Mais do que o festival que se viu em Aveiro o que se discute é o comportamento do Sérgio Conceição!
Foi confrangedor ver a equipa do FCP a ser uma nulidade completa durante toda a 2ª parte. Um plantel que ficou a apenas 2 pontos do Benfica na época passada e se manteve sem fazer nenhuma venda importante, de modo a poder se apresentar na máxima força nesta final da Supertaça, é incompreensível que com tanta estabilidade e tempo de trabalho, ainda assim tenha levado tamanho banho futebolistico nos 45 minutos decisivos (12-3 em remates totais, sendo que foram 6-0 em remates enquadrados na 2ª parte)! O FCP só fez 1 remate enquadrado em todo o jogo, 1 em mais de 100 minutos de jogo!
Ambos os treinadores trouxeram no 11 inicial a mesma nuance, prescindiram do PL de referência que normalmente utilizam (Roger Schmidt perdeu o seu titular 3 dias antes e decidiu não entrar de início com Petar Musa, que era o seu sustituto prioritário dentro do plantel, colocando Aursnes para fazer parelha com Rafa nas 2 posições de avançados no corredor central que utiliza no seu modelo, já o Sérgio Conceição com Evanilson lesionado, decidiu não entrar de início com Toni Martinez, que era o seu sustituto prioritário dentro do plantel, para colocar o Namaso como 2º avançado subindo o Taremi para PL). Era evidente o erro cometido pelos 2 treinadores, Rafa e Taremi como PL são muito menos perigosos do que como 2º avançados! Era preciso é te-los no sitio para assumir utilar o PL de referência do plantel, mesmo num jogo contra um rival forte, que também abdicou do seu homem de área para ter mais um avançado móvel. Roger Schmidt foi quem demonstrou a coragem necessária para utilizar o PL referência em busca do golo, num jogo equilibrado que ainda estava empatado 0-0 e colheu frutos.
Após uma 1ª parte em que ambas as equipas apenas conseguiram fazer 1 remate a baliza (o Benfica com 51% da posse de bola, 9 recuperações no meio campo adversário e o FCP com 49% e 10 recuperações no meio campo adversário, mas era evidente que seria muito improvável ocorrer um golo como estavam as 2 equipas a jogar nesta 1ª parte, em que cada uma das equipas apenas conseguiu fazer 1 remate enquadrado em 45 minutos), ao intervalo Roger Schmidt decidiu fazer 2 alterações, colocando Petar Musa e Jurásec em campo por troca com João Mário e Ristic, enquanto que o Sérgio Conceição deixou tudo como estava, dai que não tenha conseguido fazer nenhum remate enquadrado na 2ª parte!
As substituições surtiram efeito, e o Benfica começou a dominar por completo a partida na 2ª parte. O Benfica marcou o 1º golo aos 60 minutos e mesmo assim Sergio Conceição não reagiu, o Benfica marcou o 2º aos 68 minutos e o FCP mesmo tendo ainda 30 minutos para tentar algo para inverter a situação dificil em que estava, não conseguiu fazer nenhum remate à baliza nesta 2ª parte. Só podemos concluir que foi um derrota em toda a linha do Sérgio Conceição, cuja direção fez tudo para que pudesse disputar esta Supertaça com uma equipa bastante rotinada, sem vender nenhum dos titulares do ano passado! Uma equipa em Portugal que consegue não vender nenhum dos seus melhores jogadores tem de ser um sério candidato, pois normalmente só os endinheirados clubes Ingleses se podem dar ao luxo de conservar todos os seus melhores jogadores. Os clubes Portugueses tem obrigaoriamente de vender os seus melhores jogadores todos os anos de modo a poderem cumprir com o fair-play financeiro.
1 comentário:
Tanta asneira num pedaço de texto...
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