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sábado, 31 de agosto de 2019

Capacidade de Investimento VS Sucesso Desportivo

O futebol é uma industria, em que é necessário investimento para se obter sucesso desportivo.
Os primeiros classificados do Ranking UEFA, são normalmente os clubes que mais investem (todos apresentam saldos muito negativos entre vendas e compras de passes de jogadores). 

No acumulado das últimas 6 épocas (desde 2013 até hoje), constatamos que os atuais 12 primeiros classificados do Ranking UEFA, tiveram o seguinte saldo com transacções de jogadores:
  1. Real Madrid, um investimento liquido de 275,80 M€ (comprou 932,75 e vendeu 656,95).
  2. Barcelona teve um investimento liquido de 498,82 M€ (comprou 1.200 e vendeu 703,45).
  3. Bayern Munique, um investimento liquido de 199,85 M€ (comprou 544,4 e vendeu 344,55).
  4. Atlético Madrid, um investimento liquido de 82,46 M€ (comprou 907,56 e vendeu 825,10).
  5. Juventus teve um investimento liquido de 253,43 M€ (comprou 1.060 e vendeu 798,53).
  6. Manchester City, um investimento liquido de 845,52 M€ (comprou 1.200 e vendeu 359,16).
  7. Paris Saint-Germain, investimento liquido de 613,20 M€ (comprou 1.020 e vendeu 402,8).
  8. Sevilha acabou tendo um desinvestimento de 72,53 M€ (comprou 495,05 e vendeu 565,68).
  9. Arsenal teve um investimento liquido de 422,25 M€ (comprou 693,17 e vendeu 267,20).
  10. F. C. Porto, teve um desinvestimento de 274,94 M€ (comprou 288,45 e vendeu 563,39).
  11. Liverpool teve um investimento liquido de 196,21 M€ (comprou 773,91 e vendeu 577,70).
  12. Chelsea teve um investimento liquido de 182,98 M€ (comprou 932,75 e vendeu 656,95).
Nos 12 primeiros do Ranking, aparecem apenas 2 clubes que desinvestiram (identificados a azul), de acordo com o resultado das transferências nas últimas 6 épocas (desde 2013/14 até hoje) e esses 2 já estão a sofrer desportivamente os efeitos desse desinvestimento, pois, acabaram até por ficar de fora da LC desta temporada. Dado que o Sevilha, o Arsenal e o F. C. Porto não se apuraram para a edição deste ano, temos que os 8 primeiros que se apuraram, coincidentemente são também os 8 principais favoritos a ganhar a Champions 2019/20 e todos eles são clubes que investem mais do que vendem.

Os 8 candidatos são, o campeão em título (Liverpool) e os 7 primeiros classificados Ranking UEFA.
É essa tal capacidade de investimento que permite que, neste momento, Real Madrid, Barcelona, Bayern Munique, Atlético Madrid, Juventus, Manchester City, Paris Saint-Germain e Liverpool sejam os únicos 8 equipas com reais ambições de ganhar a LC (2019/20). Curiosamente, todos estes 8 principais clubes, investiram mais do que venderam jogadores, nestas últimas 6 épocas. Nenhum destes 8 é um clube vendedor, todos são clubes que investem na procura do sucesso desportivo! Aos outros clubes como o Benfica, resta ter como ambição, poder ter um excepcional desempenho e atingir os 1/4 final, ficando no lugar que seria destinado em princípio, a um destes 8 primeiros no Ranking UEFA que participam na prova.
Como os números demonstram, apenas encontramos 6 clubes com saldo positivos em transferência de jogadores entre os 21 primeiros do Ranking UEFA (em princípio é neste grupo que se encontram maioritariamente os 8 clubes que vão atingir as 1/4 finais da Champions). Este seria um objetivo realista para clubes como o Benfica, que depois de arrecadar 45 M€ pela presença na fase de grupos, conseguisse ter meios para se reforçar no sentido de ainda amealhar mais uns quantos M€ que estão em jogo. A qualificação para os 1/8 final vale 9,5 M€, a qualificação para os 1/4 final vale 10,5 M€, a qualificação para as 1/2 vale 12 M€ e a presença na final vale 15 M€.

