terça-feira, 27 de agosto de 2019

COMPROVA-SE ESTATISTICAMENTE QUE, NÃO EXISTE EQUIDISTÂNCIA NAS NOMEAÇÕES

"PONTO ESSENCIAL: O ARBITRO NUNCA DEVERIA SER UM ELEMENTO DETERMINANTE NO PROCESSO DE REPARTIÇÃO DOS PONTOS EM DISPUTA NUMA PARTIDA DE FUTEBOL.  Comparando a % pontos conquistados com um determinado arbitro com a % média do clube com todos os restantes árbitros, conheceremos o posicionamento do arbitro perante esse clube. Diferenças superiores em mais de 20% ou inferiores em 20% em relação ao rendimento médio do clube indiciam que o arbitro influencia positivamente ou negativamente o rendimento da equipa, ou seja, este arbitro interfere tendencialmente no rendimento médio do clube e por isso não deve ser nomeado para arbitrar jogos desse clube."
  
Desde o início em Maio de 2010, o critério neste Blog se tem mantido inalterável, em todas as publicações dos dados estatísticos de cada arbitro, encontra-se a informação acima transcrita.

  
Qualquer clube para ser considerado candidato ao titulo em Portugal, não pode conquistar menos do que 60% dos pontos possíveis. Por pior que seja o seu plantel num determinado ano, para que possa ser considerado um candidato, tem de ser capaz de conquistar mais de 54 pontos num campeonato de 30 jornadas, qualquer clube que tem um rendimento médio inferior a esses 60% dos pontos possíveis, o máximo que pode aspirar é lutar para se apurar para as competições europeias, nunca candidato a ser campeão! Com 59% dos pontos não há candidatos ao título!

Nestas últimas 12 épocas (11 completas e as 3 jornadas da atual), o Benfica (847 pontos) e o F. C. Porto (846 pontos), conquistaram em média cerca de 80% dos pontos possíveis nesses 353 jogos, foram as únicas equipas que efetivamente conquistaram títulos neste período em análise (6 para o Benfica e 5 para o F. C. Porto, mesmo tendo sido nomeados para os clássicos 19 vezes árbitros com os quais o F. C. Porto obtém melhor rendimento e apenas 4 vezes árbitros com os quais o Benfica obtém melhor rendimento).
  
Analisando os dados estatísticos dos 12 árbitros que mais vezes apitaram jogos dos 4 candidatos ao título (Benfica, F. C. Porto, Sporting e o Braga), comprova-se que, não existe nenhum arbitro com o qual, o F. C. Porto tenha tido um rendimento inferior a 60% (O.K., confere!). No caso do Benfica encontramos duas anomalias estatísticas, que são os casos do Jorge Sousa (59% dos pontos possíveis) e do Pedro Proença (44% dos pontos possíveis). Aos olhos de Jorge Sousa e Pedro Proença árbitros, nestas últimas 12 épocas, inacreditavelmente o Benfica não foi um real candidato ao título, no caso do Pedro Proença, os números demonstram ainda algo mais grave, que é o facto de que em Portugal nesse mesmo período, só o F. C. Porto poderia ter sido campeão, pois, o Sporting (com 46% dos pontos possíveis) e o Braga (com 31% dos pontos possíveis), também não eram candidatos ao título. Aos seus olhos, o F. C. Porto não teve rival em Portugal nas últimas 12 épocas, parece incrível, mas é a realidade dos números que apresentam!


Segue-se o quadro resumo, com o rendimento médio dos 4 grandes com os 12 árbitros que, em média mais jogos arbitraram dos 4 candidatos ao título, ou seja, são os árbitros a quem o Conselho de Arbitragem delegou a responsabilidade de definirem o campeão nacional desde 2008/09 até 2019/20.

