sábado, 17 de janeiro de 2015

CARLOS XISTRA INFLUENCIA O RENDIMENTO DO BENFICA?

Para a 17ª jornada foram nomeados os seguintes arbitros para os jogos dos candidatos ao titulo:

Para que conste, o F.C. Porto não tem saldo desfavorável de decisões arbitrais (penaltis e expulsões) com nenhum dos árbitros que nestas últimas 7 épocas tenham dirigido 3 ou mais jogos do clube. O Benfica nas últimas 7 temporadas, apenas com 2 arbitros teve um saldo desfavorável de decisões arbitrais (penalti ou expulsão), que são os casos de:
  • Pedro Proença com o qual o Benfica tem saldo desfavorável de 1 expulsão.
  • Carlos Xistra, com um saldo de 2 decisões arbitrais desfavoráveis (-1 penalti e -1 expulsão),  foi o arbitro com o qual o Benfica teve  um saldo de penaltis e expulsões mais  desfavorável nas últimas 7 épocas. Quanto a % de pontos conquistados nos jogos dirigidos pelo Carlos Xistra nos últimos 7 campeonatos, existe uma diferença de 23% entre os oficialmente 85,6% dos pontos disputados que o F.C. Porto conquistou e os 63% dos pontos oficialmente conquistados pelo Benfica. Ou seja, apesar de nas últimas 7 épocas o Benfica e o F.C. Porto terem tido um rendimento médio geral com todos os arbitros muito semelhante, uma vez que nos 196 jogos o F.C. Porto conquistou 473 pontos (80,4%) e o Benfica 461 pontos (78,4%), existem alguns poucos é certo que só por si são responsáveis pelos 12 pontos de diferença entre estes 2 clubes. Carlos Xistra é um desses árbitros que diferenciaram o rendimento médio dos 2 clubes,  pois permitiu ao F.C. Porto conquistar 36 pontos nos 14 jogos que dirigiu e apenas permitiu ao Benfica conquistar 17 pontos nos 9 jogos que dirigiu, 
Por tudo o que os dados estatisticos revelam podemos disser que inexplicávelmente para o jogo do Benfica foi nomeado o arbitro com o qual o clube jogou nas últimas 7 épocas com o pior saldo desfavorável de decisões arbitrais (-2). Não é de todo expectável encontrar um arbitro que descortine mais penaltis e expulsões desfavoráveis do que favoráveis a um grande numa dezena de jogos dirigidos.

Pelos critérios utilizados neste bloq para aferir as tendênçias arbitrais utilizando os dados estatísticos, verificamos que o Benfica sem influência arbitral direta conquistaria 78% dos pontos em disputa em vez dos 63% que oficialmente conquistou nos 9 jogos dirigidos pelo Carlos Xistra, isto é se não houvesse nenhuma alteração dos pontos distribuidos por influência direta de um último golo de penalti ou após uma expulsão. O Benfica perdeu 15% dos pontos em disputa nos jogos dirigidos pelo Carlos Xistra diretamente com os penaltis ou após as expulsões com que foi penalisado por este arbitro, estatisiticamente foi claramente o arbitro que tomou decisões arbitrais revelvantes que percentualmenete mais prejudicaram o rendimento desportivo do Benfica.

Nestas últimas 7 épocas esta será a 10ª nomeação do Carlos Xistra para jogos do Benfica e a 10ª nomeação do Artur Soares Dias para jogos do F.C. Porto, juntando-se assim ambos ao restrito lote de arbitros que tiveram o privilégio de serem nomeados para pelo menos uma dezena de jogos quer do Benfica, quer do F.C. Porto nos últimos 7 campeonantos, composto pelo Pedro Proença, Jorge Sousa, Hugo Miguel, Paulo Baptista e João Capela.

Como todos os adeptos de futebol sabem que a grande penalidade sempre foi o principal indicador utilizado para revelar uma efetiva influência arbitral caso ela exista.

Nenhum adepto de futebol espera encontrar em condiçoes arbitrias normais de equidade uma diferença superior a 5 penaltis entre duas equipas que apresentam um rendimento médio muito similar nas últimas 7 épocas, em arbitros que dirigiram mais de 10 jogos de cada uma das equipas.

Por isso surgiu a necessidade de agregar no quadro em baixo os dados dos únicos 7 arbitros que já foram nomeados para uma dezena de jogos de ambas as equipas nestes 7 últimos campeonatos.



