Pedro Proença, foi um arbitro de elite na UEFA e seguramente as competências que desenvolveu no exercício das suas obrigações profissionais como arbitro, não são propriamente as competências necessárias para gerir/liderar os destinos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Convenhamos que a intensa agenda de um arbitro internacional, com inúmeros jogos arbitrados nas últimas épocas, quer da liga nacional, quer das competições internacionais, dificilmente poderia ser neste momento um elemento bem aceite pelos dirigentes dos clubes.
Benfica já a muitos anos que é publico que não confia no trabalho do Pedro Proença, aliás consultando o historico do clube com todos os árbitros, só o Olegário Benquerença consegue ser pior para o rendimento pontual do Benfica que o Pedro Proença. Em média o clube conquistou 44% dos pontos disputados nos 13 jogos arbitrados pelo Pedro Proença nas últimas 7 épocas.
Bruno de Carvalho confia no Pedro Proença que foi seu colega de escola, é verdade que desde que ele é presidente do Sporting, o clube não perdeu nenhum dos jogos dirigidos pelo Pedro Proença, mas se alargarmos o histórico do clube com o arbitro nas últimas 7 épocas, vemos que o Sporting só conseguiu vencer 5 dos 16 jogos, tendo sofrido 1 penalti desfavorável e 3 expulsões desfavoráveis, não usufruiu de nenhum penalti favorável e as 2 expulsões favoráveis que teve ocorreram aos 90 minutos. Só mesmo uma relação de amizade e confiança entre Bruno de Carvalho e Pedro Proença permite que o Sporting possa hoje estar a apoiar este ex-arbitro que os adeptos sempre contestaram.
F. C. Porto acredita que com o Pedro Proença no activo teria tido maior rendimento desportivo, os números estatísticos com o arbitro, comprovam tal facto. No interesse do clube esse apoio se justifica plenamente. Não será mau para um clube fazer depender seu sucesso de um arbitro ou ex-arbitro?
O sucesso de um clube depender de um árbitro é sempre mau para qualquer competição! Sempre mau para a história desse clube e para a honra desse arbitro! Pedro Proença nunca devia se ter candidatado sequer!
Pedro Porença, pode até ser bem aceite por um ou outro clube, mas como acontece com todos os árbitros, quando se transformam em elementos prediletos de um dos clubes, a partir desse momento deixam de reunir as condições indespensáveis de equidade, pois, no reverso da medalha, encontram-se os adversários desse clube, que se sentem prejudicados pelo seu trabalho. Por exemplo, nos dados estatísticos das últimas 7 épocas, podemos verificar que o Pedro Proença dirigiu 16 jogos do F. C. Porto e assinalou 13 decisões arbitrais favoráveis ao F. C. Porto (6 penaltis e 7 expulsões) e não assinalou nenhum penalti desfavorável e apenas expulsou 2 vezes jogadores do F.C. Porto em ambos os casos aos 90 minutos da partida, ou seja, já sem nenhum possível efeito direto nos pontos a conquistar. Sorte do F. C. Porto, nas últimas 7 épocas o arbitro que tem um saldo mais favorável ao F. C. Porto foi o Pedro Proença, com 11 decisões arbitrais favoráveis de saldo. As decisões arbitrais favoráveis tomadas pelo Pedro Proença, permitiram ao clube acrescentar diretamente mais 9 pontos com um último golo de penalti ou alteração do marcador após uma expulsão. Em 16 jogos ganhar sozinho 9 pontos, seguramente nem o Jackson Martinez conseguiu acrescentar só a sua conta esses pontos ao F. C. Porto, é por isso que o Pinto da Costa, tem uma grande confiança no Pedro Proença. Verdade seja dita, se o Benfica ou o Sporting tivessem os mesmos números favoráveis nos jogos dirigidos pelo Pedro Proença, este arbitro também seria um elemento da confiança deles para qualquer cargo que seja, na esfera futebolistica.
Pedro Proença pouco tempo após abandonar os relvados ainda não reune condições para agregar a sua volta os clubes representados na Liga.
Luis Duque, que obteve o consenso da esmagadora maioria dos clubes a poucos meses e tendo desenvolvido o seu trabalho sem defraudar as expectativas iniciais, merece neste momento continuar o trabalho de pacificação no futebol nacional e melhoria das finanças da liga profissional. Até a data nenhum clube apresentou qualquer argumento que contrarie a ideia genalizada que os adeptos fazem destes meses em que está no exercício do poder de máximo dirigente da Liga.
Nesta altura aquilo que menos necessitam os adeptos é introduzir mais suspeição de que os arbitros são verdadeiramente os elementos de poder no futebol português e que os clubes são mais sucedidos quanto maiores ligações tiverem a arbitragem. Pedro Proença não deve representar os clubes, quando muito deve estar ligado aos aspectos relacionados com arbitragem e somente quando os adeptos deixarem de o associar ao beneficio claro de um dos clubes.
ÁRBITROS (INFLUÊNCIA ARBITRAL)
- ANTÓNIO NOBRE
- Artur Soares Dias
- BRUNO ESTEVES
- BRUNO PAIXÃO
- CARLOS XISTRA
- CLÁUDIO PEREIRA
- COSME MACHADO
- DUARTE GOMES
- FÁBIO VERÍSSIMO
- GUSTAVO CORREIA
- HÉLDER MALHEIRO
- HUGO MIGUEL
- JOÃO CAPELA
- JOÃO FERREIRA
- JOÃO PINHEIRO
- JORGE FERREIRA
- JORGE SOUSA
- LUCÍLIO BAPTISTA
- LUIS FERREIRA
- LUÍS GODINHO
- MANUEL MOTA
- MANUEL OLIVEIRA
- MARCO FERREIRA
- NUNO ALMEIDA
- OLEGÁRIO BENQUERENÇA
- PAULO BAPTISTA
- PEDRO PROENÇA
- RUI COSTA
- TIAGO MARTINS
- VASCO SANTOS
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