O total de jogos destes 12 árbitros que mais vezes apitaram os grandes nas últimas 12 épocas, representam em média 200 dos 353 jogos realizados por cada uma das equipas, ou seja, são 57% da amostra total de jogos realizados por cada candidato ao título. Vemos que, nos 353 jogos, a equipa com mais pontos conquistados foi o Benfica, mas incompreensivelmente, é o F. C. Porto que aparece em 1º lugar na maioria destes 12 árbitros mais utilizados pelo Conselho de Arbitragem. Os primeiros árbitros desta listagem são os que têm mais jogos dirigidos, são pois, aqueles cujos dados mais influenciam o rendimento médio de cada um dos clubes. Com todos os 4 árbitros mais utilizados pelo Conselho de Arbitragem para jogos em que estão envolvidos os candidatos ao título, o F. C. Porto obtém, em média um rendimento muito elevado (79%, 85%, 72% e 81% foram os pontos conquistados em média, com os 4 primeiros árbitros do quadro, que tiveram a sorte de serem nomeados em média para 22 ou mais jogos de cada candidato ao título). Já o Benfica não se pode orgulhar da mesma sorte com esses mesmos 4 árbitros que o Conselho de Arbitragem mais utilizou, os números são mesmo vergonhosamente baixos com alguns deles. Além destes 4 árbitros, todos os restantes árbitros apitaram em média 17 ou menos jogos de cada candidato ao título. Mesmo nestas circunstâncias, o Benfica é o 1º com 847 pontos e o F. C. Porto o 2º com 846 pontos. O Sporting, no computo geral, é o 3º clube com melhor rendimento médio (conquistou 68,1% dos pontos disputados), sendo 8,3% melhor que o 4º clube, o Braga que conquistou 59,8% dos pontos disputados. Apesar desta pequena distância geral, o certo é constatamos que, com 10 dos 12 árbitros está ordem é respeitada, o Braga é também com cada um deles o 4º candidato ao título. O Braga não é o 4º clube mais forte apenas com o João Capela, com o qual inverte de posição com o Sporting e com o Jorge Sousa, com o qual é o Benfica foi o pior dos candidatos ao título. Estatisticamente não dá para entender como em 26 jogos o Benfica se revelou um completo não candidato ao título em Portugal, num período em que conseguiu 6 títulos! De entre todos os árbitros apenas encontramos um caso estatisticamente incompreensível, que é o do Bruno Paixão, com o qual incompreensivelmente foi o Sporting o melhor clube em Portugal neste período em análise.


