quinta-feira, 19 de maio de 2022

Basta!

Todos ficamos mais uma vez surpreendidos, ao vermos o Rui Costa castigado por reconhecer aquilo que todo o mundo tem obrigação de ter visto e dizer que, já Basta. Os Benfiquistas tem de dizer Basta!

Basta! Basta! Basta! Basta desta dualidade de critérios! Basta de viciação arbitral na Liga Portuguesa! Tenham vergonha e demitam-se! Fontelas Gomes! Pedro Proença! Fernando Gomes! Demitam-se! Se mesmo com os extraórdinários dados estatísticos acumulados das últimas épocas, não conseguem ver que algo está mal na Liga da VARgonha, só lhes resta a demissão. Já não se consegue que um adepto consiga acreditar que, os responsáveis pela Liga nacional procuram defender a verdade desportiva e a equidade na Liga Portuguesa como devia ser a sua obrigação. 


Basta comparar os dados estatísticos de penaltis das últimas 4 épocas, para se constatar que, o Benfica nas condições atuais em que é disputado a Liga Portuguesa, não tem as mínimas hipóteses de poder disputar o titulo com os seus 2 rivais. Nas últimas 4 épocas (136 jogos), o F. C. Porto usufruiu de um saldo favorável de 35 penaltis (47 favoráveis e 12 desfavoráveis), o Sporting usufruiu de um saldo favorável de 32 penaltis (44 favoráveis e 12 desfavoráveis), já o Benfica usufruiu de um saldo favorável de apenas 10 penaltis (25 favoráveis e 15 desfavoráveis). Como o Benfica com apenas 10 penaltis, pode competir com o F. C. Porto com 35 penaltis ou o Sporting com 32 penaltis? Como pode haver tamanha diferença de penaltis entre estas equipas, se em 136 jogos os 2 rivais do Benfica, mesmo com muito mais penaltis não conseguem marcar mais golos que os 321 marcados pelo Benfica. Que o Benfica foi colocado fora da luta pelo titulo ao ser privado de penaltis é a verdade.




Só diretamente com os penaltis que são assinaladas a favor de cada uma das equipas, vemos que nas últimas 4 épocas (136 jogos), os árbitros concederam ao F. C. Porto a oportunidade de acrescentar mais 52 pontos, concederam ao Sporting a oportunidade de acrescentar mais 48 pontos e concederam ao Benfica a oportunidade de acrescentar mais 24 pontos. É incompreensível, como pode haver somente 15 penaltis assinalados a favor do Benfica em que os pontos estão diretamente em jogo e serem assinalados 30 penaltis desses favoráveis ao F. C. Porto. Como entre equipas rivais, com os mesmos objetivos desportivos e praticamente com o mesmo saldo de golos nesses 136 jogos (FCP com um saldo positivo de 215 golos, o Benfica com um saldo positivo de 207 golos), uma delas pode usufruir do dobro de penaltis que podem influenciar diretamente os pontos conquistados.

Em condiçoes arbitrais normais, é estatisticamente inexplicável, como o Benfica sendo o melhor ataque das últimas 4 épocas, com 321 golos marcados teve apenas 25 penaltis assinalados a seu favor, quando o F. C. Porto usufruiu de 47 penaltis assinalados a seu favor para marcar 308 golos, o Sporting usufruiu de 44 penaltis para marcar 259 golos. O Benfica foi claramente o candidato com menos penaltis nas últimas 4 épocas em que o FCP venceu 2 campeonatos, o Benfica 1 e o Sporting 1, mas também já tinha sido aquele que usufruiu de menos penaltis nos 4 anos do Tetra (entre 2013/14 e 2016/17), se bem que neste período as diferenças entre as 3 equipas eram bem menores, pois no período do Tetra, o Benfica usufruiu de um saldo favorável de 20 penaltis, o F. C. Porto usufruiu de um saldo favorável de 25 penaltis e o Sporting usufruiu de um saldo favorável de 26 penaltis. Com penaltis mais ou menos equiparáveis foi possível ao Benfica conquistar um tetra campeonato. Nestas 4 épocas do Tetra, o Benfica marcou 304 golos (beneficiando de 29 penaltis), o FCP marcou 269 golos (beneficiando de 35 pontos) e o Sporting marcou 268 golos (beneficiando de 42 penaltis). Se o Benfica nem no período do Tetra, em que marcou mais 35 golos que todos os seus rivais, não conseguiu ser a equipa a usufruiu de mais penaltis em Portugal (em 136 jogos), como os responsáveis da Liga não enxergam que não existe equidade arbitral na Liga da VARgonha? 

