A Disciplina numa Liga Profissional de Futebol, como todos sabemos se deve reger, por critérios universais e equivalentes, aplicados obviamente a todos os jogadores ou clubes (não existe um castigo aplicável só ao Otamendi). Quando foi aplicado ao Otamendi o castigo (fosse outro qualquer o 1º, também seria igual dai para a frente), ficou claro para todos envolvidos na competição, o critério aplicável. Obviamente criou-se jurisprudência para o futuro, de outra forma, o Conselho de Disciplina não estaria a aplicar a justiça em defesa da integridade da competição, mas sim estava a ser utilizado consoante os interesses dos competidores envolvidos.
Em defesa da integridade da competição desde que, o Conselho de Disciplina não consentiu o deferimento do pedido de despenalização do 4º amarelo do Otamendi, já todos os clubes ficaram a saber que, é impossível ocorrer a despenalização de um amarelo exibido por um arbitro na Liga Portuguesa. Alguém consegue compreender porque não foi despenalizado, o Otamendi que não toca no adversário sequer, se não é pelo facto das decisões arbitrais tomadas em campo pelo arbitro, não poderem ser corrigidas no Conselho de Disciplina, que se limita a aplicar os castigos, consoante os factos relatados na ficha de jogo do arbitro! Mesmo que eles à posteriori reconheçam que erraram! Ninguém acredita que, o Rui Costa não tenha admitido, que houve erro arbitral na amostragem do 4º amarelo ao Otamendi, pois se não o tivesse admitido, seguramente o Conselho de Arbitragem nunca mais o poderia nomear, para um novo jogo numa Liga Profissional. As imagens desse lance, são indesmentíveis, não houve contacto, foi uma grotesca simulação do Douglas Tanque que enganou o arbitro Rui Costa.
Tendo sido, o Otamendi, o 1º castigado por acumulação de 5 amarelos, fruto de não ter conseguido a despenalização mesmo num lance, em que todo o mundo viu, que não houve sequer qualquer contacto físico, quanto mais contacto faltoso ou algo suficiente forte para ser exibido um cartão amarelo. Veja o vídeo neste link para a página do Hugo Gil, as imagens são elucidativas.
Se perguntares aos Benfiquistas, aos Portistas, aos Sportinguistas, a qualquer adepto de futebol, todos concordariam que, neste caso estamos perante erro arbitral evidente. Pois, as imagens mostram que, não há qualquer contacto físico, logo esse amarelo nunca devia acumular para completar o 5º amarelo, mas infelizmente contou mesmo, como sendo o 4º amarelo do Otamendi. Ficou estabelecido o critério! Não há nenhum adepto de futebol intelectualmente honesto, que não considere que se cometeu uma injustiça com o Otamendi nesse lance, como seria com qualquer outro jogador que, tivesse sido punido com um amarelo, num lance em que o atacante simula claramente a falta, sem sequer conseguir arrastar o pé até conseguir que haja algum contacto.
Alertei aqui em 03/01/2021 que, o Conselho de Disciplina, deveria ter reunido com todos os clubes, no sentido de arranjarem uma forma de comum acordo de todos para defenderem a verdade desportiva na Liga Portuguesa, para que injustiças dessa magnitude, como a que foi cometida com o Otamendi, não ocorram na competição. O Conselho de Disciplina não devia ser obrigado a aceitar as decisões arbitrais comprovadamente injustas, só para que os árbitros não sejam desautorizados nas suas decisões em campo. O Conselho de Disciplina deveria ter poder para despenalizar, o cartão amarelo exibido pelo arbitro Rui Costa ao Otamendi, pois as imagens comprovam cabalmente, que nunca houve nenhum contacto entre os jogadores, foi uma grotesca simulação do Douglas Tanque. O Conselho de Disciplina, devia ter corrigido o erro arbitral flagrante e penalizar sim, o Douglas tanque. Mas a infeliz decisão de não alterar as decisões arbitrais, deixou nos adeptos a cruel mensagem que, na Liga Profissional de Futebol em Portugal, se tolera a batota no jogo! Infelizmente manteve-se injustamente o castigo ao Otamendi, em defesa das decisões arbitrais tomadas em campo pelo arbitro. Não é do conhecimento publico. se o Rui Costa foi castigado com 1 jogo de suspensão pelo erro arbitral, na mesma jornada em que o Otamendi teve de cumprir castigo!