Da análise ao quadro acima, retiramos estas conclusões pertinentes, dos dados dos 12 árbitros mais vezes utilizados pelo Conselho de Arbitragem para os jogos dos concorrentes ao titulo:
  • Não restam dúvidas que quem nomeia os árbitros, tem vindo a procurar dar uma vantagem clara ao F. C. Porto sobre o Benfica na luta pelo título, os dois clubes que repartiram os títulos neste período em análise. É a única conclusão que se pode retirar do facto de, tendo que escolher em 12 épocas diferentes, árbitros para apitar confrontos diretos destas 2 equipas, que nesse período tem um rendimento médio geral muito semelhante (conquistam cerca de 80% dos pontos disputados), conseguir nomear por 16 vezes, árbitros cujo histórico revela uma grande diferença favorável ao F. C. Porto (Pedro Proença, Jorge Sousa e Artur Soares Dias). Para terem uma ideia da disparidade entre os 2 clubes, nestes últimos 12 campeonatos, nos jogos apitados pelo Pedro Proença, Jorge Sousa e Artur Soares Dias, o Benfica apenas conquistou 123 pontos em 69 jogos (59,4% dos pontos possíveis) e o F. C. Porto conquistou 145 pontos em 65 jogos (74,4% dos pontos possíveis. Atenção, 37 desses 65 jogos foram contra os outros 3 rivais ao título!). Ou seja, para estes 3 árbitros, o Benfica não foi candidato ao título nestas últimas 12 épocas, no máximo poderá aspirar a lutar para ir as competições europeias (59,4% só dá para isso). O pior é que 69 jogos representam até mais do que 2 campeonatos inteiros, mas na realidade nestes 11 últimos campeonatos completos, o Benfica regista 6 vezes em 1º, 4 vezes em 2º e apenas 1 vez em 3º.
  • Como vimos, Pedro Proença, Jorge Sousa e Artur Soares Dias, foram nomeados para 16 dos 23 clássicos, todos os outros 7 árbitros que tiveram o privilegio de ser indicados para o confronto direto entre as 2 equipas, que efetivamente rivalizaram pelos títulos nas últimas 12 épocas, apenas apitaram 1 clássico cada. Ou seja, foram 3 os árbitros que, mais responsabilidades tiveram que assumir na hora de se decidir quem será o campeão. É que nos 65 jogos apitados por estes 3 árbitros escolhidos a dedo, o F. C. Porto conquistou em média 74,4% dos pontos disputados, para tal usufruiu de 19 penaltis favoráveis (7 dos penaltis assinalados com o jogo empatado, 5 deles quando o F. C. Porto estava a perder por um golo, 4 deles quando estava a ganhar por um golo e 3 a ganhar por mais do que um golo) e sendo penalizado apenas com 3 penaltis desfavoráveis (um aos 89 minutos num jogo que o F. C. Porto vencia por 3-0, outro num F. C. Porto 4 - Rio Ave 2 e outro num Estoril 2 - F. C. Porto 2)! Já ao seu principal rival, o Benfica, estes 3 árbitros conseguiram assinalar 13 penaltis desfavoráveis em 69 jogos (7 deles assinalados com o jogo empatado e outro em pleno Dragão, aos 71 minutos de num jogo da 2ª volta do campeonato, que o Benfica vencia por 1-0, resultado que lhe permitiria passar para a liderança do campeonato, mas como Pedro Proença aceitou ser enganado pelo Lisandro Lopez, então marcou o penalti que permitiu ao F. C. Porto fixar o 1-1 final. No dia seguinte foi instaurado um sumaríssimo ao Lisandro Lopez pela simulação, mas a pontuação e classificação já estavam adulterados, não havia mais nada a fazer, do que o F. C. Porto festejar o título desse ano. O Benfica não mais conseguiu recompor do prejuízo, esse ano acabou sendo o único que terminou em 3º nos últimos 12 campeonatos. Pequenos erros com grandes efeitos no rendimento/vida dos clubes!). Alguém no seu perfeito juízo, acredita que em condições normais arbitrais, uma equipa que em média, com todos os árbitros em 353 jogos conquista em média 79,9% dos pontos disputados (F. C. Porto), confrontando-se apenas 6 vezes por cada 34 jornadas com os seus rivais diretos, conseguiria conquistar 74,4% dos pontos possíveis se nos 353 jogos do campeonato tivesse enfrentado os seus outros 3 rivais por 201 vezes, em vez das 67 vezes oficiais que enfrentou? Os 3 árbitros em conjunto apenas permitiram ao Benfica que conseguisse  conquistar 59,4% dos pontos disputados em 69 jogos. Está é o incrível histórico, destes alegadamente 3 isentos árbitros, que o Conselho de Arbitragem considera, os mais indicados para apitar o grande Clássico português (escolhas mesmo equidistantes, não achas?). Cabe na cabeça de alguém, em 65 jogos, enfrentando os outros 3 rivais diretos por 37 vezes (57% do total de jogos é contra rivais diretos) e ainda assim conseguir conquistar 74,4% dos pontos em disputa! Só mesmo na cabeça de quem nomeou Pedro Proença, Jorge Sousa e Artur Soares Dias, vezes e vezes sem conta, por isso a tendência cada vez mais evidente. Até uma criança 10 anos, consegue reparar que não existe equidistância, que estes 3 não são elementos neutros no jogo! Esta larga vantagem competitiva que se deu ao F. C. Porto nos Clássicos, equivale a pelo menos 1 dos 5 campeonatos que o clube arrecadou neste período (se 1 dos 5 títulos do F. C. Porto é da responsabilidade das nomeações para o clássico, então e os outros 4 de quem são?).
  • O Artur Soares Dias, é o arbitro que em média apitou mais jogos dos candidatos ao título, no acumulado destas últimas 12 épocas, em média apitou 30 jogos de cada uma das equipas candidatas ao título. Nesses 30 jogos arbitrados pelo Artur Soares Dias, em média o Porto conquistou 70 pontos, Benfica 59 pontos, Sporting 52 pontos e o Braga 47 pontos. Esta é a realidade aos olhos do Artur Soares Dias, aquele a que o Conselho de Arbitragem mais vezes, incumbiu a responsabilidade de dirigir jogos que definem as classificações finais, dos candidatos ao título nas últimas 12 épocas. Como 6 dos últimos 11 campeonatos concluídos deste período aqui em análise, foram de 30 jornadas e apenas 5 de 34 jornadas, podemos afirmar com propriedade que, o Artur Soares Dias é responsável pelos números de um período equivalente a um campeonato inteiro, por isso podemos concluir que, sozinho com os seus dados estatísticos médios, garantiu um título de campeão ao F. C. Porto (se 1 dos 5 títulos do F. C. Porto é da sua responsabilidade, os restantes 3 de quem são?).
