Qual é a duvida de quem reúne condições arbitrais para ser campeão em Portugal, Fontelas Gomes?
Para os Órgãos de Comunicação Social Portuguesa, será que é normal em 18 jogos, se detetar uma diferença de 12 penaltis entre os 2 primeiros de uma Liga de futebol profissional?
Surpreendentemente, tamanha diferença ainda não mereceu honras de destaque de 1ª página, nem de nenhum especial informativo nos diversos programas de comentário desportivo na TV Portuguesa!
12 penaltis de diferença entre o 1º e o 10º classificado de uma Liga, já causaria apreensão aos verdadeiros adeptos duma saudável Liga de futebol, agora uma diferença dessa magnitude entre os 2 primeiros classificados, é impensável, é completamente inadmissível! Além dos portugueses que, estão a viver este grave problema em concreto, com o atual Conselho de Arbitragem, a pergunta que coloco aos meus amigos Espanhóis, Ingleses e Brasileiros, é a seguinte:
Será que em Espanha, em Inglaterra ou no Brasil, alguma vez, já aconteceu uma diferença de 12 penaltis entre os 2 primeiros classificados numa temporada inteira ou pior em meio campeonato apenas (18 jogos)?
Consultando a história do campeonato Espanhol, sabemos que entre 1960/61 e 1964/5 em 150 jogos, o Real Madrid usufruiu de uma vantagem de 11 penaltis em relação ao Barcelona. Esses 11 penaltis de diferença entre o Real Madrid e o Barcelona em 5 temporadas (150 jogos não em apenas 18 jogos), foi o suficiente para o Real Madrid conquistar o 1º penta campeonato na Liga Espanhola. Jogar com uma vantagem de 11 penaltis em 150 jogos já é bastante favorável, agora imaginem a confiança com que se joga, com uma vantagem de 12 penaltis em 18 jogos.
Convêm ter presente que, na 27ª jornada de 2019/20, o Benfica e o F. C. Porto partilhavam a liderança com 64 pontos, com uma ligeira vantagem de 4 golos para o Benfica (o Benfica tinha um saldo positivo de 38 golos e o F. C. Porto de 34 golos), o que prova que se tratam de 2 equipas de valia muito semelhantes em condições arbitrais normais, em relação aos quais, 12 penaltis alteram completamente o comparativo dos seus saldos de golos. Nessa 27ª jornada começou, o PERÍODO ARBITRAL MAIS OBSCURO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL PORTUGUÊS, desde essa jornada até hoje, o F. C. Porto usufruiu de uma vantagem de 12 penaltis em relação ao Benfica, conseguindo um saldo de golos superior ao do Benfica em 11 golos, inverteu assim, a desvantagem de 4 golos que tinha, quando só havia 1 penalti de diferença entre os rivais em 27 jornadas. Obviamente nas condições arbitrais atuais, o campeão só pode ser o F. C. Porto, ninguém que conheça o efeito do penalti no rendimento desportivo de uma equipa, tem sequer duvidas.
Este é o quadro resumo das últimas 2 épocas (mesmo com mais 13 penaltis, o F. C. Porto não conseguiu marcar sequer mais 8 golos que o Benfica)! O mais grave é que dos 13 penaltis de diferença, 12 deles foram nos últimos 18 jogos, ou seja começaram na fase decisiva da atribuição do último campeão nacional. Discriminando na parte de baixo do quadro, os dados de apenas os últimos 18 jogos para o campeonato nacional (as primeiras 10 da atual época 2020/21 e as últimas 8 da época 2019/20, quando começou o PERÍODO ARBITRAL MAIS OBSCURO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL PORTUGUÊS).
Na história do futebol em Portugal nunca aconteceu, o principal rival não aproveitar 12 penaltis de vantagem em 18 jogos, para materializar isso em pontos que o levem a conquista do titulo de campeão. Inacreditavelmente, o Benfica 2020/21 de Jorge Jesus, ainda não usufruiu de nenhum penalti favorável, com 23 golos marcados e já sofreu 2 penaltis desfavoráveis nesses 10 jogos, quando toda a gente sabe que as equipas de Jorge Jesus, estão sempre a atacar a baliza adversária, prova disso são os 49 golos que já marcou esta temporada, no total de 20 jogos em todas as competições, usufruindo de 4 penaltis nas competições europeias em que marcou 19 golos. Inacreditavelmente, na Liga Portuguesa não foi assinalado nenhum penalti favorável ao Benfica e o F. C. Porto ja leva uma vantagem de 7 penaltis em 10 jogos!
O Fontelas Gomes sabe perfeitamente a influência arbitral existente na Liga Portuguesa. Ele sabe que, em condições arbitrais normais, em nenhum campeonato do mundo encontraríamos uma diferença de 12 penaltis, entre os 2 primeiros classificados e que nos últimos 18 jogos (equivalente a meio campeonato), os árbitros concederam ao F. C. Porto uma vantagem de 12 penaltis em relação ao Benfica. Todos sabemos que é quase impossível, um clube conseguir marcar golos suficientes para anular uma desvantagem de 12 penaltis em 18 jogos, de modo a se sagrar campeão, mesmo com essa enorme desvantagem arbitral. Assim com tamanha diferença, é evidente que é o Conselho de Arbitragem a decidir quem é campeão em Portugal.
Com as atuais condições arbitrais, o Benfica só conseguirá ser campeão, tendo um avançado ou um treinador excecional. Se o Benfica se sagrar campeão 2020/21, seguramente ao lado da estátua do Eusébio, tem de ser colocada outra, do Darwin Nuñez ou do Jorge Jesus (aquele que for o elemento mais extraordinário, que permitiu a equipa a força necessária para anular esta enorme diferença arbitral, que ainda nenhum clube conseguiu anular ao longo da história do futebol). Então meu amigo, alguma vez já viu, uma equipa anular uma desvantagem de 12 penaltis em apenas 18 jogos disputados? Se calhar, quem tem Pelé ou Eusébio no plantel até seria possível conseguir tal extraordinário feito!
Se alguém alguma vez, já tinha assistido tamanha diferença entre os 2 principais candidatos, por favor, nos comentários informe-nos a época que ocorreu tal extraordinário facto arbitral.
PS: Para o próximo clássico (Benfica-F. C. Porto), o Conselho de Arbitragem nomeou o Hugo Miguel, que teve esta atitude execrável com os jogadores do Benfica, especialmente o Gedson Fernandes, que deixou de mão estendida, discriminando-o completamente como nunca se deve fazer a nenhum ser humano, qualquer que seja a sua cor.
Clique em cima da imagem, para ver o vídeo completo publicado no site Guachos Vermelhos, com a execrável atitude por parte de um juiz português, perante um jovem jogador do Benfica (já internacional A por Portugal) numa partida de futebol que iria apitar/disciplinar. O arbitro como ser humano pode ter as suas preferências clubísticas, mas nunca deveria tratar nenhum ser humano como tratou o Gedson Fernandes. O pior é que o(s) jogador(es) como todos compreendemos, não tem como se defender dessa discriminação por parte do arbitro sem incorrer em expulsão. Infelizmente não há nenhum responsável no organismo arbitral ou na disciplina que, defenda os jogadores do Benfica de serem vitimas dos reiterados comportamentos discriminatórios, que advém de que manda na arbitragem nacional.
1 comentário:
E vai mais um! Sérgio Oliveira candidata-se a ser bota de ouro em 2020/2021.
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