O critério estatístico utilizado neste blog para se chegar a esta conclusão é o mesmo que aplicamos para todos os árbitros, ou seja, nenhum arbitro que só por si obrigue um clube a diminuir o seu rendimento médio em mais de 20% nos jogos por si dirigidos, quando comparado com o rendimento médio do clube com todos os árbitros, deixa transparecer que esse arbitro não possuir as condições de imparcialidade necessárias para dirigir jogos importantes dessa equipa.
1- Este critério estatístico básico, demonstra de forma clara que Jorge Sousa não garante a equidade necessária entre estas 2 equipas (BENFICA E F.C. PORTO)!
Caro amigo, pelo histórico dos últimos 7 campeonatos, neste blog defendemos a muito que, Jorge Sousa não reune condições de equidistância entre os clubes, para ser nomeado para um Benfica-Porto. Mais uma vez vamos tentar esclarecer esta posicão com factos:
- FACTO : Nas últimas 7 épocas, o Benfica nos 16 jogos dirigidos pelo Jorge Sousa conquistou em média 52% dos pontos disputados (25 pontos), enquanto nos restantes 193 jogos dirigidos por todos os outros arbitros, o Benfica conquistou 80% dos pontos disputados (467 pontos). Como se pode verificar, o rendimento desportivo do Benfica com todos os arbitros em 7 campeonatos permitiu ao clube conquistar em média 80% dos pontos disputados, inexplicavelmente nos 16 jogos arbitrados por Jorge Sousa, o Benfica esteve muito distante de arrecadar pontos proporcionalmente ao rendimento médio do clube nessas 7 épocas.
- FACTO : Somente Jorge Sousa poderá explicar as razões pelas quais em 16 jogos, o Benfica apenas conseguiu arrecadar 25 pontos, quando os mesmos jogadores no mesmo período em análise com todos os arbitros conquistaram 74 pontos em 29 jogos de 2014/15 e conquistaram 59, 76, 63, 69, 77 e 74 pontos nos 30 jogos de cada um dos outros 6 campeonatos entre 2008/09 e 2013/14. Note-se que o dobro de 16 jogos são 32 jogos, ou seja mesmo num campeonato de 32 jogos com Jorge Sousa, o Benfica só conquistaria 50 pontos (o dobro dos 25 pontos). Os números do Benfica com o Jorge Sousa estão definitivamente muito distantes dos números médios do Benfica da era Jorge Jesus e até mesmo dos 59 pontos conquistados em 2008/09 por Quique Flores. O que explica isso? Efeito Jorge Sousa!
2 - A tendência clara evidenciada nas decisões arbitrais anteriormente tomadas pelo Jorge Sousa, potencialmente tem um efeito preverso na confiança das equipas!
O F.C. Porto entrará para este jogo com uma maior confiança, somente pelo simples facto de historicamente existir uma grande diferença entre o seu rendimento médio e o do Benfica, nos jogos dirigidos pelo Jorge Sousa. Alguém discorda que a existência de um histórico de maus resultados com um determinado arbitro potencialmente será um factor inibidor dessa equipa? A confiança é um factor essencial em competição, para se poder disputar os lances nos limites, sem o receio do sofrer penalti ou expulsão.
- FACTO : Nas últimas 7 épocas, apesar de ambas as equipas terem conquistado em média aproximadamente 80% dos pontos em disputa com todos os outros arbitros, incompreensivelmente nos jogos dirigidos pelo Jorge Sousa, o F.C. Porto conseguiu arrecadar mais 23% dos pontos em disputa que o Benfica.
- FACTO : Nas últimas 7 épocas, Jorge Sousa em mais de 1.080 minutos (12 jogos x 90 minutos) não conseguiu vislumbrar nenhuma infração na área do F.C. Porto. Nenhum penalti desfavorável assinalado, não quer dizer que na realidade não ocorreu nenhuma infração na área, ainda na 24ª jornada desta época 2014/15 todos nós temos bem presente na memória, o derrube que o Filipe Pardo sofreu dentro da área nos minutos finais do Braga 0 - Porto 1, lance no qual Jorge Sousa preferiu nada assinalar (nem cartão por simulação nem grande penalidade desfavarável ao F.C. Porto que provavelmente lhe provocaria a perda de 2 pontos). Simplesmente com essa decisão permitiu ao F.C. Porto ter hoje 71 pontos em vez de 69 pontos, o que como todos sabemos neste momento da época, representa uma grande diferença nas reais probalidades da equipa obter sucesso desportivo ou não na atual época.