Ontem, após o sorteio, constatou-se que a sorte não foi completamente madrasta ao Benfica, pois nenhum destes 8 principais favoritos está no grupo G, em se encontram, Zenit, Benfica, O. Lyon e RB Leipzig, por outro lado, consultando o quadro abaixo, também se constata que, nenhum dos 3 adversários do Benfica teve menos recursos investidos em compras de novos jogadores do que o Benfica (apenas 252,82 M€ em compras), já que o Olympique Lyon, Zenit e RB Leipzig investiram em novos reforços, 268,65 M€, 281,84 M€ e 306,41 M€ respectivamente.  Pela comunicação social, estamos perante 4 clubes com o mesmo potencial na lutar pelos 2 lugares que dão acesso aos 1/8 final (16 melhores da Europa), mas estatisticamente vemos que são clubes cujos investimentos nas últimas 6 épocas e o Ranking atual foram o seguinte:
17º Zenit teve um investimento liquido de 69,17 M€ (comprou 281,84 e vendeu 212,67).
21º Benfica teve um desinvestimento de 516,61 M€ (comprou 252,82 e vendeu 769,43).
27º Olympique Lyon, teve um desinvestimento de 156,42 M€ (comprou 268,65 e vendeu 425,07).
69º RB Leipzig, um investimento liquido de 192,12 M€ (comprou 306,41 e vendeu 114,29). 

Como se vê, nestes 4 clubes presentes no Grupo G, existem 2 clubes que investiram nas últimas 6 épocas (192,12 M€ e 69,17 M€) e temos 2 clubes essencialmente vendedores, que na pratica neste mesmo período desinvestiram 156,42 M€ O. Lyon e 516,61 M€ o Benfica! E o Benfica foi mesmo, o clube que mais desinvestiu em todo o mundo! Ao Benfica faltou investir mais 360,19 M€ em reforços para ter um desinvestimento semelhante aos 156,42 M€  do O. Lyon! 360,19 M€ de diferença para o 3º do grupo que menos dinheiro investiu, agora imaginem o que seria necessário para igualar os investimentos líquidos do Zenit e o RB Leipzig? Esta diferença tem de se fazer notar em campo! Como se vê, é utópico acreditar que o Benfica nesta conjuntura, tem um plantel muito mais valioso do que estas 3 equipas com as quais vai competir. Apesar de o Benfica ser dos 4, o clube com um histórico desportivo mais rico (o único que já conquistou a Liga dos Campeões), é o R B Leipzig quem demonstra ter mais ambição desportiva, quem mais investiu nas últimas 6 épocas, é o clube que está em vantagem no que toca a capacidade de investimento entre estas 4 equipas. O peso histórico conta, mas ninguém pode ignorar os dados estatísticos que, demonstram que vencem mais vezes as equipas com maior capacidade de investimento. É por isso que temos os 8 clubes favoritos na LC acima referidos.

Sabe-se que regra geral, os clubes fora das 5 principais Ligas Europeias são clubes vendedores, mas tem de ter capacidade de reinvestir parte do dinheiro que geram em vendas, se o objetivo principal desses clubes continuar sendo obter sucesso desportivo. Consoante a % do valor das vendas as equipas reinvestem em novos reforços constatamos o empenho que, os dirigentes desses clubes têm para tornar as suas equipas mais competitivas. Não é bom augúrio, o Benfica ter reinvestido apenas 33% do valor recebido das vendas, (nas últimas 6 épocas, recebeu 769,42 M€ de vendas de atletas e apenas reinvestiu 252,82 M€), seguramente não está numa fase em que se esteja a investir em busca do retorno desportivo. Logo, a Bruno Lage, claramente com menos recursos a sua disposição do que os rivais, não pode ser imputado muitas responsabilidade, pois o clube não revela capacidade de investimento para competir entre os melhores clubes Europeus da atualidade, nem sequer com os 3 que estão no seu grupo. É aos dirigentes que compete arranjar meios para se ser mais competitivo.