Todos os que participam na Liga Portuguesa viram nas imagens, que não houve falta e que mesmo assim, não se conseguiu a despenalização por uma falta que comprovadamente não cometeu! A partir dessa data, ficaram a saber que, todos os pedidos de despenalização posteriores, só poderiam ser recusados, mesmo em casos em que comprovadamente não existiu falta, como foi o caso do Otamendi. O Benfica contestou essa decisão em devido tempo, no que infelizmente, não foi acompanhado pelos restantes competidores, numa questão que à partida, se perguntassem a todos os clubes, se apoiam em abstrato e geral a não penalização de um jogador que não cometeu falta, todos responderiam que sim, mas por ter ocorrido com um atleta do Benfica em concreto, já não teve a ajuda na comunicação social dos adeptos adversários em defesa da verdade desportiva na competição.
Tal como no amarelo seguinte do Otamendi (5º amarelo do Otamendi exibido pelo Tiago Martins), em que, mais uma vez o Benfica, solicitou a despenalização, considerando que, não era evidente que tenha existido falta do Otamendi nesse lance, se bem que neste caso já ninguém conseguisse afirmar, que não existe nenhum contacto físico entre os jogadores, logo já temos que considerar, que depende da interpretação do arbitro, se é ou não faltoso o contacto, se interrompe ou não uma jogada perigosa do adversário. Este 5º amarelo do Otamendi já é um caso em que tal como o do 5º amarelo do Palhinha, (exibido pelo Fábio Veríssimo) depende da interpretação, que o arbitro faz do lance. Nestes casos, é compreensível que, o Conselho de Disciplina mantenha a decisão tomada pelo arbitro no jogo, aceitando a justificação dada pelo arbitro para a amostragem do cartão amarelo. Com a jurisprudência criada anteriormente, todos já se sabiam à partida que, seria improvável a sua despenalização, tal como no 5º amarelo do Palhinha também. É que não pode haver 2 pesos e 2 medidas completamente antagónicas, numa mesma competição profissional.
O Conselho de Disciplina se tivesse de abrir um precedente despenalizando algum cartão amarelo já o teria feito, no lance do 4º amarelo do Otamendi, em que todos os adeptos viram, que não há falta sequer, pois qualquer consumidor do espetáculo desportivo, compreenderia nesse caso se fosse tomada uma decisão que contrarie a do arbitro em campo, agora quando há contacto como houve no lance do 5º amarelo, é incompreensível que seja, o Conselho de Disciplina a alterar as decisões arbitrais, que resultam do critério arbitral com que o arbitro está a conduzir o jogo.
Perguntando aos árbitros à posterior se viram nas imagens TV alguma falta que justifique o amarelo que exibiram no jogo, nesse cenário seguramente seria impossível ao Rui Costa, afirmar que viu algum toque do Otamendi no Douglas Tanque, perante um juiz a visionar as imagens, sem receber imediatamente ordens de prisão, por falso testemunho em tribunal. Já Tiago Martins e Fábio Veríssimo, até tem margem para que, possam continuar a defender que houve um contacto faltoso nos lances que assinalaram, pois ninguém no seu perfeito juízo pode negar, as imagens são claras que ocorreram esses contactos que eles assinalaram. Agora quando, não há nenhum contacto com o adversário, nunca devia ser mantido o amarelo, com que se foi indevidamente penalizado no jogo, para eventual castigo por acumulação de 5 amarelos. Racionalmente, acredito que todos os adeptos de futebol independentemente da cor clubística, reconhecem que o Otamendi nunca deveria ter contabilizado pelo menos esse 4 amarelo, já o seu 5º amarelo e o 5º do Palhinha, depende da interpretação de cada um, sobre a natureza do contacto com a bola/adversário e da valoração da intensidade desse contacto ter parado um ataque prometedor.