- FACTO : Nos últimos 7 campeonatos, o Jorge Sousa não viu nenhum penalti contra o F.C. Porto mas viu/assinalou 3 penaltis desfavoráveis ao Benfica. Nas últimas 7 épocas, o Jorge Sousa assinalou no total 6 grandes penalidades desfavoráveis a um dos 4 clubes candidatos ao titulo, sendo que metade desses penaltis foram para penalizar o Benfica, 2 penalizaram o Sporting e 1 penalizou o Braga. O 1º amor do arbitro esse não foi penalizado uma única vez com uma falta assinalada na sua área.
- FACTO : Nas últimas 7 épocas, o Benfica ainda não somou nenhum golo marcado na conversão de uma grande penalidade assinalada pelo Jorge Sousa. Ao todo nos últimos 7 campeonatos, Jorge Sousa já assinalou 4 penaltis favoráveis ao F.C. Porto em 12 jogos e nos 16 jogos que dirigiu do Benfica assinalou 2 penaltis favoráveis ao Benfica ambos não convertidos, um no Setúbal 1 - Benfica 1, outro aos 81 minutos do Benfica 4 - Nacional 1, jogo em que o Nacional já tinha reduzindo a diferença na altura para 2-1 na conversão de uma grande penalidade aos 29 minutos. Aliás como Jorge Sousa já assinalou ao todo 3 penaltis desfavoráveis ao Benfica nos últimos 7 campeonatos, podemos afirmar que: "Aos olhos do Jorge Sousa, nestas últimas 7 épocas, o Benfica fez mais faltas na sua área do que aquelas que obrigou os seus adversários a fazer" - ALGUÉM NO SEU PERFEITO JUIZO ACREDITA QUE EM 16 JOGOS A REALIDADE DOS NÚMEROS SERIA ESTA SE O CAMPEONATO PORTUGUÊS DECORRESSE EM CONDIÇÕES ARBITRAIS NORMAIS. Sem nenhuma surpresa constatamos que não existe nenhum outro clube na Liga que tenha beneficiado de mais penaltis favoráveis assinalados pelo Jorge Sousa, que o F.C. Porto. O F.C. Porto beneficou de 4 penaltis favoráveis (dois contra o Sporting, num F.C. Porto 2 - Sporting 0, outro num P.Ferreira 0 - F.C. Porto 2 e o outro penalti foi assinaldo num Benfica 1 - F.C. Porto 1, em que além desse penalti, aos 59 minutos também agraciou o Katsouranis com a sua 1ª expulsão na carreira naquela que era a sua 12ª época como atleta profissional. O Benfica mesmo jogando em casa, obviamente em inferioridade numérica não conseguiu desfazer a igualdade e o efeito pontual provocado pelo penalti assinalado nesse jogo.
3 - O efeito desvirtuador da competição provocado pelos árbitros Jorge Sousa e Pedro Proença nas últimas 7 épocas e as consequências diretas dessas atuações nos titulos conquistados pelos clubes.
Caro amigo, se já nos espanta, os 12 jogos arbitrados por Jorge Sousa sem nenhum penalti contra o F.C. Porto, o que podemos dizer ao acrescentarmos os 16 jogos dirigidos pelo Pedro Proença em que também não houve nenhum penalti assinalado desfavorável ao F.C. Porto!
Em condições de normalidade arbitral, será possível uma équipa em 28 jogos (2.520 minutos) não cometer nenhuma falta na sua area? Alguém acredita ser plausível a ocorrência desse facto?
Existindo equidade arbitral tal facto estatístico não ocorreu com todos os arbitros em nenhuma das 30 jornadas das anteriores épocas da Liga Portuguesa, mesmo naqueles campeonatos que não eram discutidos palmo a palmo como estas últimas épocas em análise, tal como também não acontececeu em nenhum outro campeonato por esta europa fora, por mais desiquilibrados que fossem essas ligas. O facto de não ter sido assinalada nenhuma falta na área do F.C. Porto em 28 jogos arbitrados por Jorge Sousa ou Pedro Proença, quando 18 desses 28 jogos foram em confrontos diretos contra os outros candidatos ao titulo (Benfica, Sporting e Braga), torna esta casualidade estatística mais improvável ainda. IMPROVÁVEL, mas nada que admire o adepto minimamente informado destas questões arbitrais! Nas condições arbitrais em que decorreram esses jogos, ninguém ficou admirado quando ouviu nas escutas do apito dourado, o Presidente do clube protegido pelo Jorge Sousa a dizer ao presidente do Conselho de Arbitragem da altura (Pinto de Sousa): "Esse gajo é muito bom arbitro, ...,, é bom,...é bom é, podes nomear esse".