Vendo o quadro que se segue com o acumulados nas transferências desde a época 2013 até ao momento, podemos constatar que nenhum dos 25 clubes que obtém mais rendimento com as transacções de jogadores está nos lugares de topo do Ranking UEFA, são todos clubes vendedores.
Quem fez mais lucro com transferências de jogadores nas últimas 6 épocas, foi claramente o Benfica.
Agora se virmos com atenção o quadro que se segue das 25 últimas posições, 226ª posição à 250ª, em que aparecem os clubes que mais dinheiro perdem com as transacções de atletas, constatamos que os clubes com maiores montantes negativos no mercado de transferência de jogadores, são depois efetivamente aqueles que obtém melhores rendimentos desportivos, os últimos deste quadro, são os que depois aparecem nas primeiras posições do Ranking UEFA. Comprova-se o efeito investimento!
                                                                                                 Dados retirados do transfermarkdt
No fundo da tabela, aparecem os clubes que efetuaram mais investimentos em reforços a procura do sucesso desportivo nas últimas 6 épocas (desde 2013 até hoje), sem espanto, estes investimentos permitiram a estes clubes obter mais sucesso desportivo nas últimas últimas 5 épocas (período competitivo que conta para a definição do Ranking UEFA). Dos 8 primeiros candidatos a vencer a LC 2019/20, apenas o Atlético Madrid não aparece neste último quadro dos 25 clubes com resultado mais negativo no que toca a diferença entre as vendas e compras de jogadores, mas é também claramente, um clube investidor neste momento (907,06 M€ em compras de reforços), apesar de também outros grandes/endinheirados lhe estarem sistematicamente a ir buscar os melhores jogadores (825,10 em vendas), não se conformam, reinvestem esse dinheiro em novos reforços no sentido de poder continuar competitivo, como aconteceu com os 120 M€ recebidos do Griezman que o reinvestiram todo no João Félix. E hoje, passados 2 meses já ninguém pode dizer que não são candidatos este ano, mesmo tendo o Barcelona os tentado enfraquecer desportivamente, mas o único que ficou enfraquecido desportivamente foi o Benfica, que não conseguiu reinvestir nem 1/3 desse montante num substituto. Nem entre 20 e 40 M€ por Dani Olmo, nem sequer 15 M€ por Luca Waldschmidt. Djibril Sibidé foi transferido para o Everton por empréstimo de 2,5 M€ com clausula de compra de 15 M€ e o Benfica a necessitar de um defesa direito com as suas características para disputar a LC não o contratou. Se tem feito estes investimentos, as probabilidades de sucesso seriam maiores, disso ninguém tem dúvida, estaria mais perto dos 9,5 M€ e os 10,5 M€ dos 1/8 e 1/4 final.


Neste momento não existe nenhum favorito a passar aos 1/8 final no grupo, pois quando se pergunta:
  • Quais serão os 2 clubes apurados neste grupo, os 2 clubes que mais experiência têm nas competições Europeias? Benfica e o O. Lyon, seriam os apurados, se o factor histórico for o mais relevante. 
  • Quais serão os 2 clubes apurados neste grupo, os 2 que investiram ou os 2 que desinvestiram? Red Bull Leipzig e o Zenit, são os  favoritos a passar por esta ordem, se o factor mais relevante for o poderio económico que os clubes revelam, através capacidade de investimento que tiveram no acumulado das últimas 6 épocas. 
  • Quais serão os 2 clubes apurados neste grupo, confirmando-se a classificação do Ranking UEFA? Zenit e Benfica, por esta ordem, se o ranking UEFA atual for respeitado.
  • Quais serão os 2 clubes apurados neste grupo, ou 2 clubes que competem nas Ligas mais fortes? Red Bull Leipzig e Olympique Lyon, por esta ordem seriam os favoritos neste caso.
  • No transfermarkt, os planteis do RB Leipzig, O. Lyon, Benfica e Zenit estão avaliados em 522,10 M€, 340,35 M€, 310,70 M€ e 208,15 M€ respetivamente.
Na tua opinião, quais são os 2 clubes que se vão apurar? E algum atingirá os 1/4 final?

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Investimento em reforços e o seu efeito no Ranking UEFA

Os 4 países melhores classificados colocam 4 equipas directamente e 5º e 6º campeonato colocam 2 equipas directamente na fase de grupos da LC e ainda o 3º classificado nas pré-eliminatórias (como aconteceu com o Krasnodar esta época). Actualmente a Liga Portuguesa ocupa o 7º lugar, logo deveríamos concentrar todos esforços para recuperar o 6º lugar neste momento ocupado pela Rússia.
A eliminação do F. C. Porto frente ao Krasnodar foi um duro revés para este objectivo nacional.
Hoje inicia-se uma eliminatória muito importante para o futuro dos clubes portugueses, que é o confronto entre o Braga (4º classificado Portugal) e o Spartak Moscovo (5º classificado da Rússia).

