domingo, 9 de julho de 2017

O adepto de clube e o despertar para a época 2017/18

A curiosidade demonstrada pelo Francisco J. Marques consultando de fio a pavio 5 anos de correspondência de emails do rival, em busca de perceber como em 2016/17, o Benfica (usufruindo de apenas 3 penaltis assinalados a seu favor ainda com o jogo empatado e sem usufruir de nenhum minuto em superioridade numérica nos 34 jogos do campeonato) conseguiu conquistar mais pontos que o F. C. Porto (que usufruiu de 6 penaltis assinalados a seu favor ainda com o jogo empatado e de 298 minutos em superioridade numérica no acumulado de 9 expulsões, ou seja em média jogou esses 9 jogos usufruindo de 33 minutos disputados em superioridade numérica, tendo aproveitado tal facto para vencer todos esses 9 jogos. 

A dificuldade do F. C. Porto não foi nos 9 jogos em que usufruiu de vantagem do arbitro ter expulso um jogador adversário, foi nos restantes 25 jogos do campeonato em que não usufruiu de superioridade numérica, pois não conseguiu vencer aproximadamente metade desses jogos disputados 11 contra 11, pois dos 25 jogos não conseguiu vencer 12 deles. 

Algum portista acredita que na próxima época, se o Benfica usufruir de mais 298 minutos em superioridade númerica que o F. C. Porto e do dobro dos penaltis assinalados a seu favor ainda com o jogo empatado do que o F. C. Porto, não irá aproveitar tal facto para facilmente conquistar mais pontos que o F. C. Porto em 2017/18?
Pois é, meus amigos, com essas condições tão mais vantajosas que o rival, bastaria ser minimamente competente para se ter sucesso. Qualquer clube grande em Portugal, consegueria vencer os 9 jogos disputados em superioridade, em média durante 33 minutos em cada um desses jogos.

Por mais que queira que os adeptos não se apercebam do fraco desempenho do elenco portista nas condições regulamentares, o director de comunicação do F. C. Porto tem o conhecimento perfeito desse fraco desempenho do clube nos jogos em que não beneficiou de penaltis ou expulsões favoráveis e sabe perfeitamente que qualquer clube aproveita as decisões arbitrais favoráveis (penaltis e expulsões) para melhorar o seu rendimento desportivo. É por isso que assistimos a esta intensa campanha do F. C. Porto na tentativa de condicionar/pressionar os árbitros para que com o jogo empatado, estes lhes possam conceder mais do que o dobro de penaltis favoráveis do que o Benfica usufruir ou que lhes permitam usufruir de ainda mais de que 298 minutos em superioridade numérica do que o Benfica usufruir, pois com essas condições ainda mais favoráveis, o F. C. Porto teria melhores condições para conquistar mais pontos que o Benfica na época 2017/18. Num campeonato de 34 jogos, usufruir do dobro dos penaltis que desbloqueiam jogos e de mais 298 minutos em superioridade numérica parece que actualmente já não chega para o elenco portista conseguir conquistar mais pontos que o plantel benfiquista, pelo menos não chegou na época 2016/17. Logo se não ocorrer grandes mudanças nos planteis do Benfica e do F. C. Porto para a época 2017/18 será muito dificil para o actual elenco portista, conseguir conquistar o mesmo número de pontos do plantel benfiquista, se usufruirem as duas equipas do mesmo número de penaltis e expulsões favoráveis (mesmo número de minutos em superioridade numérica).


Depois de terminada a época 2016/17, assistimos aos festejos dos vencedores e as demonstrações de frustração dos vencidos, que passaram o defeso a entreter os seus adeptos com uns supostos e-mails roubados aos dirigentes rivais, foram semanas e semanas a violar/devassar a correspondência alheia em busca de sabe lá o quê? Se realmente suspeitavam de actos ilícitos, seguramente teria encaminhado esses dados suspeitos as autoridades judiciais e não fariam desses e-mails alheios uma reality show, que pudesse descredibilizar os eventuais indícios de actos ilícitos. 

Os adeptos dragartos estiveram durante o defeso inteiro bem entretidos a vasculhar os supostos e-mails do rival campeão, em vez de procurarem efectivos reforços para as suas equipas. Já para os verdadeiros portistas e sportinguistas a preocupação maior sempre foi e será, o de olhar essencialmente para as suas próprias necessidades e realidade, em procurar encontrar os aspectos a corrigir ou as posições em campo, que carecessem de melhorias nas suas equipas para a nova época que agora se inicia. Na pré-época teremos oportunidade de constatar se os esforços dos verdadeiros sportinguistas ou portista prevaleceram ou não sobre o dos dragartos, que uma vez que não conseguem reunir competênçia suficiente para se sagrarem campeões, limitam-se a desperdiçar o seu tempo disponível tentando denegrir a imagem da competição em que participam (LIGA NÓS). Nestas 4 últimas épocas, o Benfica conseguiu um histórico Tetra-Campeonato, apesar dos árbitros em 128 jogos apenas terem assinalado 8 penaltis favoráveis ao Benfica ainda com o jogo empatado, sendo que nesse mesmo período foram assinalados 16 penaltis favoráveis ao Sporting ainda com o jogo empatado e 18 penaltis favoráveis ao F. C. Porto ainda com o jogo empatado. 