De seguida vamos concentrar a nossa atenção nos jogos entre os candidatos ao titulo, apresentarem 2 quadros um com os jogos dirigidos por Jorge Sousa/Pedro Proença e outro com todos os outros arbitros, pois são jogos muito importantes no rendimento desportivo destes clubes em que uma simples decisão arbitral pode ser muito relevante.
O quadro que se segue podemos verificar que nos 14 jogos contra os outros candidatos (F.C. Porto, Sportimg e Braga) arbitrados pelo Jorge Sousa ou Pedro Proença nas últimas 7 épocas, em média o Benfica conquistou apenas 38% dos pontos disputados (16 pontos).
- FACTO: Todos sabemos que, Jorge Sousa e o Pedro Proença foram nos últimos anos os arbitros predilectos da cupula da arbitragem nacional, estiveram presentes em aproximadamente 13% dos 209 jogos realizados por cada uma das 2 équipas (F.C. Porto e Benfica). Nas últimas 7 épocas Jorge Sousa e Pedro Proença foram sistematicamente nomeados pelo Conselho de Arbitragem para os princípais desafios dos candidatos ao titulo, 18 dos 28 jogos do F.C. Porto que dirigiram nos últimos 7 campeonatos foram confrontos diretos contra o Benfica, Sporting ou Braga. Por outro lado, 14 dos 29 jogos do Benfica que dirigiram nos últimos 7 campeonatos, foram confrontos diretos contra o F.C. Porto, Sporting ou Braga. Uma vez que, arbitraram mais jogos dificeis do F.C. Porto, seria expectável que o F.C. Porto diminuisse mais o seu rendimento com estes 2 arbitros do que o Benfica, pois 69% dos jogos do F.C. Porto que arbitraram foram contra outros candidatos ao titulo enquanto apenas 48% dos jogos do Benfica que dirigiram foram contra outros candidatos ao titulo, mas os números também aqui não são os expectáveis.
- FACTO: Dando proteção as arbitragem tendenciosas do Jorge Sousa ou Pedro Proença, alguma comunicação social quer nos fazer crer, que não ocorreu nenhuma falta na área do F.C. Porto nos 18 jogos contra os rivais diretos, nem mesmo em nenhum dos 28 jogos do F.C. Porto que arbitraram. Inexplicavelmente nesses mesmos 18 jogos contra rivais diretos, Jorge Sousa ou Pedro Proença foram capazes de assinalar 6 penaltis favoráveis ao F.C. Porto, sendo que no total dos 28 jogos que os 2 dirigiram, o F.C. Porto acabou por beneficiar de 10 penaltis favoráveis. Com a transparência destes dados ainda haverá neste País quem ache que estes números podem ser simplesmente a real consequência de todas as faltas que efetivamente aconteceram nesses jogos. Inacreditável! Conseguiram assinalar 10 penaltis favoráveis ao F.C. Porto em 28 jogos e nenhum contra. Imaginem se apitassem só jogos contra adversários mais acessíveis!
- FACTO: Nos jogos dirigidos pelo Jorge Sousa ou Pedro Proença, através de um último golo da equipa marcado de grande penalidade ou através dos pontos acrescentados em superioridade numérica, o F.C. Porto acabou conseguindo acrescentar mais 10 PONTOS COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA. Nota: Quem acompanha este blog sabe que sempre classificamos todos os pontos acrescentados/perdidos atráves de um último golo de penalti ou após uma expulsão no jogo como PONTOS COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA. No acumulado de 7 épocas, estatisticamente não é expectável encontrar uma grande diferença de PONTOS COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA entre 2 equipas que no mesmo período revelem a mesma capacidade de conquistar pontos sem influência arbitral direta, ou seja, sem o efeito direto do último golo de penalti ou das expulsões nos pontos arrecadados. Mais também aqui a realidade não está dentro das probalidades estatísticas esperadas. Nos 29 jogos do Benfica dirigidos pelo Jorge Sousa ou Pedro Proença, o Benfica tem um saldo de 1 PONTO PERDIDO COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA. Constata-se, assim, que simplesmente de forma direta com as decisões arbitrais (penaltis e expulsões) assinaladas, o Jorge Sousa e/ou Pedro Proença, conseguiram criar uma diferença direta de 11 pontos favoráveis ao F.C. Porto.
- FACTO: Em partidas arbitradas pelo Jorge Sousa ou Pedro Proença nos últimos 7 campeonatos, o F.C. Porto conquistou 61 pontos em 28 jogos, beneficiando de competir nesses jogos com um saldo de 17 decisões arbirais favoráveis (10 penaltis e 7 expulsões favoráveis), por seu lado o Benfica conquistou 42 pontos em 29 jogos, competindo nesses jogos com um saldo de 1 penalti desfavorável e 2 expulsões favoráveis. Com Jorge Sousa ou Pedro Proença é bastante evidente a grande diferença no nº de penaltis e expulsões que cada um dos 2 clubes teve que competir, nestas circunstâncias tão dispares o rendimento das duas equipas jamais poderia ser semelhante.
