quinta-feira, 8 de março de 2018

A bola que ninguém deseja e a Justiça aos pontapés

O título podia ser simplesmente a desejada justiça no pontapé na bola em Portugal mas não é.
Casos de justiça é aquilo que ninguém quer ter para si, se bem que muitos pensam que quantos mais os rivais tiverem melhor para as suas próprias probalidades de conquistar o campeonato de futebol.

Este ano, o adepto puro só quer ser pentacampeão (Benfiquista), ou só quer ser campeão este ano (Portista ou Sportinguista). Para qualquer um desses adeptos acima referidos, o festejo do campeonato em Maio 2018, poderá vir a ser um acontecimento histórico, até por ser este, o 1º campeonato realizado com o recurso ao Video-Arbitro.
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As vitórias desportivas sempre foram as mais desejadas pelos adeptos desde que existe futebol. Infelizmente a desejada vitória na justiça parece ser nos tempos que correm, o mais anseiado de entre todos os desejos dos adeptos deste magnífico desporto que é o futebol (pontapé na bola), veremos quem ganhará este campeonato, se é que haverá vencedores nesse campeonato ou todos perderão forçosamente clientela para o espetáculo desportivo do qual dependem.
A maioria dos adeptos atualmente só fala das coisas que acontecem extra futebol, é tudo mau. 
Poucos são os adeptos que só querem saber do jogo jogado dentro das 4 linhas, só acompanham o fenómeno futebolisto pelo prazer de assistir um bom jogo, de conviver com os amigos e rivais.

A devassa da correspondencia alheia é crime público? Se sim, o criminoso tem de ser rapidamente identificado de modo a garantir que ele não persiste no tempo a cometer crime.
A justiça tem meios a seu dispor para garantir a todos os portugueses que ninguém roubará impunemente a correspndência alheia, ou simplesmente se vangloriará de ser o receptor de emails intímos/privados de outrém para os exibir na praça pública. Há 10 meses atrás, muitos ainda acreditavam que a justiça seria capaz de garantir essa privacidade dos conteúdos digitais, hoje já poucos acreditam que o Estado tenha meios para garantir a privacidade dos seus dados electrónicos/digitais, no caso de um dia serem roubados ou perderem um computador/telemóvel. Infelizmente, é neste ponto de completa anarquia legal que estamos, depois de a 10 meses ter sido iniciado a discução pública do caso dos emails do Benfica na posse de dirigentes do F. C. Porto.

Hoje as disputas nos tribunais são acompanhadas fervorosamente como se de um importante derby se tratasse, já não falta muito para que a obtenção de uma vitória judicial seja comemorada no Marquês de Pombal ou na Avenida dos Aliados como se de um título de campeão se tratasse.
Toda a gente estranha as sucessivas visitas da PJ ao Estádio da Luz, sem até ao momento haver nenhum jogo em que o clube esteja suspeito de ter cometido alguma acto que possa falsear um resultado desportivo enquanto existindo a acusação no Estoril - F. C. Porto até a data ainda não são conhecidos as diligências efectuadas para saber se ninguém terá sido corrompido nem que seja por troca de bilhetes/camisolas, uma vez que pelos vistos todos os que já ofereceram bilhetes para jogos da 1ª Liga potencialmente podem vir a ser detidos para interrogatório, sendo alvos de reiteradas buscas domiciliárias. Será que as autoridades judiciais são tão zelosas nas casos de crimes que envolmem perdas de vidas humanas, ocorridas no futebol português como estão a ser nas investigações do caso E-Toupeira que fizeram questão de tornar público esta semana.


No futebol português já tivemos verdadeiros casos de policia, casos que envolveram mortes:

