Analisando o rendimento de todas as equipas expurgando o efeito direto de um último golo de penalti ou alterações pontuais após uma expulsão, constatamos que nos 150 jogos dos últimos 5 campeonatos o Benfica conquistaria 351 pontos e o F.C. Porto 335 pontos, ou seja, sem o efeito direto das decisões arbitrais nestes 5 anos o Benfica conquistaria mais 16 pontos que o F.C. Porto.
Os quadros que se seguem existe um comparativo do rendimento das 4 equipas nos 150 jogos do campeonato desde que Jorge Jesus é treinador do Benfica, SEPARANDO OS PONTOS CONQUISTADOS COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA DOS PONTOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA.
Nos 150 jogos disputados no campeonato nacional desde a época 2009/10 até 2013/14, o Benfica conquistou oficialmente 359 pontos nesses jogos, ou seja, 80% dos pontos disputados. Ao discriminarmos os pontos que o Benfica conseguiu oficialmente acumular nestas 5 últimas épocas, constatamos que 8 desses pontos foram ACRESCENTADOS COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, sendo que nas condições regulamentares 11 contra 11 e sem o efeito direto de nenhum último golo de penalti, o Benfica conquistaria 351 PONTOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRA DIRETA (78% dos pontos ). Apesar de ter um aproveitamento de 78% DOS PONTOS EM DISPUTA CONQUISTADOS SEM NENHUMA INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, apenas ficou com 2 dos 5 títulos de campeão atribuídos, enquanto que o seu principal adversário, o F.C. PORTO, que mesmo conquistando apenas 74% DOS PONTOS EM DISPUTA SEM NENHUMA INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, ou seja 335 pontos no mesmo nº de jogos, acabou arrecadando oficialmente 366 pontos, uma vez que conseguiu 31 PONTOS ACRESCENTADOS COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA.
Com base em critérios objetivos neste blog classificamos todos os pontos acrescentados/perdidos diretamente por um último golo de penalti ou após uma expulsão como PONTOS ACRECENTADOS/PERDIDOS COM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, pois são pontos que estão diretamente dependentes duma decisão arbitral relevante (penalti ou expulsão). Somente os pontos que não estão diretamente dependentes dum penalti ou expulsão são considerados PONTOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA, são pois, esses os pontos que as equipas conquistariam se não houvesse nenhuma alteração na repartição dos pontos diretamente relacionada com a decisão arbitral de assinalar penalti ou expulsão.
Estes são os números do campeonato desde que Jorge Jesus é treinador do Benfica, (150 jogos).
Todos os adeptos de futebol sabem que esses pontos conquistados após uma expulsão ou através de um ultimo golo de penalti dependeram diretamente de uma decisão arbitral relevante (penalti ou expulsão). O saldo de decisões arbitrais favoráveis do F.C. Porto é de 54 e o do Benfica é de 43, o que explica o menor aproveitamento direto de pontos com as decisões arbitrais do Benfica (Jorge Jesus) em relação ao seu principal rival. Como se compreende, comparando duas equipas que em 150 jogos, repito 150 jogos, tiveram o seguinte RENDIMENTO PONTUAL SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA:
- BENFICA 351 PONTOS
- F.C. PORTO 335 PONTOS
O F.C. Porto beneficiando de um saldo favorável de mais 10 penaltis e mais 1 expulsão a favor do que a equipa do Benfica beneficiou, acabou conseguindo acumular oficialmente mais 7 pontos que o Benfica nestes 150 jogos. A diferença de 11 decisões arbitrais favoráveis ao F.C. Porto se revelou de uma influência decisiva no rendimento destas duas equipas. Em termos comparativos vejamos a diferença que o Jorge Jesus conseguiu cavar para os outros 2 candidatos (Braga e Sporting) que beneficiaram de menos 19 e 13 decisões arbitrais que a equipa do Jorge Jesus.
O Benfica de Jorge Jesus ao beneficiar de um saldo favorável de mais 16 penaltis e 1 expulsão a favor que o Braga, conseguiu acumular mais 92 pontos que o Braga, vejam bem a diferença, foram mais 92 pontos beneficiando de mais 16 decisões arbitrais!
O Benfica de Jorge Jesus ao beneficiar de um saldo favorável de mais 8 penaltis e 5 expulsões a favor que o Sporting, conseguiu acumular mais 95 pontos que o Sporting, repito mais 95 pontos beneficiando de mais 13 decisões arbitrais favoráveis! Enooooooorme diferença!!!
Será que ainda restam duvidas de que, sem as 11 decisões arbitrais de vantagem do F.C. Porto em relação ao Benfica, nunca seria possível os 7 pontos de diferença entre estas 2 equipas nestes 150 jogos. Qualquer um compreende que somente no caso de ter beneficiado de mais 22 decisões arbitrais favoráveis o Benfica teria disputado estes 5 campeonatos com mais 11 decisões arbitrais que o F.C. Porto, e nesse caso parece claro que teria oficialmente conquistado muito mais pontos que o F.C. Porto.