  • Carlos Xistra, em média com 26 jogos de cada um dos 4 candidatos ao título apitados é o 2º arbitro mais utilizado pelo Conselho de Arbitragem para que assuma a responsabilidade de definir qual será o campeão nacional em Portugal. Olha, que surpresa, também para o 2º arbitro mais vezes utilizado para a definição do campeão, o F. C. Porto foi de longe a melhor equipa em Portugal nas últimas 12 épocas. Pois, com a arbitragem do Carlos Xistra, o F. C. Porto conquistou uns incríveis 85% dos pontos possíveis (apesar de ser um arbitro internacional, ou seja, daqueles que em princípio dirige os jogos mais difíceis, o rendimento médio do F. C. Porto com ele é até superior aos 79,9% que é o rendimento geral do clube nos 353 jogos) e o Benfica, apenas conquistou 67% dos pontos possíveis com ele (aos olhos do Carlos Xistra não consegue rivalizar com o F. C. Porto). Ou seja, nesses 26 jogos que apitou em média dos 4 candidatos, com os rendimentos médios que cada clube tem nos jogos arbitrados pelo Carlos Xistra, o F. C. Porto conquista 67 pontos, o Benfica 58, o Sporting 54 pontos e o Braga 45 pontos. Logo depois de Carlos Xistra garantir ao F. C. Porto uma vantagem de 9 pontos em 26 jornadas, não vejo como seria possível, o F. C. Porto não conquistar um titulo no final dessa temporada, por isso, podemos afirmar que Carlos Xistra também garantiu um título de campeão ao F. C. Porto (se 1 dos 5 títulos do F. C. Porto também é da sua responsabilidade, os restantes 2 de quem são)?
  • Jorge Sousa, em média com 23 jogos de cada um dos 4 candidatos ao título apitados é o 3º arbitro mais utilizado pelo Conselho de Arbitragem para que assuma a responsabilidade de definir qual será o campeão nacional em Portugal. Olha, nova grande surpresa! Também para o 3º arbitro mais vezes utilizado para definição do campeão, o F. C. Porto foi de longe a melhor equipa em Portugal nas últimas 12 épocas! E só não é 1º ou 2º porque esteve a lesionado a época 2018/19 até a 21ª jornada e falhou a época 15/16 praticamente toda alegadamente por lesão, escapando ser avaliado nessa época por não ter jogos suficientes, evitando dessa forma uma espectável despromoção pelas péssimas notas que teve nas desastrosas primeiras atuações (como por exemplo, no famoso jogo do nevoeiro na Choupana em que em 2 dias seguidos não vê penaltis desfavoráveis ao F. C. Porto).  Nos 23 jogos que em média Jorge Sousa dirigiu de cada um dos candidatos ao título, com os rendimentos médios que cada clube tem nos jogos arbitrados pelo Jorge Sousa, o F. C. Porto conquista 50 pontos e o seu grande rival, com o qual repartiu os títulos, o Benfica apenas 41 pontos. Logo depois de Carlos Xistra garantir ao F. C. Porto uma vantagem de 9 pontos em 23 jornadas no nosso campeonato Português, não vejo como seria possível, o F. C. Porto não conquistar um titulo no final dessa temporada, por isso, podemos afirmar que Jorge Sousa também garantiu um título de campeão ao F. C. Porto (se 1 dos 5 títulos do F. C. Porto é da sua responsabilidade, o restante de quem é?).
  • É óbvio que, o Pedro Proença é garantidamente responsável por um título do F. C. Porto. Não me venha dizer, que coitado do atual presidente da Liga, já nem tem influência nenhuma na forma como os árbitros interpretam os lances que ocorrem ou que fingem não ver, e apitou em média 15 jogos de cada um dos candidatos nesse período, é apenas meio campeonato. Pois, apesar de apenas ter apitado em 6 destas últimas 12 épocas aqui analisadas, ficou muito evidente que, aos olhos do Pedro Proença, só um clube pode ganhar o campeonato. O F. C. Porto é destacadamente o único candidato ao título em Portugal. Alguma vez, seria possível considerar uma equipa que conquista em média 46% dos pontos possíveis (Sporting), 44% dos pontos possíveis (Benfica) ou 31% dos pontos possíveis (Braga), candidatas ao título em Portugal? Estes são os rendimentos médios destes 3 clubes nos jogos apitados pelo Pedro Proença. Tenham paciência, não insultem a minha inteligência! É óbvio, que com Pedro Proença a dirigir os jogos, só o F. C. Porto poderia ser campeão, aliás apesar dele, em média apenas ter arbitrado metade dos jogos de um campeonato de cada um dos candidatos, pois nestes últimos 12 campeonatos, em média apenas apitou 15 jogos de cada clube, com os rendimentos médios que cada clube obteve nesses 15 jogos arbitrados pelo Pedro Proença, o F. C. Porto conquista 32 pontos, o Benfica 20, o Sporting 21 pontos e o Braga 14 pontos. Como nos restantes 15 jogos que faltam para completar os 30 de um campeonato inteiro, em qualquer dos anos em que Pedro Proença apitou, seria de todo impossível ao Benfica ou Sporting em 15 jornadas conquistar mais de 12 pontos que o F. C. Porto em Portugal, estando o F. C. Porto em disputa por esse título. Depois de devidamente esclarecido por o que aqui foi exposto, penso que já me acompanhas no raciocínio de que, o Pedro Proença também garantiu um título de campeão ao F. C. Porto nestes últimos 12 campeonatos, logo com o quadro atual de árbitros e privilegiando Artur Soares Dias, Carlos Xistra, Jorge Sousa e Pedro Proença, seria muito difícil qualquer clube em Portugal ter conquistado mais do que 6 em 11 campeonatos. 