Todos sabem qual é a equipa com menos penaltis assinalados a seu favor em Portugal, todos sabem qual é a equipa que teve mais golos anulados pelo VAR em Portugal nestá época, na época anterior, cenário que se vai repetindo época após época e fingem que não detectam nenhuma anomália arbitral que origine estes dados estatísticos tão vincados! A norma não pode ser, roubar os Benfiquistas! Basta!

5 comentários:

Anónimo disse...

O autor do blogue é sempre muito “criterioso” na escolha do período temporal, mas algo esquecido com os números que apresenta.

Isto para não falar de alguma “dificuldade” com operações aritméticas:

Aprendi que na escola primária que:

304 – 48 = a 256. O autor do blogue acha que não, que 304-48 = a 250
338-52 = a 286. O autor do blogue acha que não, que 338-52 = a 280
314-24 = a 290. O autor do blogue acha que não, que 314-24 = a 287.

Ou seja, os 7 pontos a mais que na sua contabilidade o Benfica deveria ter relativamente ao Porto serão, se as contas forem bem feitas, não 7 mas antes antes 4 pontos.

Mas esqueçamos esta parte e passemos aos “esquecimentos” do autor.

Não sei se repararam, mas o autor esqueceu-se de fazer a contabilidade dos pontos acrescentados decorrentes das expulsões.

Mas será mesmo esquecimento? Não, não é….

Acontece que se a contabilidade incluir os os pontos acrescentados com as expulsões, o Benfica deixa (no período temporal por ele escolhido) de ter mais 4 pontos que o Porto, para passar a ter menos 10 pontos.

O Sporting passaria dos 304 pontos para 264 pontos (menos 40 pontos)
O Porto passaria dos 338 pontos para 295 pontos (menos 43 pontos)
O Benfica passaria dos 314 pontos para 285 pontos (menos 29 pontos).

Esclarecedor, não é verdade?

Mas não posso deixar de notar que após tantos protestos contra a Liga da VARgonha, o autor do blogue não tenha escolhido um período temporal coincidente com as épocas em que o VAR está em funcionamento.

O VAR está em funcionamento desde 2017/2018 pelo que o normal seria que a análise temporal incidisse sobre as 5 épocas (17/18 a 21/22) de história do mesmo. Até porque este período temporal teria a vantagem adicional de incluir o período em que se iniciou um novo ciclo no futebol em Portugal (sem a hegemonia do Benfica decorrente dos 4 campeonatos consecutivos por ele conquistados).

E o que é que dizem os números destas 5 épocas (2017/18 e 2021/22)?

Os pontos conquistados pelo Sporting, Porto e Benfica foram respectivamente de 382, 426 e 395 pontos.

Os pontos acrescentados pelos penalties/expulsões ao Sporting, Porto e Benfica foram respectivamente de 43,47 e 44 pontos.

Ou seja, verifica-se uma quase igualdade na distibuição dos 134 pontos “ganhos” pelos 3 clubes.

32% dos 134 pontos foram para o Sporting , 35% foram para o Porto e 33% para o Benfica.

É caso para perguntar ao autor do blogue onde é que está a VARgonha?

Há um aspecto interessante a assinalar. O fim dos sucessivos campeonatos ganhos pelo Benfica coincide com a introdução do VAR.

Se eu alinhasse nas teorias conspirativas do autor do blogue, estaria tentado a dizer que com a introdução do VAR os jogos deixaram de ser apitados pelos “padres” escolhidos por alguns…

PS Uma nota final para referenciar que se nos jogos do Porto das últimas 4 épocas tivessem terminado com os resultados que ocorrriam no momento em que essas expulsões tiveram lugar, o Porto teria tido menos 33 pontos. E não os 52 referenciados pelo autor do blogue….

Anónimo disse...

Errata:

PS Uma nota final para referenciar que se nos jogos do Porto das últimas 4 épocas tivessem terminado com os resultados que ocorrriam no momento em que essas ocorrências (expulsões e/ou penalties) tiveram lugar, o Porto teria tido menos 33 pontos. E não os 52 referenciados pelo autor do blogue….

Anónimo disse...

