domingo, 12 de julho de 2020

Os 3 árbitros mais utilizados pelo C. A. nos jogos dos candidatos ao título (Artur Soares Dias, Carlos Xistra e Jorge Sousa)

Os dados estatísticos das últimas 12 épocas, comprovam-nos que apesar de no início de todas as épocas termos 4 candidatos assumidos ao título, apenas 2 dessas equipas repartiram os títulos entre si, apenas F. C. Porto e o Benfica tem apresentado planteis com reais possibilidades de se sagrarem campeãs em Portugal. Em média o F. C. Porto e o Benfica conquistaram 80% dos pontos possíveis nos 381 jogos realizados neste período aqui analisado.

Este é o rendimento médio geral das 2 equipas com todos os árbitros, mas constata-se que estas 2 equipas, claramente não tem rendimentos similares, nos jogos que são apitados pelo Artur Soares Dias, Carlos Xistra e Jorge Sousa (os 3 árbitros mais utilizados pelo C. A. para definir quem é o campeão nacional), já com os restantes árbitros o Benfica conquistou em média 83% dos pontos possíveis em 296 jogos e o F. C. Porto conquistou 81% dos pontos possíveis em 293 jogos.

Artur Soares Dias, Carlos Xistra e Jorge Sousa, são os 3 árbitros entre todos os que estão em atividade, que garantem maior vantagem arbitral ao F. C. Porto em relação ao Benfica. Incompreensivelmente são também, os 3 árbitros mais vezes nomeados para jogos, dos candidatos ao titulo nas últimas 12 épocas (controlaram cerca de 1/4 dos jogos dos 2 candidatos ao titulo), além disso apitaram os 2 confrontos diretos entre os principais candidatos ao titulo nesta época 2019/20 e também já tinham apitado os 2 clássicos na época 2017/18 no último titulo conquistado pelo F. C. Porto. A melhor forma do C. A. garantir o titulo para o F. C. Porto, é nomear sistematicamente estes 3 árbitros com um histórico francamente favorável ao F. C. Porto (quer pelo rendimento pontual médio, quer pelos penaltis assinalados)!

Artur Soares Dias, Carlos Xistra e Jorge Sousa, nestas 12 épocas, apitaram 88 jogos do F. C. Porto (permitiram ao clube conquistar 78% dos pontos possíveis nesses jogos) e 85 jogos do Benfica (permitiram-lhe conquistar apenas 66% dos pontos possíveis nesses jogos). Ao concederem ao F. C. Porto um saldo favorável de 24 penaltis e ao Benfica de apenas 1 em oitenta e tal jogos, demonstram claramente de que aos seus olhos, o Benfica não tem condições arbitrais, para ser campeão em Portugal, afinal de contas são estes 3 árbitros que, controlaram cerca de 1/4 dos jogos do F. C. Porto e do Benfica nas últimas 12 épocas.