Não existe nenhum adepto do Sporting ou do F. C. Porto que possa dizer que nestas últimas 4 épocas, preferia que os árbitros tivessem assinalado somente metade dos penaltis que efectivamente assinalaram a favor dos seus clubes. Repito não existe nenhum que seja capaz de dizer que preferia jogar com metade dos penaltis que efectivamente usufruiu nas últimas 4 épocas. Estamos a falar daqueles penaltis que permitem desbloquer empates e assim obter melhores resultados desportivos. 


Depois de vermos o quadro resumo dos penaltis assinalados nas últimas 4 épocas, salta a vista o incrível dado estatístico da equipa com claramente o melhor ataque (+35 golos marcados que o 2º melhor ataque) ser a equipa que tenha usufruido de menos penaltis assinalados a seu favor nestas últimas 4 épocas. Pelos vistos, o Benfica consegue atacar mais e marcar mais golos, só não consegue é que os árbitros vejam as faltas que os seus atacantes sofrem na area adversária. O Benfica nas últimas 4 épocas, usufruiu em média de apenas 9,5 penaltis favoráveis por cada 100 golos que conseguiu marcar. Por mais e-mails que se troque, por mais elementos da estrutura de poder da nossa Liga que possam ser mudados, por mais ajuda de bruxaria, parece que não se consegue obter condições tão boas como o dos rivais, ou seja, as boas condições arbitrais de usufruir de 15,7 penaltis favoráveis a cada 100 golos que consegue marcar (Sporting) ou de usufruir de 13,0 penaltis favoráveis a cada 100 golos que consegue marcar (F. C. Porto). Quando será que o Benfica terá a sorte de melhorar dos modestos 9,5 para os vantajosos 15,7 penaltis favoráveis em média por cada 100 golos que consegue marcar? 

O Francisco J. Marques acusa o Benfica de recorrer a bruxaria, mas o que o Francisco J. Marques não explica é, porque não há bruxaria que pelo menos permita ao Benfica conseguir obter a mesma sorte com as decisões arbitrais que os rivais (penaltis favoráveis efectivamente assinalados pelos árbitros). 

Deixando agora os e-mails, bruxaria e todo a lama e porcaria que se queira atirar para cima dos adversário de parte e concentrando a nossa atenção naquilo que se passa dentro do campo, temos que:
Por muito que custe a alguns, já começaram os testes da pré-época, as atenções dos verdadeiros adeptos voltaram a estar no rendimento das suas equipas dentro do campo. 

A ÉPOCA DO SPORTING INICIOU-SE COM O:
Belenenses 1 – Sporting 1, resultado final que não se pode dizer que tenha sido uma grande surpresa para os adeptos mais atentos ao futebol português. Neste jogo o desempenho global das equipas foi bastante semelhante ao do confronto entre estas 2 equipas, na 15ª jornada da época passada, só com a pequena diferença do golo obtido pelo Sporting nos descontos, na altura ter permitido a vitória por 1-0 e também a famosa volta olímpica do Presidente Bruno de Carvalho em comemoração de um resultado que nesse momento permitia ao Sporting manter-se 8 pontos atrás do líder da classificação, o Benfica. A actual equipa de 2017/18 que disputou este jogo inaugural, ainda não contou com o contibuto do goleador Dumbia, do Mathieu, do Coentrão, do Patrício, William e do Adrien, o que pode explicar em parte o facto de não ter conseguido melhor que o empate, neste 1º jogo da pré-temporada. Vamos ver como a equipa evolui nos próximos testes.

A ÉPOCA DO F. C. PORTO INICIOU-SE COM O:
Académica 2 – F. C. Porto 2, apesar da Académica ser uma equipa que irá disputar a 2ª Liga, não se pode dizer que este empate foi uma grande supresa, sabendo-se que não foi um jogo em que alguma das equipas tenha usufruido de vantagem numérica. Apesar de o ter iniciado com praticamente o seu melhor onze a titular, esta partida foi mais uma disputado 11 contra 11, que o F. C. Porto  não foi capaz de vencer, tal como já tinha acontecido em aproximadamente metade dos jogos que o F. C. Porto disputou na época anterior. E ainda há adeptos que continuam distraídos a procura dos motivos da escassez de vitórias nos árbitros, nos e-mails ou na bruxaria! 
Para esses tudo serve, desde que permita aligeirar as suas próprias responsabilidades. 


Já sabemos como foi o despertar da época 2017/18 para os sportinguistas. 
Já sabemos como foi o despertar da época 2017/18  para os portistas.
Falta saber como será o despertar 2017/18 para os adeptos benfiquistas.

Será que quem tem andado anestesiado, já acordou para a exigência da nova temporada?
Como será a reacção dos adeptos ao despertar do seu clube para a época 2017/18?

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