosamente no sentido de tentar aferir das razões dessa significativa diferença no rendimento de 2 equipas que no geral são muito iguais.

Benfica e F. C. Porto tem sido equipas muito equivalentes, ano após ano, por cada 30 jogos realizados a norma é encontrarmos pequenas diferenças de pouquíssimos pontos entre elas no final de cada temporada, foi o que aconteceu em 11 destas 12 últimas edições do campeonato. A única exceção foi na 2ª temporada do Jorge Jesus no Benfica! Após o excelente desempenho do Benfica 2009/10 (1ª época de Jorge Jesus), o C.A. conhecedor das capacidades do BANDO DOS 5 em diminuir o rendimento do Benfica, nomeou Pedro Proença, Olegário Benquerença e Carlos Xistra, logo nas primeiras 5 jornadas de 2010/11.  Há 5ª jornada instalou-se a crise no Benfica, como era expectável, pois já estava a 9 pontos do líder F. C. Porto. Foi assim criada, uma boa almofada para o F. C. Porto de Villas-Boas. Após essas 5 jornadas, o C.A. resolveu diminuir a utilização do BANDO DOS 5 nos jogos do Benfica, pois eles sabem o efeito que estes árbitros conseguem ter no rendimento do Benfica. O certo é que sem ter que levar com o BANDO DOS 5, Jorge Jesus continuando a fazer bem o seu trabalho nos próximos 17 jogos do campeonato, só não conseguiu vencer o único que lhe colocaram 1 arbitro do BANDO DOS 5 (na altura o jovem Artur Soares Dias que na altura não havia provas que iria ser tão bom a inclinar os campos como o Pedro Proença). Uma vez que o Benfica 2010/11 já vinha numa sequência de 18 jogos a vencer para todas as competições, inclusive arrancando uma vitoria na 1ª mão da 1/2 final da Taça por 2-0 em pleno Dragão, soaram os alarmes, a solução passou por nomear Carlos Xistra para apitar a deslocação do Benfica a Braga na 22ª jornada. Carlos Xistra vendo que o Benfica já se tinha adiantado no marcador por 1-0, resolve inventar a expulsão do Javi Garcia ainda na 1ª parte. Como é óbvio, o plantel do Braga que na época passada tinha discutido o titulo até a última jornada, aproveitou a superioridade numérica para inverter o marcador e vencer esse jogo por 2-1. 

A 22ª jornada, Jorge Jesus depois de vários roubos arbitrais declarados pelo BANDO DOS 5 decidiu como forma de protesto contra os órgãos da Liga, deixar de utilizar o Fábio Coentrão, Javi Garcia, Aimar, Saviola, Cardozo como titulares na Liga e na sua vez passou a utilizar o Carole, Airton, Felipe Menezes, Franco Jara e Kardec. Está forma de protesto fez com que o Benfica perdesse 15 pontos nas últimas 9 jornadas, terminando a temporada à 21 pontos do líder. Como se comprova só em condições arbitrais excecionais verificaremos diferenças superiores a 10% entre o Benfica e o F. C. Porto em 30 jogos.
Felizmente com a maioria dos árbitros, não existe uma grande diferença no rendimento médio destes 2 clubes rivais, a esmagadora maioria dos árbitros tentam ser elementos neutrais no jogo, não estão a procura de criar uma vantagem clara para uma delas, mas existem alguns árbitros que claramente defendem os interesses de um dos lados, por isso decidimos colocar no quadro que se segue os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento do F. C. Porto e também os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento do Benfica nestas 12 épocas. 

Este é o quadro resumo dos 5 árbitros mais favoráveis ao F. C. Porto e ao Benfica.

