terça-feira, 18 de março de 2014

INFLUÊNCIA ARBITRAL NO 3º TERÇO DO CAMPEONATO

AS DECISÕES ARBITRAIS INFLUENCIAM O RENDIMENTO DESPORTIVO!
Sim ou não? Os números indiciam que as equipas quando beneficiam de mais penaltis e expulsões favoráveis por coincidência também conseguem obter melhores resultados desportivos.

Desde a 2009/10 até à 23ª jornada de 2013/14, ou seja, nas 5 épocas com Jorge Jesus no comando técnico da equipa do Benfica, oficialmente o rendimento desportivo do Benfica foi inferior ao do Porto em 8 pontos, sendo que teve de competir nesses 143 jogos com uma desvantagem de 10 decisões arbitrais (beneficiou de menos 8 penáltis e 2 expulsões que o F.C. Porto). Em termos objetivos constata-se que sem as decisões arbitrais favoráveis o F.C. Porto conquistaria menos 29 pontos que os 351 pontos oficiais ganhos e o Benfica menos 10 pontos que os 343 pontos oficiais ganhos, pois esses são os pontos acrescentados após uma expulsão e através de um último golo de penalti.

Atenção, meus amigos! Se agregarmos somente os jogos do 1º terço e 2º terço dos últimos 5 campeonatos, constatamos que nesses 100 jogos o Benfica beneficiou de mais 2 decisões arbitrais favoráveis que o F.C. Porto e consequentemente também conseguiu conquistar mais 5 pontos que o F.C. Porto nesses 100 jogos, pois o Benfica nesse período conquistou 247 pontos (82% dos pontos em disputa) e o F.C. Porto conquistou 242 pontos (81% dos pontos em disputa).

Não é de estranhar haver um grande equilíbrio pontual entre estas 2 equipas, quando agregamos os jogos do 1º e 2º terço (100 jogos), uma vez que também apresentam um número muito aproximado de decisões arbitrais com que competiram:
  • Benfica com saldo de 19 penáltis favoráveis e 14 expulsões favoráveis.
  • F.C. Porto com saldo de 20 penáltis favoráveis e 11 expulsões favoráveis 
Nos 43 jogos já disputados do último terço, ou seja, nestas 10 partidas do 3º terço de 2009/10, 2010/11, 2011/12, 2012/13 e das 3 jornadas já disputada de 2013/14, o saldo de decisões arbitrais destes 2 clubes foi o seguinte:
  • Benfica com saldo de 6 penaltis favoráveis e 1 expulsão favorável.
  • F.C. Porto com saldo de 14 penaltis favoráveis e 5 expulsões favoráveis.
Esta enorme diferença em termos de penaltis e expulsões explicam e muito o porquê de o F.C. Porto ter conquistado 3 campeonatos enquanto que o Benfica apenas conquistou 1 dos campeonatos já concluídos. Há quem falaciosamente queira fazer crer que o Benfica não ganhou mais títulos por incompetência do Jorge Jesus, incompetência que o numero de vitorias nas competições europeias claramente não demonstram, ou ai devem ser os árbitros europeus que não sabem como diminuir o rendimento médio do Benfica tal como fazem o Olegário Benquerença (com o qual conquista -51% dos pontos que o rendimento médio do clube), o Pedro Proença (conquista -40% que o rendimento médio do clube) ou o Jorge Sousa (conquista -30% que o rendimento médio do clube). Para o Benfica qualquer um destes 3 árbitros é um obstáculo maior que os seus principais rivais na competição, o F.C. Porto, Braga e o Sporting, pois nas últimas 6 épocas, quando analisamos os resultados nos 34 jogos contra estas equipas candidatas ao titulo, verificamos que o Benfica conquistou oficialmente nesses jogos grandes, 59 pontos (58% dos pontos em disputa) e se não houvesse nenhum ponto acrescentado/perdido com influência arbitral direta conquistaria 67 pontos (66% dos pontos em disputa).

Entre estas duas equipas a grande diferença em termos de decisões arbitrais ocorreu nos jogos do 3º terço, em que, em apenas 43 jogos, o F.C. Porto conseguiu beneficiar de mais 12 decisões arbitrais favoráveis (8 penáltis e 4 expulsões) que o Benfica e consequentemente conseguiu conquistar também mais 13 pontos, pois o F.C. Porto nos jogos de ultimo terço nas últimos 5 épocas conquistou 109 pontos (87% dos pontos em disputa) e o Benfica conquistou 93 pontos (apenas 77% dos pontos em disputa, coincidentemente o 3º terço é o período em que o Benfica beneficia de menos decisões arbitrais favoráveis e também de menor rendimento pontual médio, neste último terço teve um saldo favorável de apenas 7, quando nos jogos do 1º terço e 2º terço tinha competido com um saldo de 16 e 17 decisões arbitrais favoráveis respetivamente).
Será pura coincidência como alguns nos querem fazer crer ou será muito para mais que uma simples coincidência como muitos já acreditam, mesmo antes de terem o cuidado de analisar com objetividade os números totais das decisões arbitrais que cada equipa beneficiou e o efeito direto que essas decisões arbitrais tiveram nos pontos acrescentados com influência arbitral.





Como o F.C. Porto já beneficiou de mais 12 decisões arbitrais que o Benfica nos 43 jogos do 3º terço na era Jorge Jesus, seria de bom tom que os senhores que comandam a arbitragem em Portugal não lhe obriguem a jogar estas 7 partidas do último terço que faltam de modo a que no final desta época a desvantagem de decisões arbitrais em relação ao F.C. Porto não seja superior a 12 em 50 jogos. 8 penaltis e 4 expulsões já será uma enorme diferença para apenas 50 jogos, convenhamos!

Uma outra curiosidade é constar que se não houvesse nenhum último golo de penalti com influência direta na repartição final dos pontos, nem houvesse nenhum ponto acrescentado/perdido após uma expulsão, só pelo seu rendimento normal sem nenhum ponto acrescentado com influência arbitral direta, nos 143 jogos analisados o BENFICA CONQUISTARIA 333 PONTOS E O F.C. PORTO 322 PONTOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA.

Só para que conste da interferência que o tipo de arbitragem pode provocar no rendimento de uma equipa, por exemplo o Pedro Proença não revela condições para voltar a arbitrar jogos do Benfica no último terço. Este arbitro em 11 jogos do Benfica dirigidos, o saldo de decisões arbitrais foi de (-2) decisões arbitrais desfavoráveis ao Benfica enquanto que nos 15 jogos que arbitrou do F.C. Porto, este clube beneficiou de um saldo de 11 decisões arbitrais favoráveis. Esta enorme diferença no numero de decisões arbitrais favoráveis com que dirigiu estas duas equipas explicam porque o F.C. Porto conquistou 69% dos pontos em disputa nos jogos arbitrados pelo Pedro Proença e o Benfica inexplicavelmente apenas conquistou 39% dos pontos em disputa com o mesmo arbitro nas últimas 6 épocas enquanto que com todos os outros árbitros em média conquista 80% dos pontos em disputa. Alguém consegue explicar como um arbitro internacional consegue fazer uma com que uma equipa que em 30 jogos conquista em média 70 pontos passe a conquistar apenas 35 pontos se mantivesse esses 39% de aproveitamento nos 30 jogos do campeonato.

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