sexta-feira, 29 de maio de 2020

Pedro Proença - sinais evidentes de que não serve para dirigir a Liga Portuguesa

Para ser presidente de uma Liga Profissional, a principal virtude tem de ser a equidistância em relação a todos os competidores.

Não é aceitável, alguém que não consegue garantir isso, estar na presidência, tal como Pedro Proença.

Estamos a falar de uma Liga Portuguesa, em que nas 12 últimas temporadas, só o Benfica e o F. C. Porto foram consagrados campeões. No agregado geral, estas 2 principais equipas portuguesas  conseguiram exactamente os mesmos 900 pontos em 374 jogos, ou seja conquistaram em média 80% dos pontos possíveis. Este é o rendimento médio expectável para se ser campeão em Portugal, sempre que uma delas tem um desempenho 10% abaixo do que é o desempenho normal de um verdadeiro candidato ao título, a própria massa adepta desse clube obrigará que haja mudanças no clube, de jogadores, ou de treinadores e até da direcção em casos extremos de incompetência, diferenças superiores a 15%. Esse é o efeito, que provocará naquele que ficar em 2º, caso num campeonato de 34 jornadas, o campeão conquistar 82 pontos (80% dos pontos possíveis), mas a 2ª melhor equipa apenas conseguir conquistar 71 pontos (70% dos pontos possíveis). Diferenças superiores a 10% entres as 2 principais equipas são pois inaceitáveis, até porque em geral estas 2 equipas tem tido um rendimento muito similar no agregado destas últimas 12 épocas.

Há 4 hipóteses possíveis para os responsáveis que gerem os destinos da competição profissional:
  1. A solução ideal é garantir que todos os clubes são tratados da mesma forma, garantir que não existe nenhum clube que sistematicamente tenha um arbitro favorável a controlar os seus jogos mais difíceis. Se os responsáveis máximos da Liga tivessem a preocupação de garantir equidade entre as equipas, concedendo as mesmas condições arbitrais para ambas, logo o sucesso desportivo não estaria condicionado pela arbitragem, 100% dos árbitros nomeados para apitar o grande Clássico seriam elementos equidistantes aos 2 clubes, seriam árbitros com os quais, nenhum destes clubes obteria um rendimento médio superior ao do seu principal rival em mais de 10%.
  2. Se os dirigentes não conseguem se abstrair dos seus interesses particulares, então há recorrer ao sorteio dos árbitros de forma a garantir assim, condições competitivas muito semelhantes para ambas as equipa, ao menos assim seria muito improvável de acontecer sucessivamente a mesma equipa ter a sorte de contar com árbitros que lhe são favoráveis. Sorteando os árbitros para apitar estas 2 equipas o mais provável seria encontrarmos em 80% das nomeações para apitar o Clássico entre o Benfica e o F. C. Porto, árbitros com os quais os 2 clubes tem um rendimento pontual médio muito semelhantes, em que não existe mais 10% de diferença no rendimento pontual médio dos 2 clubes com esse arbitro. 
  3. Os dirigentes serem maioritariamente de um determinado clube, por exemplo do Benfica ou do F. C. Porto, mas mesmo assim, conseguirem garantir uma certa equidade na competição que tem a obrigação de defender, protegendo-a das tentativas de viciação, envidando esforços para elevar a qualidade do produto futebol que estão a fornecer ao mercado (só assim defendem os interesses dos adeptos consumidores desta industria do espectáculo e entretenimento).
  4. Os dirigentes serem maioritariamente de um determinado clube, F. C. Porto e são incapazes de fomentar uma competição saudável entre as equipas, estão sistematicamente a conceder vantagens arbitrais ao F. C. Porto. Os dirigentes estão constantemente a nomear para os jogos que definem quem é campeão, os árbitros que claramente evidenciam uma tendência favorável ao F. C. Porto. Só com evidente falta de condições equivalentes entre os candidatos ao titulo podemos, então verificar que em 19 das últimos 24 clássicos foram apitados pelo BANDO DOS 5, árbitros com os quais só o F. C. Porto poderia ter sido campeão em Portugal nos últimos 12 campeonatos. Já vimos que este BANDO DOS 5, controlou cerca de 80% dos jogos em que o F. C. Porto enfrentou a única equipa que tem tido um rendimento equiparável ao seu neste período, estes 5 árbitros apitaram também 45 dos 70 confrontos directos do F. C. Porto com os outros 3 candidatos ao título (Benfica, Sporting e Braga), ou seja 64% dos jogos contra equipas com semelhantes objectivos na Liga. É uma grande vantagem para o F. C. Porto ter nestes jogos que definem o campeão a serem controlados pelo BANDO DOS 5, é que com estes 5 árbitros, o F. C. Porto nas últimas 12 épocas conquistou 78,4% dos pontos possíveis em 111 jogos. Aos olhos do BANDO DOS 5, o F. C. Porto não teve rival em Portugal nas últimas 12 épocas, pois apenas permitiram ao Benfica conquistar 61,8% dos pontos possíveis em 102 jogos e ao Sporting conquistar 61,8% dos pontos possíveis em 109 jogos. Em mais de 100 jogos apitados de cada candidato ao titulo, o BANDO DOS 5, garantiu ao F. C. Porto uma vantagem média superior a 17% em relação aos outros 2 grandes clubes nacionais. É uma enorme diferença, é evidente que Olegário Benquerença, Pedro Proença, Jorge Sousa, Artur Soares Dias e Carlos Xistra ao garantirem que em Portugal uma diferença tal que, em Portugal só o F. C. Porto conseguiria ser campeão nas últimas 12 épocas. O Benfica apenas consegue agora conquistar alguns campeonatos, pois o BANDO já não está completo, felizmente para a competitividade da Liga, Olegário Benquerença e Pedro Proença ja se reformaram. Este BANDO DOS 5 quer nos fazer crer que todos os outros candidatos ao titulo são verdadeiros incompetentes comparativamente ao F. C. Porto, o clube não tem tido competição nas últimas 12 épocas, aos olhos do BANDO DOS 5.