- FACTO: Curiosamente nos restantes jogos das últimas 7 épocas, o F.C. Porto com todos os outros arbitros conquistou 446 pontos em 181 jogos (82% dos pontos possíveis) e o Benfica conquistou 450 pontos em 180 jogos (83% dos pontos possíveis). Ambas as equipas competiram nesses 180 e 181 jogos com todos os outros arbitros, beneficiando de um saldo favorável de 57 decisões arbitrais (F.C. Porto, beneficiou de um saldo favorável de 40 penaltis e 17 expulsões e o Benfica beneficiou de um saldo favorável de 33 penaltis e 24 expulsões). Fica provado que nas mesmas condições arbitrais com todos os outros arbitros até existe uma ligueira vantagem do Benfica, agora com mais 16 decisões arbitrais favoráveis do Jorge Sousa e do Pedro Proença, o F.C. Porto consegue as aproveitar para obter um muito melhor rendimento que o Benfica nesses jogos.
De seguida vamos concentrar a nossa atenção nos jogos entre os candidatos ao titulo, apresentarem 2 quadros um com os jogos dirigidos por Jorge Sousa/Pedro Proença e outro com todos os outros arbitros, pois são jogos muito importantes no rendimento desportivo destes clubes em que uma simples decisão arbitral pode ser muito relevante.
O quadro que se segue podemos verificar que nos 14 jogos contra os outros candidatos (F.C. Porto, Sportimg e Braga) arbitrados pelo Jorge Sousa ou Pedro Proença nas últimas 7 épocas, em média o Benfica conquistou apenas 38% dos pontos disputados (16 pontos).
Neste quadro com Jorge Sousa ou Pedro Proença existe 1 penalti favorável e 4 desfavoráveis, 1 expulsão favorável e 4 expulsões desfavoráveis ao Benfica. Essas são as condições proporcionadas pelos 2 árbitros nos jogos grandes. Atentem também na quantidade de jogos com decisões desfavoráveis que o Benfica teve de disputar com estes 2 arbitros, apenas por uma vez, beneficiou de uma arbitragem com mais decisões arbitrais favoráveis do que desfavoráveis, que foi num penalti favorável assinalado e desperdiçado aos 90 minutos num jogo em que vencia 1-0 ao Braga.
Como se constata com Jorge Sousa o rendimento médio do Benfica foi muito baixo, mas no mesmo período dos últimos 7 campeonatos o rendimento médio do Benfica com todos os outros arbitros nos 27 jogos contra os outros candidatos ao titulo foi de conquistar em média 67% dos pontos, conforme se pode vereficar no quado que se segue:
Atente-se na diferença no rendimento do Benfica em jogos contra os mesmos adversários que varia de 38% dos pontos para 67% consoante o arbitro da partida seja um arbitro com clara tendência favorável ao F.C. Porto (Jorge Sousa e Pedro Proença) ou o arbitro que realmente tenta ser um elemento neutral no jogo (todos os outros arbitros). Chegados a este quadro podemos ver que o Benfica em 27 jogos contra os seus rivais diretos (F.C. Porto, Sporting e Braga) obteve um melhor rendimento médio (67% dos pontos disputados) do que nos jogos arbitrados pelo Jorge Sousa contra qualquer adversário (52% dos pontos). Ou seja, pelo simples facto do jogo ser arbitrado pelo Jorge Sousa, qualquer que seja o adversário, este se transformará num obstáculo maior do que são em média para o Benfica os seus rivais naturais (F.C. Porto, Sporting e o Braga). Fica assim, mais que provado que Jorge Sousa não conseguiu ser um arbitro imparcial para o Benfica nas últimas 7 épocas.
Caro leitor, o que se espera é que concluido este "post" possa ter dado por bem empregue o seu tempo, com as informações estatisticas aqui partilhadas e desde já as nossas descupas por algo tão extenso, mas realmente foi de todo impossível compactar mais as informações que nos saltam a vista quando tentamos estatisticamente comprender/explicar a influência arbitral no nosso campeonato.
2 comentários:
Serviço público, sem dúvida. Muito obrigado
Desgraça os jornais desportivos não fazerem o seu trabalho e ter de haver blogues que os substituam.
Depois admiram-se que perdem tiragens.
Tem toda a razão, a comunicação social tinha a obrigação de divulgar estes dados estatisticos tão evidentes.
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