Consultando os dados estatísticos acima, algumas curiosidades saltam claramente a vista:

  • Os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento desportivo do F. C. Porto, por incrível que possa parecer foram os eleitos para apitar 19 dos últimos 24 clássicos (Benfica-F. C. Porto), enquanto que dos 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento desportivo do Benfica apenas foram nomeados por 1 única vez para apitar um clássico (Benfica-F. C. Porto), disputado a 30ª jornada de 2013/14 numa altura em que já havia sido atribuído matematicamente o título de campeão dessa temporada. Ou seja, com o campeonato em disputa o Benfica nunca conseguiu ter um arbitro claramente favorável num confronto direto com o F. C. Porto e em 24 jogos conseguiram nomear 19 vezes árbitros claramente favoráveis ao rendimento do F. C. Porto. Não restam dúvidas que o C.A. defende principalmente os interesses do F. C. Porto, quando nomeia um arbitro para apitar o confronto direto entre o Benfica e o F. C. Porto. Será que os adeptos do F. C. Porto também gostariam de ter João Capela ou Bruno Paixão em 19 dos 24 últimos clássicos? Achariam isso natural e normal?
  • Os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento do F. C. Porto, foram nomeados pelo C.A. para 111 jogos do F. C. Porto e 102 jogos do Benfica nestas últimas 12 épocas, enquanto que os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento do Benfica, foram nomeados pelo C.A. para 74 jogos do Benfica e apenas 58 jogos do F. C. Porto. Ou seja, o F. C. Porto só teve que levar por 58 vezes com os árbitros que lhe é francamente desfavorável (Rui Costa, Bruno Esteves, Tiago Martins, Bruno Paixão e João Capela), enquanto o Benfica teve que levar por 102 vezes com os árbitros que lhe francamente desfavorável (Olegário Benquerença, Pedro Proença,  Artur Soares Dias, Jorge Sousa e Carlos Xistra). Não restam dúvidas que o C.A. defende principalmente os interesses do F. C. Porto, quando se trata de não nomear muitas vezes árbitros claramente desfavoráveis para os seus jogos. Nenhum dos 5 árbitros francamente favoráveis ao rendimento do Benfica foi nomeado para mais de 17 jogos do F. C. Porto nas últimas 12 épocas (17 jogos representa metade de um campeonato de 34 jogos). Contrariamente vemos que o Benfica já teve que levar com o Artur Soares Dias por 33 vezes nestes últimos 12 campeonatos e Jorge Sousa por 27 vezes! Só esses 2 árbitros controlaram 60 jogos do Benfica, ou seja em 180 pontos em disputa, conseguiram fazer o Benfica perder 65 pontos, quando em conjunto todos os 5 árbitros mais favoráveis ao Benfica apenas fizeram o F. C. Porto perder 46 pontos nos 58 jogos que apitaram.
  • Os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento desportivo do F. C. Porto, por incrível que possa parecer foram capazes de permitir ao F. C. Porto usufruir de um saldo favorável de 29 penaltis nestas últimas 12 épocas e apenas permitiram ao Benfica um saldo favorável de 2 penaltis. O BANDO DOS 5 criou uma diferença de 27 penaltis entre o F. C. Porto e o Benfica em pouco mais de 100 jogos apitados (aproximadamente 3 campeonatos inteiros). É por demais evidente que essa enorme diferença de 27 penaltis tem forçosamente de se refletir no rendimento médio das equipas, por isso vemos que com o BANDO DOS 5, o F. C. Porto conquista em média 78% dos pontos possíveis e o Benfica apenas 62% dos pontos possíveis. Em cerca de 100 jogos com o BANDO DOS 5, o F. C. Porto usufruiu de um saldo de mais 27 penaltis que o Benfica, mas com todos os árbitros em 374 jogos, o F. C. Porto já usufruiu de um saldo de mais  16 penaltis que o Benfica. Não restam dúvidas que o C.A. defende principalmente os interesses do F. C. Porto, ao nomear por 45 vezes o BANDO DOS 5 (Olegário Benquerença, Pedro Proença,  Artur Soares Dias, Jorge Sousa e Carlos Xistra) para controlar 64% dos jogos do F. C. Porto contra os outros 3 candidatos ao título (Benfica, Sporting e Braga). Estes 5 árbitros francamente favoráveis ao F. C. Porto ao terem sobre o seu controlo 64% dos jogos difíceis do F. C. Porto e 62% dos jogos difíceis do Benfica podem realmente criar boas condições para o sucesso desportivo do F. C. Porto. Já aqui demonstramos que nestas últimas 12 épocas, cada 1 dos elementos do BANDO DOS 5 sozinho já conseguiu garantir 1 campeonato ao F. C. Porto.
Em condições normais arbitrais não encontraremos grandes diferenças entre equipas muito semelhantes como são o Benfica e o F. C. Porto nestas últimas 12 épocas, como comprovamos em cima, ao segregarmos os dados dos 5 árbitros que mais diferenciam as 2 equipas que tem conquistado os títulos de campeão em Portugal nas últimas 12 épocas, será possível ajudar uma delas a atingir o seu objetivo, se o C.A. utilizar preferencialmente esses 5 árbitros para os seus jogos e os da equipa rival, pois são os 5 árbitros que garantem uma maior diferença pontual entre as equipas. Da mesma forma que nós aqui conhecem os dados estatísticos dos árbitros, o C.A. também tem acesso a todos estes dados e obviamente tem utilizado os recursos que tem a sua disposição. Faz sentido a investigação da PJ aos elementos que compõem o Conselho de Arbitragem, não existe neutralidade!
Poderá o pirata Rui Pinto, agora que esta disponível para colaborar com a PJ facultar as provas em falta, para que haja condenações? Os números indiciam há muito que certos árbitros não apresentam dados estatisticamente aceitáveis para serem considerados elementos neutrais no jogo que deveriam ser!