Eis o quadro resumo dos dados estatísticos do F. C. Porto, Benfica e Sporting com o BANDO DOS 5

É evidente que o BANDO DOS 5 a quem deram a responsabilidade de dirigir 80% dos confrontos directos entre as 2 únicas equipas que conquistaram campeonatos nas últimas 12 épocas, não é equidistante. Aos olhos destes 5 árbitros, são assinalados constantemente penaltis favoráveis ao F. C. Porto e quase nunca o clube é punido com penaltis desfavoráveis (5 no total em 111 jogos, sendo que por exemplo o Artur Soares Dias assinalou 1 já foi aos 89 minutos de um jogo em que F. C. Porto estava a vencer por 3-0). Agregando as 12 épocas, vemos que, com a arbitragem do BANDO DOS 5, o F. C. Porto usufruiu de um saldo favorável de 29 penaltis, o Sporting de 13 penaltis favoráveis e o Benfica de apenas 2 penaltis favoráveis. É evidente que nos jogos controlados pelo BANDO DOS 5 só poderia haver um campeão em Portugal, o F. C. Porto!
Alguém acredita que em condições arbitrais normais, entre 2 equipas que lutem ombro a ombro pelos mesmos objectivos, pode acontecer uma delas usufruir de mais de 27 penaltis de que o seu principal rival em cento e poucos jogos. 27 penaltis, diferenças tão grandes em pouco mais de 100 jogos, nem acontecem entre o melhor ataque e o 10º melhor ataque, quanto mais entre equipas tão semelhantes. Partindo do facto do Benfica em 102 jogos ter usufruído de menos 27 penaltis que o seu principal rival (o F. C. Porto), mantendo-se esta enorme diferença no número de penaltis com os quais cada um dos candidatos beneficia, isto daria para se extrapolar que a diferença seria de 99 penaltis, caso o BANDO DOS 5 tivesse apitado todos os 374 jogos do Benfica e do F. C. Porto. Obviamente ninguém duvida que, com 99 penaltis a mais para o F. C. Porto em 374 jogos, o campeão em Portugal, só poderia ser o F. C. Porto, tal é a influência arbitral do BANDO DOS 5 entre o F. C. Porto e o Benfica. 

Qualquer presidente responsável já teria reparado que é necessário acabar com a viciação que uma diferença de 27 penaltis entre 2 equipas semelhantes indicia. Estes árbitros nunca deveriam ser nomeados para dirigir clássicos, por exemplo, nesta temporada, não faz sentido nomear Artur Soares Dias, 6º classificado da época anterior (2018/9) e não premiar o 2º (João Pinheiro), 3º (Rui Costa), 4º (Nuno Almeida) e 5º (Tiago Almeida) classificados da época anterior com nenhum jogo grande do F. C. Porto. Salta a vista de todos que, os árbitros da A. F. Porto  são muito bem vistos por quem manda na Liga, devem ter um dom especial para ocuparem as primeiras posições, ocupam 3 das 6 primeiras posições, os outros árbitros mesmo que consigam boas classificações parece que só os da A. F. Porto é que são utilizados pelos dirigentes da Liga nos jogos que definem os campeões.

A bem da verdade desportiva tem de haver mudanças na Liga, os actuais dirigentes não se conseguem regenerar o Futebol Português.
Conhecendo os dados estatísticos, ainda haverá alguém com dúvidas, que o Pedro Proença não reúne condições de equidistância para representar o papel de presidente na Liga profissional de Futebol?

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