Hoje, já com uma base de dados de 353 jogos de cada uma das 4 equipas candidatas ao título aqui acompanhadas, jornada após jornada (ver quadro acima), podemos dizer que a esmagadora maioria dos árbitros tentaram realmente arbitrar jogos (os números estão dentro da tolerância), somente encontramos 2 casos evidentes em que se deteta nos dados estatísticos, uma clara interferência desses árbitros no rendimento dos clubes que ultrapasse o limite máximo de tolerância definido desde sempre (20%). Estamos a falar de Jorge Sousa (que não revela condições para apitar, o Benfica) e Pedro Proença (que colocando destacadamente, o F. C. Porto como o único candidato ao título em Portugal, não demonstrou ter condições para apitar nenhum dos outros 3 candidatos, nem Benfica, nem Sporting, nem o Braga).  Pedro Proença só se preocupou em garantir que o F. C. Porto será sempre protegido, isso ele conseguiu como mais ninguém, aparentemente foi quem melhor executou os intentos do Conselho de Arbitragem! Deve haver muita gente que, sentiu muita a sua falta dentro do campo, na definição do campeão nos últimos 6 campeonatos! Haja decorro!
   
O único grande problema para os nomeadores, é que em estatística, quando maior é a amostra mais fiável é a conclusão, logo a sucessiva insistência em nomear para os clássicos (Benfica-Porto), árbitros com os quais o F. C. Porto tem, uma clara vantagem no que toca a rendimento médio desportivo, tornou agora demasiado fácil para qualquer um, comprovar quais são os reais objetivos dos membros do Conselho de Arbitragem, o principal não é a equidade seguramente! É que nos últimos 12 campeonatos, Jorge Sousa (7 vezes), Artur Soares Dias (5 Vezes) e Pedro Proença (4 vezes), dirigiram ao todo 16 dos 23 clássicos entre as 2 únicas equipas que repartiram os títulos! Quando, vemos os dados estatísticos médios destes 3 árbitros, constatamos facilmente que com todos eles existe uma grande diferença entre o rendimento médio dos pontos que permitem ao F. C. Porto e ao Benfica conquistar.