Depois de conhecidos estes dados estatísticos dos 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento do F. C. Porto e os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento do Benfica, na sua opinião é possível viciar a competição ou não? Os elementos do Conselho de Arbitragem tentam viciar ou não o campeonato?

3 comentários:

Anónimo disse...

"e os 5 árbitros mais favoráveis ao rendimento desportivo do Benfica são, Rui Costa, Bruno Esteves, Jorge Ferreira, Bruno Paixão e João Capela."

Aqui é consensual, são todos arbitros muito, muito fraquinhos, aliás, o Vítor Pereira e o Ferreira Nunes merecem um justo tributo, e porquê? Conseguiram que o Jorge Ferreira de Fafe tivesse apitado na I Liga, e pasme-se, conseguiu com aquele CA ser o 5º ou 7º melhor árbitro em Portugal, essas classificações ENVERGONHAM toda a arbitragem Portuguesa!

Vítor Oliveira, um Senhor, e um insuspeito treinador de futebol, numa entrevista dada na Tribuna Expresso, e publicada a 20 de junho de 2017, isto quando o Portimonense tinha subido à I Liga, afirmou isto do Jorge Ferreira da Esquiça de Fafe:


Falemos um pouco de arbitragem. Quando o Portimonense foi jogar a Viseu e bastava um empate para subir de divisão, acabou por perder 1-0 com um golo anulado e que eu até hoje não percebo porque é que o árbitro anulou. O Vítor Oliveira percebeu? «Esse golo de Viseu, que é marcado a dois minutos do fim, daria tão somente a subida do Portimonense dentro das quatro linhas. Que era aquilo que todos nós queríamos. Infelizmente não o conseguimos por um erro que penso que é perfeitamente inacreditável».

Acha que foi um erro grosseiro? «Quer dizer, quem não vê que aquele golo é limpo não pode apitar. Não tem as condições mínimas para apitar».

Disse isso ao árbitro [Jorge Ferreira] no fim do jogo? «Não vale a pena dizer. Digo agora que a época já acabou. Curiosamente, fala-se tanto de arbitragem em Portugal e não se falou nessa situação. Falei eu na altura, no fim do jogo e ninguém mais falou. Mas as imagens andaram por aí a circular. Mas esse golo faz toda a diferença: porque nos possibilitava confirmar a subida dentro do campo, o que é manifestamente diferente de fazer a festa no autocarro, como fizemos. Mas podia acontecer até aquele golo mal anulado por em causa uma subida de divisão ou uma descida de divisão. Aqueles dois pontos que o Ac. Viseu ganhou se calhar foram importantes para o Viseu fosse ao playoff de manutenção na II Liga... Ou seja, pode ter prejudicado não apenas o Portimonense mas todas as equipas envolvidas nessa situação. Foi um erro demasiado grave para se dar tão pouca importância. Nomeadamente pelos responsáveis da arbitragem».

