Só depois de se conhecer o relatório do arbitro e do delegado ao jogo saberemos se entrar em campo sem autorização por parte do arbitro é uma infração disciplinar ou não para que tem a obrigação .
O mau comportamento dos intervenientes do futebol
português já está a ficar enraizado como norma.
É o Fábio Coentrão a destruir o banco de suplentes em
Setúbal!
É o Fábio Coentrão a insultar o Fábio Veríssimo, cara
a cara com ele em Setúbal!
É o Danilo a dar um tapa no arbitro que lhe
colocou a mão para afastar.
É o Brahimi a chamar maluco ao arbitro em Santa Maria
da Feira!
É o Brahimi a chamar maluco ao Artur Soares Dias em
pleno Estádio do Dragão, após apitar para o intervalo com o F. C. Porto a
perder com o Guimarães!
É o Marega a apertar o pescoço ao Coentrão. É o
Coentrão com insultos racistas ao Marega.
É o Samaris a apertar o pescoço ao adversário! Espera,
...ahhh esse levou o respetivo corretivo do Conselho de Disciplina! Estão a ver,
ninguém pode dizer que o CD nunca faz nada para impor a disciplina na
competição? A disciplina aplica-se, pode não ser é aplicada da mesma forma para
todos.
Nesta última jornada, no Moreirense-F. C. Porto, a indisciplina alastrou-se também para os líder das equipas, agora
foi a vez de um treinador principal ter comportamentos lamentáveis disciplinarmente. Após Brahimi falhar um remate, Sérgio Conceição entrou
em modo boneco agressivo e desatou a destruir a cabine do banco de suplentes!
E qual foi a repreensão que recebeu do arbitro Luís
Ferreira, alguém sabe?
Qual foi a repreensão do Sérgio Conceição por esta indisciplina?
Como é que
se consegue manter a disciplina nesta Liga em que tudo tem sido permitido aos representantes dos grandes, sem
sequer ser alvo de um cartão amarelo. Não admira ninguém que a onda da indisciplina
esteja a crescer em Portugal.
Tal como os jogadores, principalmente os treinadores
estão obrigados a respeitar um comportamento exemplar dentro de um campo de
futebol, aliás diria que a responsabilidade do treinador principal (como líder),
é muito maior do que dos jogadores, pois os jogadores ainda podem ter a
atenuante de serem indivíduos bastante jovens/imaturos mesmo no caso daqueles
que ainda são adolescentes ou de se encontrarem com pouco discernimento nesse momento
devido a intensa e extenuante atividade física a que estão sujeitos. Já os treinadores, são muitas vezes a principal imagem pública de
uma equipa de futebol, logo são geralmente a figura exemplar que os jovens adeptos desse clube
invariavelmente acabam por seguir, nem que seja só por isso, os treinadores estão obrigados a um autocontrolo nos
seus comportamentos públicos, pelo menos suas aparições enquanto treinadores de um grande clube.
Não é aceitável um treinador de um grande clube destruir o banco de
suplentes que amavelmente lhe foi emprestado pelo clube visitado para seu uso durante o
tempo que decorre um jogo de futebol, simplesmente pelo facto de um jogador seu
falhar uma oportunidade de golo, tal como não é aceitável que ainda antes do términus do jogo, um treinador invadir o
terreno de jogo a correr desenfreadamente, numa altura em
que o arbitro havia assinalado um fora-de-jogo e encontrava-se estatelado no
chão, o Guarda-Redes adversário a necessitar de assistência médica urgente, e
após ter sofrido uma pancada na cabeça. Por esta invasão do campo sem
autorização, Sérgio Conceição não foi penalizado pelo arbitro e o cumulo é que
o fosse o médico do Moreirense a entrar assim no campo sem autorização do
arbitro, mesmo que alegasse que era para assistir urgentemente o Guarda-redes
que estava lesionado, não escaparia ao correspondente cartão pela infração disciplinar que cometeu.
Porque esta entrada do Sérgio Conceição em campo sem autorizaçã, não teve consequências disciplinares? Que moral terão os árbitros, para depois disto expulsar algum treinador que num futuro próximo desate a correr pelo campo fora ainda antes do apito final do árbitro, perturbando assim o normal desenrolar do jogo.
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