 Quem segue este blog há muito tempo, já sabe que qualquer arbitro que influencie o rendimento de um clube em mais de 20% não pode ser considerado como um elemento neutro, pois não existe nenhum explicação objetiva que faça com que todos os adversários do Benfica nos jogos apitados pelo Jorge Sousa, sejam em média um obstáculo mais difícil de ultrapassar que o próprio Sporting, que é o 2º clube com o qual, o Benfica conquista uma % mais baixa de pontos possíveis. Quem são esses colossos (Barcelona ou Real?), que o Benfica enfrenta sempre que é apitado pelo Jorge Sousa, que o obrigaram em 26 jogos do campeonato Português, a conquistar apenas 46 pontos (em média apenas 59% dos pontos possíveis), sendo que neste mesmo período dos últimos 12 épocas em análise, o Benfica, além dos 62% dos pontos possíveis conquistados nos 22 jogos contra o Sporting, conquistou em média 77% dos pontos em disputa nos 10 jogos contra o Boavista, 78% em 17 jogos contra o Belenenses, 80% em 22 jogos contra o Braga, 83% em 22 jogos contra o Guimarães, 85% em 22 jogos contra o Marítimo, 86% em 22 jogos contra o Rio Ave e por ai adiante, cada vez percentagem cada vez maiores, consoante as equipas vão sendo mais fracas, como seria expectável acontecer estatisticamente.




Gostaria de conhecer a sua opinião sobre, se aceitaria como irrelevante as nomeações, se durante 12 épocas, havendo 2 equipas com um rendimento médio semelhante, escolhessem para 16 dos seus 23 confrontos diretos, um arbitro com o qual a equipa adversária conquista em média mais 15% dos pontos possíveis do que a tua equipa (74,4%-59,4%)? Sim ou não?




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PS: Quem dirige o Benfica, já deveria conhecer muito bem as condições em que tem que disputar o campeonato, por isso, não se compreende este deixar andar despreocupado, iludido que pelas equipas rivais actuais na Liga Portuguesa, tem jogadores mais que suficientes no plantel. Até podemos dar de barato que, não se conseguindo contrariar esse cenário vigente, exposto nos dados estatísticos comentados nesta publicação, que comprovam que, o Benfica no máximo só conseguiria conquistar 6 dos 11 campeonatos, pois 5 eram demasiados fáceis de confirmar por outra equipa rival que consiga ter um plantel, de uma valia aproximada ao do Benfica, nem precisa ser de valor equivalente. Bruno Lage, não merece que falhem com ele, que não lhe satisfação as necessidades dentro das possibilidades do clube. Não é justo para quem pegou a equipa a meio da época passada, no estado e classificação em que estava, tendo desde ai pedido apenas reforços para 3 posições (porque alguém decidiu aceitar os 120 M€ pelo João Félix, senão eram apenas para 2 posições. Se é mesmo verdade que há recursos disponíveis para se investir, Navas, Djibril Sibidé e Dani Olmo, 2 destes já deveriam estar no plantel do Benfica antes do 1º jogo oficial, se o objectivo é realmente ter um Benfica competitivo na panorama Europeu. Não investir por opção, não faz sentido mesmo para quem não sabe nada de probabilidades. Não se deve ignorar este facto, não existe nenhum clube no TOP 8 do Ranking UEFA que tenha investido menos de 455 M€ em reforços nas últimas 5 épocas.

1 comentário:

Vr disse...

A regra dos 20% n é boa. Como pode o benfica ou o porto serem beneficiados por um árbitro em +20% se já têm um aproveitamento superior a 80% e garanto ninguém passa os 100%. Eu gostava de ver a estatistica completa mostrar só 57% da amostra quando é fácil mostrar os 100% n parece justo.