sexta-feira, 14 de abril de 2017

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." - Martin Luther King


Na passada 4ª feira aconteceu este espectáculo lamentável protagonizado pelos SD no jogo de andebol entre o F. C. Porto e o Benfica realizado no Dragão Caixa. Fernando Saúl responsável do F. C. Porto de ligação às claques ainda amplificou aquilo que já seria um vergonhoso momento para todas as pessoas presentes nesse pavilhão, ao propagar pela internet esse mórbido cântico entoado no pavilhão. 

O F. C. Porto não pode ser um clube em que na esmagadora maioria o ódio ao Benfica prevaleçe em relação aos valores morais da vida em socieadade, pois o mal nunca prevaleceu sobre o bem, desde que existe o homem. Por isso a maioria dos adeptos do F. C. Porto tem de ser composto por pessoas de bem, pessoas que nunca se sentirão devidamente representados por estes energúmenos que acharam uma boa ideia cantar alegremente uma música destas num complexo desportivo. 

E há mãe, pai, esposa ou filho destes jovens que acham essa música "legal"? - Pergunta o adepto Chapecoense.

Ninguém com plena consciência aceitará esse cantigo como legal ou aceitará algum dia legalizar cânticos de clube desta natureza no desporto em qualquer parte do mundo!



Não acredito que os verdadeiros adeptos que procuram o engrandecimento do F. C. Porto se revejam numa atitude deste tipo. Que tipo de ser humano (atleta) se empenhará até a sua última gota de suor para fazer feliz uma claque a entoar cântigos desse nível? Há muito poucos seres humanos a descer tão baixo.

O acto em si é grave. E é aqui que entra a sitação de um dos grandes homens da história da humanidade, como foi o caso do  Martin Luther King que disse a seguinte frase histórica:
 "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." 

Já se passaram 2 dias e ainda não ouvimos o Pinto da Costa a reprovar essa atitude.

Infelizmente mesmo com o pavilhão cheio de adeptos, os bons não conseguiram abafar os gritos dos maus e os cânticos foram bem audíveis. Canticos deste nível em reresentação de um clube da grandeza do F. C. Porto, não mereceu um pronta resposta desautorizando a liderança dos SD que lesão e muito o bom nome do F. C. Porto em Portugal e por este mundo fora.

Podem dizer que ao realizarmos uma actividade festiva em nossa casa, os nossos filhos em conjunto com um grupo de amigos, por força dos erros de juventude também poderiam ter um comportamento desrespeituosos para com outros seres humanos. Seguramente que qualquer homem responsável por essa festa ou familia, como pessoa de bem publicamente pediria desculpas a todos ofendidos.

É lamentável não ter havido nenhum pedido de desculpas aos visados, endereçados pelos representantes máximos de uma instituição desportiva portuguesa centenária como o F. C. Porto. Hello, Pinto da Costa!

Ninguém ouviu uma única palavra de repúdio por tamanho comportamento desreipeituoso com as vitimas de um trágico acidente que envoveu o Chapecoense, isto num evento que era suposto ser um espectáculo desportivo. Num pavilhão que tem dono, não acredito que qualquer outra claque que não representasse o F. C. Porto,ao entoar um cantigo de tão mau gosto no Dragão Caixa, tal facto não levasse a um forte e pública reacção do Pinto da Costa, assumindo inequivocamente o papel do responsável máximo do clube,

Embora muitos não tenham essa noção, a humanidade evolui todos os dias, meus amigos. Tal como na sua luta pela não discriminação racial, o tempo veio dar razão a Martin Luther King, a História dará também no futuro razão a quem está no lado correcto do seu próprio tempo. "A verdadeira medida de um homem não se vê nos monentos de conforto e conveniência, mas sim como se comporta em tempos de controvérsia e desafio." - Martin Luther King.

Pinto da Costa, não teve a força necessária para desautorizar a liderança dos SD, não teve pulso para publicamente demonstrar que estes cânticos morbidos, em momento algum podem ser tolerados em representação do F. C. Porto. 

Pinto da Costa ao não ser sido capaz de assumir a dianteira num momento altamente triste como este demonstrou claramente que o seu tempo na História já não depende dele, a representação oficial do clube já está a cargo de um qualquer director de comunicação ou de um aparentemente ainda mais importante elemento dos SD. 

O tempo encarregará de contar a História.


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