2ª errata:

PS Uma nota final para referenciar que se nos jogos do Porto das últimas 4 épocas tivessem terminado com os resultados que ocorrriam no momento em que essas penalties tiveram lugar, o Porto teria tido menos 33 pontos. E não os 52 referenciados pelo autor do blogue….

Influência Arbitral disse...

A influência arbitral medida nesta publicação é sobre o efeito dos penaltis que são assinalados a favor de cada equipa que podem permitir acrescentar pontos diretamente. Assim, nas últimas 4 épocas:
* F. C. Porto usufruiu de 22 penaltis assinalados com o jogo empatado (22*2=44) e 8 penaltis assinalados quando estava a perder por 1 golo, logo 44+8=52. Ou seja, diretamente com a influência arbitral teve oportunidade de acrescentar 52 pontos.
* Sporting usufruiu de 21 penaltis assinalados com o jogo empatado (22*2=42) e 6 penaltis assinalados quando estava a perder por 1 golo, logo 42+6=48. Ou seja, diretamente com a influência arbitral teve oportunidade de acrescentar 48 pontos.
* Benfica usufruiu de 9 penaltis assinalados com o jogo empatado (9*2=18) e 6 penaltis assinalados quando estava a perder por 1 golo, logo 18+6=24. Ou seja, diretamente com a influência arbitral teve oportunidade de acrescentar 24 pontos.

Nesta publicação não se está a fazer a analise estatística das vezes que o penalti acabou mesmo sendo o último golo da equipa e que sem esse golo haveria alteração nos pontos conquistados, simplesmenre se está a analisar a sorte em usufruir de penaltis que podem dar pontos diretamente.

Anónimo disse...

O raciocício do autor do bloge é verdadeiramente extraordinário.

No seu critério é irrelevante se um penalty assinalado a favor de um clube é concretizado ou não.

Quando é assinalado um penalty a favor de um determinado clube, e quer seja concretizado ou não são, são sempre acrescentados pontos ao clube que dele beneficia (2 se o jogo estiver empatado ou 1 se o o clube em questão estiver a perder por apenas 1 golo).

Ou seja o autor (e utilizando a sua expressão) não analisa e quantifica golos e pontos resultantes de penalties convertidos mas antes acrescenta pontos em função da “sorte” que teve em ter visto assinalado um penalty a seu favor.

Refira-se que este critério desrespeita por completo o que o autor escreve no topo de todos os seus artigos.

Passo a citar: “Sempre que desse penalty resulte o último golo de uma equipa (PENALTY DECISIVO), objectivamente essa alteração no marcador final dependeu directamente dessa decisãoa arbitral”

É caso para dizer : “Olha para o que faço e não para aquilo que defendo”

Mas se o autor é lesto em acrescentar pontos na sequência de penalties assinalados a favor do clube esquece-se por completo de seguir o mesmo critério quando se trata de penalties contra esses mesmos clubes.

Se o critério fosse uniforme quando fosse assinalado um penalty contra um determinado clube deveriam ser (des)acrescentados 2 pontos quando esse clube estivesse a ganhar por 1 golo e 1 pontos quando o jogo estivesse empatado.

Não faz qualquer sentido acrescentar pontos quando um clube (e independentemente da sua posterior conversão ou não) vê um penalty assinalado a seu favor e não retirar pontos quando a situação é a inversa, ou seja, quando o penalty é contra esse mesmo clube.

A situação é tanto mais esquizofrénica quanto no mesmo artigo o autor contabiliza o saldo de penalties, mas quando passa a quantificar pontos com influências arbitrais apenas considera os penalties favoráveis, esquecendo-se por completo dos pontos decorrentes dos penalties desfavoráveis!!!!

Isto para não falar no facto de o autor contabilizar pontos decorrentes de penalties e não contabilizar pontos decorrentes de expulsões (aspecto já referenciado no comentário anterior e sobre o qual o autor nada disse).

E conforme referi no comentário anterior se se entrasse em consideração quer com expulsões quer com penalties seriam retirados ao 3 clubes (Sporting, Porto e Benfica) nas 5 épocas do VAR 134 pontos, sendo que 32% desses pontos deveriam ser debitados ao Sporting (43 pontos), 35% ao Porto (47 pontos) e 33% ao Benfica (44 pontos).

Ou seja, 3 pontos de diferença entre o Porto e o Benfica. Que escândalo!!!!!!!!!