Algumas curiosidades que envolvem estes 7 arbitros que já foram nomeados para 10 ou mais jogos dos principais candidatos ao titulo nas últimas 7 epócas, no que toca ao numero total de penaltis favoráveis e desfavoráveis assinaldos por cada um dos árbitros:
  • Com estes 7 árbitros, o F.C. Porto beneficiou de um saldo favorável de 28 penaltis nos 84 jogos dirigidos por Pedro Proença, Carlos Xistra, Jorge Sousa, Hugo Miguel, Artur Soares Dias, Paulo Baptista e João Capela, enquanto que o Benfica com os mesmos arbitros beneficou de um saldo favorável de apenas 4 penaltis em 79 jogos. Existiu realmente uma grande diferença arbitral com que esses arbitros presentiaram os 2 clubes.
  • Com Pedro Proença, Carlos Xistra, Jorge Sousa, Hugo Miguel, Artur Soares Dias, Paulo Baptista e João Capela, o Benfica baixa o seu rendimento médio significativamente, pois competindo com um saldo favorável de 4 penaltis conquistou em média 69,6% dos pontos nesses 79 jogos enquanto nos restantes 117 jogos dirigidos por todos os outros arbitros conquistou em média 84,3% dos pontos em disputa, competindo com um saldo favorável de 26 penaltis. Já o F.C. Porto com os mesmos 7 arbitros, beneficiando de um saldo favorável de 28 penaltis, conquistou 80,2% dos pontos em disputa nesses 86 jogos e com todos os restantes arbitros competiu com um saldo favorável de 19 penaltis, conquistando 80,6% dos pontos disputados nesses 110 jogos. 
  • Estranhamente existem arbitros que em mais de 10 jogos (900 minutos de jogos não tenham presenciado nenhuma falta na area do F.C. Porto, que são os casos de Pedro Proença, Carlos Xistra, Jorge Sousa, Hugo Miguel ou na area do Benfica que foi o caso do João Capela. Será mesmo que não existem adversário em Portugal que obriguem um candidato ao titulo a cometer uma falta na area em mais de 900 minutos, ou será que o contador de penaltis sofridos a zero depende mais da falta de autoridade/coragem destes arbitros previlegiados com as nomeações dos jogos que definem os campeões.
  • Quando visualizamos a coluna da diferença no nº de penaltis favoráveis entre o Benfica e o F.C. Porto, constatamos que com os 7 arbitros previlegiados pelo Conselho de Arbitragem, o F.C. Porto ao usufrir de mais 24 penaltis do que o Benfica, conseguiu conquistar em média mais 11% dos pontos em disputa do que os 69,6% dos pontos que o Benfica conseguiu conquistar nesses jogos arbitrados pelo Pedro Proença, Carlos Xistra, Jorge Sousa, Hugo Miguel, Artur Soares Dias, Paulo Baptista e João Capela. Já com todos os restantes arbitros que dirigiram os outros 117 jogos do Benfica e os 110 jogos do F.C. Porto, o Benfica usufruiu de mais 7 penaltis do que o F.C. Porto com esses árbitros restantes e em média o Benfica conquistou conquistou mais 4% do que o rendimento médio do F.C. Porto com os mesmos arbitros, pois conquistou 84,3% dos pontos em disputa com esses arbitros. Também neste caso a equipa que obteve um melhor rendimento médio foi a equipa que competiu com vantagem no saldo de penaltis favoráveis.
  • Normalmente existe uma correlação entre o nº de penaltis e a % de pontos conquistados, como se pode constatar quanto maior é a diferença no numero de penaltis maior é a diferença na % de pontos conquistados, mas com o João Capela o F.C. Porto usufruindo de mais 5 penaltis do que o Benfica acabou conquistando menos 21% dos pontos disputados do que o Benfica. Tal anormalidade estatistica é explicado por uma outra anormalidade que foi o facto de o F.C. Porto ter disperdiçado 5 grandes penalidades nos jogos arbitrados pelo João Capela, sendo que se tivesse concretizado o penalti falhado aos 84min. por Danilo no Académica 1 - Porto 0, o penalti falhado aos 59 minutos pelo Quaresma no Nacional 2 - Porto 1, o penalti falhado aos 83 minutos pelo Jackson no  Marítimo 1 - Porto 1, o penalti falhado aos 4 minutos pelo Hulk no Olhanense 0 - Porto 0 reguramente o F.C. Porto conquistaria com este arbitro mais do que os 72% dos pontos que oficialmente conquistou nos últimos 7 campeonatos. Seguramente o arbitro não é o responsável por tanto desperdicio.

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