Confrontos entre candidatos ao titulo nas últimas 13 épocas (comparativo das condições arbitrais - Penaltis e Expulsões)

Desde 2008/09 até ao momento atual, temos 12 campeonatos completos ao que acresce a 1ª jornada da época 2020/21, em que já ocorreu um confronto entre candidatos (F. C. Porto-Braga), por isso, no quadro apresentado teremos o F. C. Porto e o Braga com 79 jogos realizados e o Benfica e o Sporting com 78 confrontos diretos com os outros candidatos já realizados. Nas últimas 13 épocas, neste mini-campeonato dos 4 candidatos ao titulo (F. C. Porto, Benfica, Braga e Sporting), é por demais evidente que o clube que tem usufruído de melhores condições arbitrais para se sagrar campeão em Portugal tem sido o F. C. Porto, que usufruiu de um saldo favorável de 13 penaltis, enquanto o seu principal rival (Benfica) usufruiu de um saldo favorável de 1 penalti, o Sporting de um saldo desfavorável de 1 penalti e o candidato que claramente tem piores condições arbitrais para ser campeão em Portugal, é o Braga, que tem um saldo desfavorável de 13 penaltis, nos confrontos diretos com os outros 3 candidatos ao titulo.

Agregando esta 1ª jornada da época 2020/21 com as últimas 12 épocas, temos que nos confrontos entre candidatos já foram assinalados 55 penaltis (19 para o F. C. Porto, 15 para o Benfica, 12 para o Sporting e 9 para o Braga). Como são confrontos diretos entre os 4 candidatos, os mesmos 55 penaltis favoráveis, também serão no total 55 penaltis desfavoráveis, que foram distribuídos do seguinte modo:

• O Braga já sofreu 22 penaltis desfavoráveis (claramente o mais penalizado entre os candidatos), ou seja 40% dos penaltis assinalados em jogos grandes penalizaram o Braga.
• O 2º mais penalizado foi o Benfica, que já sofreu 14 penaltis desfavoráveis, ou seja 25% dos penaltis assinalados nos jogos grandes penalizaram o Benfica.
• O Sporting já sofreu 13 penaltis desfavoráveis, ou seja 24% dos penaltis assinalados nos jogos grandes penalizaram o Sporting.
• O clube que usufruiu de melhores condições arbitrais, foi o F. C. Porto, que apenas sofreu 6 penaltis desfavoráveis nos 79 confrontos diretos com os outros 3 candidatos, ou seja apenas 11% dos penaltis assinalados nos jogos grandes penalizaram o F. C. Porto. Quando vemos que dos 55 penaltis assinalados nos confrontos entre os candidatos ao titulo, só 6 foram desfavoráveis ao F. C. Porto, sendo que 2 deles foram numa partida em que também usufruiu de penalti favorável, ou seja, em apenas 4 jogos teve desvantagem nos penaltis assinalados, (dos quais 1 foi  assinalado aos 89 minutos, com 3-0 no marcador, logo sem nenhum potencial de interferir nos pontos, 1 quando estava a perder por 1-0, 1 quando estava a vencer por 1-0 e o outro com 0-0 no marcador)

Aqui no blog, desde o seu começo, utilizamos um critério objetivo de classificar como PONTOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA todos os pontos conquistados 11 contra 11 e sem o efeito do último golo de penalti e classificamos como PONTOS ACRESCENTADOS/PERDIDO COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, os que resulta da alteração pontual depois de um expulsão ou diretamente de um último golo de penalti. Em condições equidistantes arbitrais nunca encontraríamos equipas com rendimentos médios semelhantes com sortes tão distintas em relação aos PONTOS COM NFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA. Nestas últimas 13 épocas, o Benfica sem o efeito direto de um último golo de penalti ou expulsão teve um rendimento desportivo que lhe permitiria conquistar 136 pontos, mas acabou perdendo 10 pontos diretamente com os últimos golos de penalti e após expulsões, arrecadando os oficiais 126 pontos em 78 jogos, enquanto o F. C. Porto que só por si conquistaria 128 pontos em 79 jogos, acabou conseguindo arrecadar oficialmente 141 pontos, em virtude de ter conseguido acrescentar mais 13 pontos diretamente com um último golo de penalti e após expulsões. A enorme vantagem de 25 decisões arbitrais que leva para o Benfica (12 penaltis e 13 expulsões, que representaram mais 373 minutos em superioridade numérica comparativamente ao Benfica), demonstram que o campeonato é disputado numa ambiente arbitral descaradamente viciado. Nestas últimas 13 épocas aqui analisadas, nunca uma equipa com o saldo desfavorável de penaltis conseguiu se sagrar campeão no final da época! A tendência arbitral define quem tem mais probabilidades de vencer. 

