sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Nomeação do arbitro para o clássico

Se o critério for o da escolha de alguém experiente para este escaldante Clássico do futebol Português, o nomeado deve ser um dos 6 primeiros classificados da época passada, Jorge Sousa, Artur Soares Dias, Carlos Xistra, Bruno Paixão, Nuno Almeida ou Hugo Miguel. Além destes 6 que pelo desempenho mais recente reúnem mais condições para dirigir este clássico, ainda podemos alargar o leque até a um leque total de 10 potenciais candidatos, ao acrescentarmos os nomes de João Capela, Vasco Santos, Manuel Mota e Bruno Esteves. 

Ainda não é do conhecimento público quem será o arbitro do próximo F. C. Porto-Benfica. 

Quem terá sido o escolhido pelo Conselho de Arbitragem? Os dados estatísticos das últimas 10 épocas revelam que os árbitros mais equidistantes em relação ao F. C. Porto e o Benfica são o Nuno Almeida, Vasco Santos, Hugo Miguel e o Artur Soares Dias, por essa ordem. 

Dada a importância do jogo seria uma grande surpresa a nomeação de um jovem arbitro para este jogo de 01/12/2017. Não é expectável que o Conselho de arbitragem inclua no lote de potenciais nomeáveis os jovens árbitros internacionais, Tiago Martins ou Fábio Veríssimo, apesar de serem elementos que estão agora a despontar na nossa arbitragem.

Cada um destes 2 clubes obtiveram com cada um dos 10 árbitros com reais possibilidades de apitar este clássico, um rendimento médio diferente, rendimento esse que pode diferir da média geral da equipa positivamente ou pela negativa. Já sabemos que no agregado dos últimos 10 campeonatos, o Benfica e o F. C. Porto conquistam em média aproximadamente 80% dos pontos disputados com todos os árbitros. Existem árbitros com os quais o rendimento médio do Benfica e do F. C. Porto foram bastante diferentes nas últimas 10 épocas, apesar do rendimento médio dos 2 clubes com todos os árbitros ter sido muito semelhante, ou seja, existem árbitros em que é evidente que diferenciam estes 2 clubes. Todos sabemos que foram estes 2 clubes que repartiram entre si os títulos de campeão nos últimos 10 anos. O rendimento de um clube nunca devia variar muito, pelo simples facto de ser um determinado arbitro a dirigir o seu jogo, sempre que tal acontece é porque existe influência arbitral nesses jogos dirigidos. É por acreditarmos nisso, que desde sempre definimos os 20% de diferença como a tolerância máxima com que um arbitro em concreto pode obrigar um clube a obter um rendimento inferior ao que tem sido o seu rendimento médio com todos os árbitros nas últimas 10 temporadas, mais do que isso é um sinal claro que que esse arbitro não reúne condições para apitar esse clube. Felizmente em todo o quadro de árbitros da Liga Profissional, com mais de 10 jogos arbitrados de um clube, somente encontramos um único árbitro nessa circunstância. 

Estamos a falar do Jorge Sousa, cujos dados estatísticos a muito tempo evidenciam, que é um arbitro que não reúne condições para dirigir jogos importantes do Benfica, pois o rendimento médio do clube com todos os árbitros nos últimos 10 campeonatos, foi o de conquistar 80% dos pontos disputados, mas nos jogos arbitrados pelo Jorge Sousa, o clube baixa o seu rendimento médio para apenas 59% dos pontos disputados. Só para se ter uma ideia da anormalidade estatística que é o Benfica apenas ter conquistado 59% dos pontos possíveis nos 22 jogos dirigidos pelo Jorge Sousa nos últimos 10 campeonatos, podemos afirmar que qualquer jogo arbitrado pelo Jorge Sousa, independentemente do nome do adversário é um jogo para o Benfica mais difícil de vencer do que um jogo contra o Sporting (pois, nos 18 confrontos diretos com o Sporting nas últimas 10 épocas, o Benfica conquistou 65% dos pontos), ou contra o Braga, o Guimarães ou o Marítimo! Nesse período de 10 épocas, o Benfica conquistou 72% dos pontos disputados em 19 jogos contra o Braga, 81% dos pontos disputados em 19 jogos contra o Guimarães e 82% dos pontos disputados em 19 jogos contra o Marítimo! Arbitro nenhum no campeonato Português deve ser um obstáculo maior que o próprio Sporting, que é um dos crónicos candidatos ao título!

Podemos ver no quadro seguinte, os 10 potenciais árbitros a ser nomeados para o próximo clássico F. C. Porto-Benfica, ordenados do mais favorável para o F. C. Porto ao menos favorável ao F. C. Porto, para esse confronto direto com o Benfica.

Uma coisa é verdade, se o Conselho de Arbitragem está a procura de um arbitro com histórico equidistante, então existem 2 que tem de ser riscados desta lista de 10 árbitros, o Jorge Sousa e o João Capela que estão nos extremos opostos, pois dos árbitros com mais de 10 dirigidos foram os que maiores diferenças estabeleceram entre o rendimento do F. C. Porto e o do Benfica. A bem do futebol, Jorge Sousa, não! João Capela, não!
  • Se o escolhido for o Jorge Sousa, então inexplicavelmente será nomeado o arbitro com o qual, estatisticamente existe a maior diferença favorável ao F. C. Porto, conclusão que chegamos quando comparamos o rendimento médio do F. C. Porto ao do Benfica nas últimas 10 épocas com esse arbitro. 
  • Se o escolhido for o João Capela, então inexplicavelmente será nomeado o arbitro com o qual, estatisticamente existe a maior diferença favorável ao Benfica, conclusão que chegamos quando comparamos o rendimento médio do F. C. Porto ao do Benfica nas últimas 10 épocas com esse arbitro.


Como se vê para os clubes não é indiferente o arbitro a nomear para esse jogo. 

Será que teremos um arbitro equidestante nomeado para este clássico?

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