Este tipo de erros tem sido frequente na sua carreira? «Aquele é tão grosseiro que não posso dizer que seja frequente. É um autogolo de um jogador que está completamente sozinho, não há contacto sequer para que o árbitro pudesse ter visto ali uma falta que é inimaginável... Eu quero crer que ele não viu bem. Não sei se foi assim, mas quero crer, até pelo bem do futebol. Mas quem não vê uma coisa daquelas não pode apitar. Como é óbvio, a arbitragem comete erros, alguns importantes, mas todos cometemos erros. Agora... há erros e erros. Há uns perfeitamente humanos , normais em que está em campo para julgar. Mas há outros demasiado grosseiros para que se possam desculpabilizar».


Já todos entenderam porque razão o Jorge Ferreira foi despromovido? Porque exemplos como este de Viseu, com o Ferreira da Esquiça, são mais que muitos (lembram-se do penalty do Jonas em Paços de Ferreira? Lembram-se da expulsão do André Simões num Moreirense Benfica, quando o Moreira vencia 1-0?). Isto é, o Vítor Pereira, o Ferreira Nunes, o Adão Mendes, ou o ex observador
também de Fafe, o Júlio Loureiro (arguido no e-toupeira), foram esses os grandes criminosos que permitiram que o Ferreira da Esquiça tivesse apitado na I Liga.

Duarte Calabote Gomes (o verdadeiro Pedagogo do apito)


Anónimo disse...

NO JOGO CHAVE DESTA EPOCA ARTUR SOARES DIAS IMPEDIU CLARAMENTE O BENFICA DE ARRUMAR O CAMPEONATO NO DRAGÃO.
DEIXOU EM CAMPO O CACETEIRO PEPE QUE APESAR DE FERRAR UM VIOLENTO MURRO SEM BOLA AO TARATE NEM AMARELO VIU ESTANDO O JOGO EMPATADO A UMA HORA DO FIM.

ISSO SIM É QUE SÃO ROUBOS DE IGREJA

CALABOTE COMPARADO COM PASTELEIRO DIAS JORGE DRAGAO SOUSA VASCO SANTOS XISTRA MANUEL OLIVEIRA FABIO VERISSIMO LUIS FERREIRA ETC ETC NAO PASSA DE UM MENINO DE CORO.

PORQUÊ NOS JOGOS DO PORTO COM O BENFICA SÓ APINTAM APINTADORES DO PORTO E DO FCP?

Influência Arbitral disse...

Jorge Ferreira apenas apitou 6 jogos do Benfica e 4 do F. C. Porto, logo não faz muito sentido com esta pequena amostra retirar conclusões com base em dados estatísticos.

Assim, desta analise dos 5 árbitros que criam maiores diferenças entre os clube devemos excluir o Jorge Ferreira, tal como também se deve excluir o Jorge Tavares (com o qual existe uma diferença de 33% favorável ao F. C. Porto, mas apenas apitou 2 jogos do Benfica e 1 do F. C. Porto, logo não faz sentido utilizar os seus dados para retirar conclusões de base estatística). Ninguém no seu perfeito juízo pode considerar que estes poucos jogos apitados pelo Jorge Tavares ou Jorge Ferreira é que tiveram a influência decisiva nos títulos atribuídos nas últimas 12 épocas. Estes árbitros nunca apitaram clássicos (onde estão 6 pontos em jogo), nem apitaram mais de 2 jogos do Benfica ou do F. C. Porto num campeonato sequer (nunca tiveram sobre a sua responsabilidade mais de 6 pontos de um campeonato).

É que cada vez que o Jorge Sousa ou o Artur Soares Dias são nomeados para um clássico ficam nesse momento com a responsabilidade de controlar 6 pontos muito importantes na luta pelo título. E como já vimos, não são árbitros que garantam equidistância entre os candidatos ao título.