Neste Mundial foi adoptado o recurso a meios tecnológicos na analise de fora de jogo semiatomatico, retirando assim a subjetividade humana na aplicação das leis do jogo. Segue-se a tecnologia utilizada.
Queremos limitar o tempo e ser mais precisos, reduzir o erro humano”, explicou Pierluigi Collina.
Logo no 1º jogo do Mundial ficou demonstrado a mais-valia desta nova derramenta para a verdade desportiva, aos 3 minutos a bola foi introduzida na baliza, esse golo viria a ser anulado prontamente pelo VAR. A nova tecnologia de fora de jogo semiautomático envolve 12 câmaras, sensores dentro da bola a definir o momento do passe e a informação se está em jogo ou não é enviada ao VAR em tempo real, os técnicos do VAR revêem o lance e detetado o fora de jogo o arbitro é avisado.
Se no 1º jogo do Mundial foi facil comprovar o fora de jogo, já no Argentina 1 - Arabia Saudita 2, humanamente é mesmo muito dificil de poder percepcionar se o jogador da Argentina estava ou não em fora de jogo aos 34 minutos, quando foi invalidado o 2º golo da Argentina, como se vê nestas imagens.
Só mesmo uma máquina pode tomar uma decisão num casos destes sem que haja suspeições de tentativa de viciação de um resultado desportivo. Sendo a maquina em tempo real a alertar, OK.
Este é daqueles fora de jogo que só mesmo uma máquina podem efetivamente assinalar.
Isto, acreditando que os pontos estão definidos de uma forma generica e se aplicam de igual forma no programa informático a todos os elementos que participam no jogo indepentemente das camisolas/clubes ou estatutos de cada jogador envolvido.
Este fora de jogo assinalado ao Lautauro Martinez faz-nos recordar o que se assistiu na Liga Portruguesa na época 2021/22, pois a vista de um comum mortal, não dá para detetar a parte do corpo do jogador que está em fora de jogo, como ninguém conseguiu mostrar a parte do corpo do Darwin em fora de jogo por 2 cm, 4 cm ou 6 cm, mesmo assim os golos foram anulados. Ao Darwin na época passada na Liga da VARgonha, foi anulado aos 51 minutos o 1-0 contra o FCP em pleno Estádio da Luz alegadamente por 2 cm, também lhe foi anulado no Dragão outro golo alegadamente por 4 cm e ainda teve outro golo anulado alegadamente por 6 cm em Alvalade. Foram 3 golos contra os rivais diretos anulados pelo VAR as ordens do Fontelas Gomes, ou seja, 3 golos em jogos de elevado grau de dificuldade, em que se retiram golos a um avançado sem que haja efetivamente uma máquina a definir com precisão o momento do passe e todos os pontos do corpo que podem jogar a bola nesse momento.
Nestes 3 golos, ao não ter existido uma decisão de fora de jogo semiautomatico, ficamos todos com a sensação, que a decisão final de assinalar fora de jogo ficou bastante dependente do momento que o VAR escolheu para parar a imagem como sendo o do exato momento do passe, agora sendo o programa informatico a definir em tempo real o momento do passe, elimina-se bastante a subjetivadade da vontade humana do VAR que tem de tomar a decisão final de anular ou validar o golo.
1 comentário:
Bendita a hora. Agora vamos ver quanto tempo leva a ser implementado de uma forma geral e principalmente cá em Portugal. Ainda deve demorar algum tempo, pois devem estar a tentar perceber alguma forma de ludibriar o sistema.
Era importante que o mesmo fosse auditável.
Assim caso se suspeitasse de algum enviezamento pelo árbitro ou VAR poder-se ia consultar o log da aplicação.
Isso sim é tecnologia que se quer, não é o VAR da forma como está, dependente da interpretação dos árbitros extra no Var no normalmente tendenciosos e corruptíveis. Sendo uma máquina e a mesma sendo auditável, não têm como fugir.
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