  • Marco Ficcini, que foi atropelado por um condutor em 22/04/2017, quando juntamente com a legalizada claque JuveLeo se dirigiu à rotunda do Estádio da Luz para distribuir bastonadas com tacos de basebol nos carros dos benfiquistas que ai circulavam. O atropelamento do Marco Ficcini acbou acontecendo na seguência de participação numa rixa em que foram indiciados como suspeitos de nela terem participado 21 elementos. Em 30/10/2017, o DIAP Lisboa deduziu acusação (resistência, coação, ofensas à integridade física, participação em rixa, detenção de arma proibida e arremesso de objetos foram os cinco crimes envolvidos), à 16 elementos da JuveLeo e 2 dos No Name Boys (um dos quais o Luís Pina indiciado também por homicídio).
  • Em 30/11/2012, adepto do Braga foi atropelado quando estava a fugir da claque dos Super Dragões. O João da Silva Ribeiro "Miquinho", adepto de Braga perdeu a vida aos 39 anos, mas os culpados até a data ainda não foram responsabilizados pelas autoridades nacionais, pelo menos do que é do conhecimento público! A claque envolvida está devidamente legalizada, logo em princípio as autoridades têm forma de identificar os elementos que estiveram envolvidos neste homícidio, mas até a data ainda não foram conhecidos os nomes dos envolvidos ou elementos acusados/condenados a cumprir alguma pena de prisão.
  • Em 22/11/2012, Mesquita Alves, vice-presidente do F. C. Porto, que ocupava há vários anos o cargo do diretor na Porto Comercial, foi encontrado morto, com um tiro de revólver na cabeça, para sustentar a hipotética tese do suicídio a Policia Judiciária não conseguiu encontrar a arma do crime no local. Não são conhecidas as sucessivas rusgas, quantos mandados de buscas foram emitidos ou quantos são os possíveis suspeitos identificados, nesta morte. Aliás grande parte da comunicação abafou completamente este caso, atualmente se perguntares a qualquer português se teve conhecimento de alguma morte com arma de fogo num dos novos estádio de futebol, o mais provável é que a responda seja, "nunca ouvi falar disso!"  Foi um branqueamento completo num caso de uma gravidade com este, que envolveu uma morte a tiro na casa de banho do Dragão num dia de jogo de Liga dos Campeões, F. C. Porto-Chelsea (terça-feira)! Se fosse para procurar possiveis indícios de aliciamento em troca de bilhetes/camisolas como semana sim, semana sim está a acontecer na luz, de certeza que desde 22/11/2012 até hoje teriámos assistido a diversas autorizações de mandados buscas no Dragão (a arma já teria sido encontrada). Em contrapartida, toda a gente sabe que o ministro das finanças Mario Centeno recebeu bilhetes gratuítos para ir jogos ao Estádio da Luz, pelo menos a Justiça fez questão de propagandiar as buscas/diligências efetuadas no âmbito dessa denúncia que recaia sobre o Mario Centeno. É assim em Portugal, com a Justiça a funcionar em claro atropelo pelas leis universais, com a agravante de estas muitas decisões dos orgãos judiciais estarem protegidos pelos poderes instituídos na comunicação social. Não há decorro, nenhum. 

  • Em 18/05/1996, na final da Taça de Portugal entre o Sporting e o Benfica, morreu nas bancadas do Estádio do Jamor o Sportinguista, Rui Mendes atingido por um very-light lançado pelo Hugo Inácio, que acabaria mais tarde condenado a uma pena de 4 anos de cadeia. Neste caso pelo menos as autoridades judiciais conseguiram responsabilazar alguém pela morte de um adepto num campo de futebol. 
  • Em 07/05/1995, num Sporting-F. C. Porto, em Alvalade ainda antes do começo do jogo deu-se a queda do varandim, com a morte de 2 adepos do Sporting. Não são conhecidos os responsáveis por este trágico incidente ou a quem as autoridades imputaram a responsabilidade pelo sucedido. O inquerito da PJ para apurar responsabilidades aparentemente não conseguiu identificar nenhum culpado, pelo menos por aquilo que a comunicação social deu a conhecer sobre estas 2 mortes (Zé Gonçalves e Paulo Ferreira). Na altura, apesar da consternação de quem viveu isso nas bancadas, o encontro não foi adiado, não foi suspenso, nem 1 minuto de silencio se fez. 
Estes foram os 5 últimos casos mais graves ocorridos no futebol português (envolvendo mortes). Todos reconhecemos que esses são os casos que recomendariam alocar 40 inspetores da PJ envolvidos nas buscas e não o processo de E-Toupeira ou do jogo Estoril - F. C. Porto.

Vamos agora nos debruçar sobre o espetáculo judicial que está montado atualmente.
Então, esta terça-feira foi detido, o acessor juridico do Benfica por suspeitas de corrupção sobre funcionário judicial, em que é acusado de oferecer bilhetes para o futebol com o objectivo de obter informações sobre processos que estão em segredo de justiça.
Como se explica então que o Paulo Gonçalves, que alegadamente tinha acesso privelegiado a conhecer o ponto em que estavam os processos que lhe interessavam, mesmo assim não conseguiu ser avisado a tempo de fugir para Vigo antes de ser detido? 

Concluiu o ministério público que há que investigar a quebra do segredo de justiça, com receio de que alguma possa ser utilizado em proveito da defesa dos interesses do arguido Paulo Gonçalves!

Será que os investigadores deram conta de ter havido alguma quebra de segredo de justiça em todo um conjunto de informações referentes ao E-Toupeira que foram publicadas, que possa ser prejudicial a defesa dos interesses do arguido Paulo Gonçalves? Se sim, so resta perguntar se já foi aberto também referente a isso, o correspondente processo para apurar os responsáveis por est fuga de informações, será que alguem será detido brevemente?

2 comentários:

Unknown disse...

Que dizer a ministra da justiça das trapalhadas q fazem os seus lacaios na justiça haja decoro sra ministra da justiça na justiça

Unknown disse...

Será q a ministra da justiça vai dar uma nota boa ao MP e a PJ q anda a meses a fazer viagens pro estádio da luz ,quem paga esse circo imediato é essa trafulhice dos justiceiros ceguetas e falsos