Em conjunto, Artur Soares Dias, Carlos Xistra e Jorge Sousa nestas 12 épocas, assinalaram 90 penaltis favoráveis aos 4 candidatos ao titulo, distribuídos da seguinte forma:
  1. Concederam 29 penaltis favoráveis ao F. C. Porto, é o principal candidato aos seus olhos.
  2. Concederam 27 penaltis favoráveis ao Sporting, é o 2º candidato com mais penaltis favoráveis.
  3. Concederam 20 penaltis favoráveis ao Braga, é o 3º candidato com mais penaltis favoráveis.
  4. Concederam 14 penaltis favoráveis ao Benfica, é claramente o candidato com piores condições arbitrais. Os dirigentes do C. A. acreditam mesmo que, o Benfica é o candidato ao título que obriga os seus adversários a cometer menos falta na sua área defensiva? Dos 90 penaltis favoráveis aos candidatos que assinalaram apenas 14 foram para o Benfica (16% do total dos penaltis que favoreceram os candidatos, enquanto o F. C. Porto usufruiu de 32% desses penaltis favoráveis que assinalaram). Este dado estatístico já é difícil de compreender, mas o que é ainda mais desastroso para o rendimento desportivo, é constatarmos que, estes 3 árbitros nestas últimas 12 épocas assinalaram 53 penaltis desfavoráveis aos 4 candidatos (puniram o Benfica com 13 penaltis desfavoráveis, o Sporting com 12 penaltis desfavoráveis, o Braga com 23 penaltis desfavoráveis e o F. C. Porto com apenas 5 penaltis desfavoráveis). Ou seja, apenas 5 dos 53 penaltis com que castigaram os 4 candidatos, puniram o F. C. Porto (assim sendo, apenas 9% dos 53 penaltis desfavoráveis penalizaram o F. C. Porto, enquanto 25% dos penaltis desfavoráveis penalizaram o Benfica).
Assim em resumo, temos que nestas últimas 12 épocas, os 3 árbitros mais vezes utilizados pelo C. A., para a definição de quem será o campeão nacional, concederam aos seguintes condições arbitrais aos 4 candidatos ao titulo:
  1. Concederam ao F. C. Porto a oportunidade de usufruir de um saldo favorável de 24 penaltis. É destacadamente o clube com melhores condições arbitrais.
  2. Concederam ao Sporting a oportunidade de usufruir de um saldo favorável de 15 penaltis. Ainda assim, é uma diferença de 9 penaltis para o F. C. Porto.
  3. Concederam ao Benfica a oportunidade de usufruir apenas de um saldo favorável de 1 penalti. Se são estes os 3 árbitros que apitam a maioria dos jogos entre os candidatos, então o Benfica, com um saldo de 23 penaltis inferior ao F. C. Porto, só pode ter resultados bastante fracos nesses jogos arbitrados por estes 3 árbitros mais utilizados pelo Conselho Arbitragem.
  4. Concederam ao Braga apenas um saldo desfavorável de 3 penaltis. Se são estes os 3 árbitros que apitam a maioria dos jogos entre os candidatos, então o Braga só pode ter resultados bastante fracos nesses jogos apitados por estes 3 árbitros.
Aos olhos do Artur Soares Dias, Carlos Xistra e Jorge Sousa é por demais evidente que o Benfica e o Braga, não tem condições arbitrais para conquistarem campeonatos em Portugal, competido contra um F. C. Porto que usufrui com eles, de muitos mais penaltis. Uma diferença de 23 penaltis em oitenta e tal jogos é algo que nunca deveríamos encontrar, entre 2 clubes que lutam pelos mesmos objetivos, em condições arbitrais de normalidade. É impossível um clube conseguir conquistar mais pontos que o rival, que usufrua de mais 23 penaltis favoráveis em oitenta e tal jogos! Para que fique claro, todos sabemos que na situação inversa, ou seja, com o F. C. Porto a ter uma desvantagem de 23 penaltis para o Benfica, Sporting ou Braga, nunca conseguiria conquistar mais pontos sequer que, o Sporting ou Braga, quanto mais em relação ao Benfica que tem tido nesse período plantéis que tem conquistado em média 80% dos pontos possíveis. 