Será que, os Sportinguistas que hoje defendem na praça pública, que o cartão amarelo ao Palhinha não devia acrescer na contabilização do 5º amarelo, não tinham voz ativa na comunicação social, quando ocorreu o 4º e o 5º amarelo do Otamendi, altura em que só os Benfiquistas pediram que, o Conselho de Disciplina pudesse intervir em caso de amarelos injustamente exibidos? Será que os defensores da possibilidade de despenalização posterior dos cartões amarelos acreditam que, o Conselho de Disciplina, com a não despenalização do Otamendi, contribuiu para a perda de 2 pontos do Benfica no campeonato, desvirtuando a competição?
Não se percebe tanta excitação com as parangonas nos jornais, que o Sporting vai pedir a despenalização do cartão amarelo do Palhinha, quando já tinha acontecido algo semelhante sem sucesso, na semana em que o Benfica ia jogar com o Santa Clara. Em que também na Comunicação Social havia uma excitante curiosidade, para saber se seria conseguido a despenalização do Otamendi (numa altura em que o Benfica estava a estabilizar a sua defesa e vinha de 4 vitorias seguidas no campeonato). Apesar das pressões na comunicação social na altura, a verdade é que, o Conselho de Disciplina indeferiu o pedido de despenalização do Otamendi, seguindo a jurisprudência que se criou no 4º amarelo, cujo recurso também já tinha sido recusado. Ficou assim, o Benfica impossibilitado de utilizar o Otamendi, no Santa Clara 1 - Benfica 1, em que a equipa acabou por não conseguir segurar a vantagem no marcador na 2ª parte, por azar do Jorge Jesus este castigo do Otamendi, coincidiu com um período em que também não podia contar com Jardel, seu substituto natural, que se encontrava em isolamento por COVID. Ficou provado que o Conselho de Disciplina não despenaliza nenhum cartão amarelo exibido na Liga Portuguesa, mesmo que se prove que não houve nenhum contacto. O Conselho de Disciplina que tenha a coragem de esclarecer publicamente a resposta do Rui Costa para o motivo do 4º amarelo exibido ao Otamendi e porque razão não é possível a despenalização de cartões amarelos.
Qualquer decisão diferente da que foi tomada para o Otamendi, descredibilizará irremediavelmente a integridade da competição desportiva em Portugal. A Lei e as normas devem ser aplicadas a todos os clubes de igual forma, desde a 1ª jornada até a última jornada.
3 comentários:
É óbvio que são situaçōes diferentes. O Otamendi é do Benfica. O Palhinha não é.
Mas desde quando temos alguém a nos defender, se que o devia fazer fica em silencio perante tantos atropelos as leis e roubos encomendados pelo sistema corrupto que lhe esta a crescer os tentáculos dia para dia e abafa todo e todos como nos anos 80 e 90 como se chama isto impunidade de que gere a seu belo prazer os destinos dos órgãos que deviam defender a verdade desportiva e não levar dois clubes falidos que mal se aguentam a tona de agua, impunidade malvadez incompetência e cargos bem remunerados para que façam o serviço que deixaram a meio enquanto árbitros que como se sabe o Pedro Proença como arbitro prejudicou sempre o Benfica são factos e factos caro amigos também o são agora face de morto como se fazia quando apitava jogos do Benfica e do porto factos indesmentíveis.
NOTA: Factos ontem au passar pelo porko canal, estavam lá uns meninos nao sei se estariam num Búnquer a comentar mais umas alarvidades como termos comentadores do Benfica nas tvs, claro esses comentadores com o poder que tem já deram aos corruptos 8 9 ou 10 penaltis, e tiraram 5 6 ou 7 au Benfica mas caros amigos comentadores esta gente fica com medo dos comentadores Benfiquista, mas nós os Benfiquistas estamos apavorados com a vergonha ou falta dela com os dirigentes que são portistas e dragartos em cargos que ai sim tem tido influencia nos resultados dos jogos e tem desvirtuado a verdade da tabela classificativa, vamos a mais factos, Pedro Proença Fernandinho fontelas irmãos costa e tantos outros mas estes sim no calor da noite dão muitos pontos e levam para sima quem esta em baixo porto e sporting.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) retirou o segundo cartão amarelo mostrado ao extremo congolês no jogo da Taça da Liga frente ao Portimonense, que os leões venceram por 4-2, garantindo o apuramento para a final four da Taça da Liga.
Como tal, no registo de Bolasie fica apenas um cartão amarelo, com a suspensão de um jogo a ficar sem efeito.
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