Nas objetivas condições em que se desenvolve a competição em Portugal, Jorge Jesus fez o que lhe competia para conquistar títulos, aliás dificilmente algum outro treinador consegue em 150 jogos conquistar mais de 80% DOS PONTOS EM DISPUTA SEM NENHUMA INFLUÊNCIA ARBITRAL DIRETA.
Compreende-se melhor a influência das decisões arbitrais no rendimento pontual das equipas, ao se analisar o rendimento das equipas por terços do campeonato e comparando o nº de decisões arbitrais favoráveis com que disputaram esses jogos. Estes são os números destes últimos 5 campeonatos.
Se analisarmos o rendimento das equipas pelo desempenho nos 1º, 2º e 3º terço dos campeonatos nestas últimas 5 épocas em que o Jorge Jesus orientou o Benfica, temos os seguinte dados:
1º Terço (os 10 primeiros jogos dos campeonatos entre 2009 e 2013)
Nos 50 jogos disputados o F.C. Porto (conquistou 81% dos pontos) tem um saldo favorável de 19 decisões arbitrais e conseguiu acumular oficialmente 122 pontos (11 deles acrescentados com influência arbitral direta) enquanto o Benfica (conquistou 77% dos pontos) tem um saldo favorável de 16 decisões arbitrais e conseguiu acumular oficialmente 116 pontos (6 deles acrescentados com influência arbitral direta).
2º terço (jogos da 11ª à 20ª jornada dos campeonatos entre 2009 e 2014)
Nos 50 jogos já disputados no 2º terço dos últimos 5 campeonatos o F.C. Porto (conquistou 80% dos pontos) tem um saldo favorável de 12 decisões arbitrais e conseguiu fazer 120 pontos (10 desses pontos acrescentados com influência arbitral direta) enquanto o Benfica (conquistou 87% dos pontos) tem um saldo favorável de 17 decisões arbitrais e conseguiu fazer 131 pontos (12 deles acrescentados com influência arbitral direta). Somados os 50 jogos do 1º terço aos 45 do 2º terço, temos 95 jogos, o equivalente a mais de 3 campeonatos em que existindo apenas uma diferença de 1 decisão arbitral favorável ao Benfica em relação ao F.C. Porto, as duas equipas acumularam 234 pontos e 233 pontos respetivamente nesses 95 jogos. Comprova-se que em 100 jogos nas mesmas condições arbitrais o rendimento pontual foi muito semelhante, uma diferença de apenas 5 pontos favoráveis ao Benfica. A grande diferença entre as 2 equipas está no nº de decisões arbitrais relevantes nos jogos do 3º terço.
3º terço (jogos da 21ª à 30ª jornada dos campeonatos entre 2009 e 2013)
Nos 50 jogos já disputados o F.C. Porto tem um saldo favorável de 23 decisões arbitrais e conseguiu fazer 124 pontos (10 deles acrescentados com influência arbitral direta) enquanto o Benfica tem um saldo favorável de 10 decisões arbitrais e conseguiu fazer oficialmente 112 pontos, pois acabou perdendo (-10) pontos diretamente com um último golo sofrido de penalti ou após sofrer uma expulsão, ou seja, foram pontos perdidos com influência arbitral direta nos jogos do último terço do campeonato. Como facilmente se comprova a grande diferença no rendimento entre as 2 equipas que discutiram os últimos campeonatos está nestes jogos do último terço, em que se registou uma diferença de 13 decisões arbitrais favoráveis ao F.C. Porto, obviamente nessas condições o rendimento pontual destas duas equipas nunca poderia ser semelhante neste último terço.
Alguém acredita que mesmo o grande Mourinho ou o Guardiola, conseguiriam em 50 jogos fazer mais pontos que um F.C. Porto tendo este beneficiado de mais 9 penaltis e mais 4 expulsões a favor em 50 jogos, pois estamos a falar de uma equipa grande, que só por si, em média já conquistaria 74% dos pontos em disputa sem nenhuma influência arbitral direta e que com certeza aproveitará essa vantagem nas decisões arbitrais para acrescentar mais pontos, acabou mesmo por conquistar oficialmente 83% dos pontos em disputa neste terço.
Analisando o nº de jogos que cada equipa disputou com decisões arbitrais favoráveis, desfavoráveis ou neutros, podemos verificar que as equipas obtêm melhores percentagens de aproveitamento dos pontos em disputa quando beneficiam de decisões arbitrais favoráveis.
Nas competições europeias, como se pode ver pelo quadro do ranking da UEFA, o Benfica de JJ é de longe a equipa portuguesa com melhor desempenho nos últimos 5 anos, isso já é evidente com árbitros europeus, quando será possível/perceptível com árbitros nacionais?
Vejam bem o ranking e indiquem quantos são os clubes europeus que mesmo com um orçamento maior do que aquele que JJ beneficiou no Benfica obtiveram um desempenho médio pior que o atual Benfica. O contrário é que não se encontra nenhum clube que tenha feito mais com menos recursos e alguns querem fazer crer que o Benfica não ganha mais vezes porque JJ é incompetente.
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