Nestas últimas 12 épocas, em conjunto Artur Soares Dias, Carlos Xistra e Jorge Sousa obrigaram o Benfica a perder 86 pontos em 85 jogos, enquanto o F. C. Porto apenas perdeu 58 pontos nos 88 jogos que apitaram. Perdeu 58 pontos, mas estes 3 árbitros tomaram decisões arbitrais relevantes, no sentido de criar condições para que, o F. C. Porto não perdesse 15 desses 58 pontos perdidos, ou seja, aproveitando os penaltis e expulsões que concederam, o F. C. Porto poderia ter conquistado 221 pontos, em vez de, 206 pontos oficiais nesses 88 jogos apitados por estes 3 árbitros mais utilizados (84% dos pontos possíveis). Se o F. C. Porto tivesse aproveitado os 2 penaltis favoráveis que, Carlos Xistra concedeu na 17ª jornada, não teria perdido por 2-1 com o Braga (teria conquistado +3 pontos com esses 2 penaltis), se tivesse convertido o penalti concedido pelo Carlos Xistra na 27ª jornada, teria conquistado +2 pontos, se tivesse aproveitado a superioridade numérica concedida pelo Jorge Sousa no clássico da 24ª jornada da época 2018/19 teria conquistado +3 pontos, se tivesse aproveitado a superioridade numérica concedida pelo Jorge Sousa no clássico da 13ª jornada da época 2017/18 teria conquistado +2 pontos, se tivesse conseguido aproveitar a superioridade numérica concedido pelo Jorge Sousa na 2ª jornada da época 2008/09 teria conquistado +2 pontos, se tivesse aproveitado a superioridade numérica concedida pelo Artur Soares Dias na 31ª da época 2018/19 teria conquistado +2 pontos, tivesse conseguido manter o 1-1  que obteve de penalti na 32ª jornada 2015/16 teria conquistado +1 ponto. Como se pode ver, estes 3 árbitros mais utilizados pelo C. A. garantem uma clara vantagem arbitral para o F. C. Porto, aos seus olhos só o F. C. Porto pode ser campeão em Portugal. Pretendendo-se fazer do F. C. Porto campeão, apenas temos que garantir que apitam cerca de 1/3 dos jogos dos candidatos ao título, foi o C. A. fez nesta época 2019/20 em que apitaram 32% dos jogos envolvendo o F. C. Porto e Benfica e já tinha feito o mesmo, no ano do último título do F. C. Porto (apitaram 34% dos jogos envolvendo o F. C. Porto e Benfica). Estas foram as 2 únicas épocas em que o C. A.  se sentiu na necessidade de utilizar estes 3 árbitros em 1/3 dos jogos dos principais candidatos de forma a garantir quem seria o campeão, nas restantes épocas no máximo estes 3 árbitros controlavam apenas 1/4 dos jogos que definem o campeão em cada época. Outra curiosidade é constatarmos que nos primeiros 6 anos desta analise, apenas em 2008/9 estes 3 árbitros foram nomeados para 25% dos jogos dos 2 principais candidatos ao titulo (sem surpresa, o campeão desse ano foi o F. C. Porto), já nos últimos 6 anos (reinado do Fontelas Gomes), estes árbitros recorrentemente tem sido nomeados para 25% ou mais dos jogos, envolvendo o F. C. Porto e Benfica. Qual é a necessidade de condicionar a luta do titulo preferencialmente a apenas 3 árbitros? Será porque estes 3 árbitros, garantem 23 penaltis de diferença  favorável ao F. C. Porto?

Ao consultar os dados estatísticos destes 3 árbitros, constatamos que aos seus olhos, o Benfica nunca teve um plantel capaz de obrigar os seus adversários a cometer mais de 1 penalti por época, com a excepção da extraordinária 1ª época de Jorge Jesus no Benfica, em que usufruiu de um saldo de 2 penaltis (2009/10). Já ao F. C. Porto, estes 3 árbitros mais utilizados pelo C. A. concederam um saldo favorável de 8 penaltis em 2019/20 (obviamente fará Porto campeão), de 5 em 2012/13 (obviamente fez do Porto campeão), de 4 em 2018/19, de 3 em  2015/16, de 2 em 2008/09 (obviamente fez do Porto campeão). Isto evidencia uma tendência clara independentemente de quem constitui o plantel do F. C. Porto e Benfica, por norma os penaltis assinalados por estes 3 árbitros que decidem o campeão, favorecem sempre o F. C. Porto. E nota-se que quanto mais forte tem sido o Benfica, nos últimos anos, maior tem sido a necessidade de dar vantagem arbitral, assinalando penaltis favoráveis ao F. C. Porto, só nas 2 últimas épocas criaram uma diferença de 12 penaltis favoráveis ao F. C. Porto os restantes 11 penaltis de diferença foram acumulados nas 10 épocas anteriores. Nas primeiras 6 épocas, o C. A. apenas recorria em média por 11 vezes por época, aos serviços destes 3 árbitros para os jogos dos 2 candidatos ao titulo, já nas últimas 6 épocas teve a necessidade de recorrer aos serviços destes 3 árbitros, em média 18 vezes por época para definir o campeão nacional. Sempre que controlaram 20 ou mais jogos dos 2 candidatos, acabaram fazendo, o F. C. Porto campeão nessa época. Porque razão, o Fontelas Gomes teve a necessidade de aumentar, significativamente a utilização destes 3 árbitros na definição do campeão nacional, se não foi por reconhecer que ultimamente, o Benfica tem tido planteis bastante superiores aos do F. C. Porto? O C. A. sabe perfeitamente que, são os únicos árbitros capazes de garantir os 23 penaltis de diferença entre estes rivais, sabem que com estes 3 árbitros só o F. C. Porto pode ser campeão em Portugal!