O quadro resumo das decisões arbitrais relevantes (penaltis e expulsões), demonstra claramente que as condições arbitrais não são iguais para todos os 4 candidatos ao titulo em Portugal. Existe um clube que é claramente o que tem melhores condições arbitrais (F. C. Porto), outro que claramente tem as piores condições arbitrais (Braga) e sobram o Benfica e o Sporting a lutar taco a taco pela 2ª e 3ª melhores condições arbitrais, como se pode constatar no seguinte agregado dos confrontos entre os candidatos ao titulo nas últimas 13 épocas:

Quadro resumo esclarecedor sobre o efeito da influência arbitral nos confrontos entre os 4 candidatos ao titulo! Depois de conhecer os dados estatísticos das decisões arbitrais tomadas em Portugal nas últimas 13 épocas, nunca mais aceite o argumento que os grandes de Portugal são todos beneficiados, não é só um deles, pois o agregado não deixa margem para dúvidas existe um clube em Portugal que controla a arbitragem, todos os outros 3 candidatos são roubados para esse clube possa apresentar um saldo favorável de 20 (13 penaltis e 7 expulsões, que lhe permitiram um saldo de 244 minutos em superioridade contra os outros 3 candidatos que lutam pelos mesmos objetivos.

Basicamente podemos afirmar que o F. C. Porto é o grande beneficiado em Portugal, ao usufruir de um saldo favorável de 20 decisões favoráveis, para tal todos os outros candidatos tem obrigatoriamente de sair prejudicados, o Sporting obviamente que não pode ter um rendimento semelhante ao do F. C. Porto usufruindo de menos 19 decisões arbitrais que o F. C. Porto, o Braga obviamente não pode ter um rendimento semelhante ao F. C. Porto usufruindo de menos 36 decisões arbitrais que o F. C. Porto em 79 jogos (a diferença é de 1 decisão arbitral a mais a cada 2 jogos, como estas 2 equipas podem ter uma sã e honesta competição), o Benfica se exige que consiga repartir os títulos conquistados com o F. C. Porto, mesmo sabendo nós que o Conselho de Arbitragem lhe impõe uma desvantagem de 25 decisões arbitrais em 78 jogos (ou seja, o F. C. Porto usufruiu de mais uma decisão arbitral favorável a mais que o Benfica a cada 3 jogo realizado). Quando vemos que, nos jogos entre equipas com os mesmos objetivos, o F. C. Porto teve a sorte de ter um saldo de 244 minutos em superioridade numérica e o Benfica o azar de acumular um saldo de 129 minutos em inferioridade numérica, a diferença é tanta, que não se compreende como os responsáveis pela arbitragem não investigam o porquê de ocorrer tamanha diferença. Nas últimas 12 épocas, o F. C. Porto conquistou 6 campeonatos e o Benfica também conquistou 6 campeonatos e o Sporting não conseguiu conquistar nenhum (usufruiu de um saldo de decisões arbitrais superior ao que o Benfica usufruiu, de mais minutos em superioridade numérica, mas também teve um saldo de penaltis inferior ao do Benfica). Pelas condições arbitrais, será mesmo impossível ao Braga ser campeão, anular uma desvantagem de 36 decisões arbitrais (26 penaltis e 10 expulsões que equivalem a uma desvantagem numérica de 379 minutos).

Aqui estão os quadros que discriminam os 79 jogos do F. C. Porto contra os outros 3 candidatos ao titulo:

Aqui estão os quadros que discriminam os 78 jogos do Benfica contra os outros 3 candidatos ao titulo:

 

Os números agregados de 13 épocas, deixam evidente ou não que não existe equidistância arbitral no nosso campeonato nacional. Mantendo-se este padrão que estes dados arbitrais revelam, Braga jamais será campeão, o Sporting e o Benfica só com super equipas, ou com um F. C. Porto muito incompetente para não aproveitar as condições arbitrais favoráveis. Na época passada, a equipa esteve muito tempo atrás na classificação, mas uma sucessão de penaltis (ao todo foram assinalados 14 penaltis favoráveis ao F. C. Porto e apenas 2 desfavoráveis, este saldo de 12 penaltis, o dobro do que beneficiou o Benfica viria a permitir ao clube ultrapassar o Benfica e se sagrar campeão). Ninguém acredita que o Bruno Lage teria sido despedido se tivesse beneficiado do dobro de penaltis que o Sérgio Conceição beneficiou, seria impossível a distância que tinha ser anulada em condições arbitrais normais.

1- Gostaríamos de conhecer a sua opinião, se é ou não obrigatória uma grande mudança na Arbitragem em Portugal? 

2 - Ficou esclarecido sobre qual é o principal clube beneficiado pela arbitragem em Portugal ou não?