Este é o quadro que discrimina o rendimento médio do Benfica e do F. C. Porto com estes 3 árbitros mais vezes utilizados pelo C. A. comparando-o com o rendimento com todos os restantes árbitros.

O rendimento médio do Benfica nos jogos sem estes 3 árbitros mais utilizados pelo C. A., tem sido na sua esmagadora maioria superior aos 80% que definem as boas equipas, os planteis do Benfica em 2015/16 (conquistou 94% em 28 jogos sem os 3 árbitros),  em 2009/10 (conquistou 92% em 21 jogos sem esses 3 árbitros), em 2012/13 (89%), em 2014/15 (86%),  em 2017/18 (86%), em 2018/19 (85%),  em 2013/14 (84%), 2019/20 (conquistou 83% dos pontos possíveis em 22 jogos sem os 3 árbitros), em 2016/17 (82%) e em 2011/12 (81%), mas apesar de ter estas 10 épocas globalmente francamente boas (a época 2018/19 também foi bastante boa com os 3 árbitros em 2018/19), apenas conseguiu conquistar 6 campeonatos nas últimas 12 épocas e não 10 campeonatos, como seria expectável. Constata-se que, com a arbitragem dos 3 árbitros mais utilizados pelo C. A. para se decidir quem é o campeão, o Benfica só por uma única época conseguiu conquistar mais de 80% com estes 3 árbitros (na época 2018/19 e obviamente acabou sendo o campeão), já o F. C. Porto normalmente obtêm um rendimento médio muito bom com estes 3 árbitros, em 6 épocas obteve até mais do que os 80% que é o rendimento médio geral do clube nas últimas 12 épocas (mesmo com 29 dos 88 jogos do F. C. Porto que apitaram, sido confrontos contra os outros 3 candidatos ao titulo, ou seja, mesmo sendo 1/3 desses jogos contra os rivais diretos na luta pelo título), pois:
  • Na época 12/13, permitiram ao F. C. Porto conquistar 100% dos pontos nos 6 jogos que apitaram (acabou campeão nessa época), 
  • Na época 2008/09, permitiram ao F. C. Porto conquistar  89% dos pontos nos 6 jogos que apitaram (acabou campeão nessa época), 
  • Na época 2017/18, permitiram ao F. C. Porto conquistar  88% dos pontos nos 11 jogos que apitaram (acabou campeão nessa época), 
  • Na época 2011/12, permitiram ao F. C. Porto conquistar  83% dos pontos nos 4 jogos que apitaram (acabou campeão nessa época), 
  • Na época 2010/11, permitiram ao F. C. Porto conquistar  81% dos pontos nos 7 jogos que apitaram (acabou campeão nessa época), 
  • Na época 2009/10, permitiram ao F. C. Porto conquistar 78% dos pontos possíveis em 4 jogos, mas também como só controlaram 4 jogos, não conseguiram fazer desse F. C. Porto campeão. É a única temporada em que, estes 3 árbitros permitiram um grande rendimento médio ao F. C. Porto, mas tal não chegou para ser campeão, em todas as outras 5 ocasiões, o F. C. Porto acabou mesmo sendo campeão. Estes 3 árbitros são a maior força do F. C. Porto!

1 comentário:

Luis disse...

Simplesmente espectacular este post poe a nu a vergonha que é o futebol português,e a corrupção do f.c.das putas .