O Krasnodar, actual 43º do Ranking UEFA, conseguiu eliminar o 10º classificado da Ranking UEFA, é o risco que se corre por sermos a 7ª melhor Liga e não a 6ª. É um risco que nos deveria levar a unir esforços para não termos de o correr, estamos aqui a falar de 45 M€ por época directamente em jogo.
Para a generalidade dos adeptos foi uma grande surpresa, já que o Krasnodar é um clube fundado apenas em 2008 por Sergey Galitstky. Que apesar de não ser daqueles milionários despesistas, que investem largos milhões em contratações para construir uma equipa grande (casos de Man City, PSG e Chelsea), vem tornando ano após ano, o Krasnodar mais forte com criteriosos investimentos. É esse caminho de investimentos criteriosos que os grandes clubes nacionais tem de seguir para subirmos na UEFA. Nestas últimas 5 épocas, Krasnodar investiu apenas 82,9 M€ em contratações (podemos ver aqui que é apenas o 106º clube que mais investiu em reforços entre 2014 e 2019), mas ao contrário dos grandes clubes portugueses não sentiu necessidade de vender os melhores jogadores (apenas facturou 37,65 M€ em vendas de passes de jogadores, foi o 174º clube em receitas de vendas de passes), logo na pratica nestas últimas 5 épocas, vemos no Krasnodar um investimento liquido de 45,25 M€, enquanto o F. C. Porto desinvestiu 228,22 M€, pois apesar de ter adquirido reforços por 253,75 M€ (sendo o 36º clube que mais gastou em reforços), também foi obrigado a alienar passes de jogadores nesse período no valor de 481,97 M€. Com Felipe e Militão no seu plantel provavelmente o F. C. Porto teria ultrapassado facilmente o Krasnodar.

Há uma verdade universal no futebol, normalmente ganham os melhores planteis. Apesar de futebol ser um jogo com significativa aleatoriedade, para se obter sucesso continuado temos de construir ano após ano, plantéis muito competentes, só assim foi possível pegar em equipas como o Chelsea, Manchester City e PSG e as transformar em campeãs nacionais e candidatas a vencer a Champions. Só estando consistentemente no TOP10 UEFA é possível que num futuro próximo a Champions venha a ser uma realidade efectiva numa época bem conseguida em que a sorte acompanhe a equipa.
Como todos os adeptos sabem o poderio financeiro é muito importante para se obter resultados desportivos. Só o dinheiro permite adquirir bons jogadores, todos sabem que não se pode comparar o:
  • Manchester City actual (6º do Ranking UEFA) do que existia andes de ser adquirido  em 2008 pelo Abu Dhabi United Group de Khaldoon Al Mubarak. Entre 2014 e 2019, Manchester City com 1.090 M€ é o 2º clube que mais investiu, em toda a história só conquistou o Campeonato Inglês por 6 vezes, é actualmente o bi-campeão Inglês e um dos fortes candidatos a atingir os 1/4 finais Champions. 
  • Paris Saint-Germain actual (PSG é o 8º do Ranking UEFA) do que existia antes de ser adquirido em 2011 pelo Qatar Sport Investment de Nassar Al-Khelaifi. Entre 2014 e 2019, o PSG com 880,1 M€ em reforços é o 5º clube que mais investiu. Conquistou 6 das últimas 7 edições da Liga francesa, num clube que ainda só conquistou 8 em toda a sua história.
  • Chelsea actual (12º do Ranking UEFA) do que existia antes de ser adquirido em 2003 pelo Roman Abramovich. Entre 2014 e 2019, Chelsea com 876,5 M€ em reforços é o 6º clube que mais investiu, é o actual vencedor da Liga Europa e tem 2 títulos de campeão Inglês nas últimas 5 épocas. Após grandes investimentos nos primeiros anos, Abramovich nos 5 últimos anos já não tem feito muitos investimentos em reforços (investimento liquido de apenas 130,06 M€) e já se nota que tem vindo a cair no Ranking, estando neste momento já fora do TOP10.
Estes são 3 exemplos de clubes que nos últimos anos tem estado bem classificados no Ranking EUFA de clubes e que historicamente ocupavam lugares abaixo do Benfica, F. C. Porto ou o Ajax, clubes grandes que de uma forma reiterada ao longo da história se encontram no Top 20 Europeu de clubes. Clubes históricos como o Benfica, F. C. Porto e Ajax tem a obrigação de serem competitivos na elite Europeia, porque tem já um longo passado/experiência nestas andanças e qualquer jovem formado nestes clubes já sabe que tem de competir para ganhar mesmo contra os clubes mais ricos da Europa.

Mesmo sabendo que é o dinheiro que manda, que é a capacidade financeira que trás o sucesso, os adeptos do Benfica, F. C. Porto e Ajax esperam que os seus dirigentes sejam capazes de manter os seus clubes regularmente na Champions (com o objectivo de estar sempre entre as 16 melhores equipas, sendo que estar entre as 32 melhores equipas é obrigatório). É um objectivo realista para estes 3 clubes históricos. mesmo sabendo que não pertencem a nenhuma das 5 grandes ligas na Europa (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França), já que têm muitos adeptos, massa critica para nunca permitir que o clube descure o objectivo de ser um dos melhores clubes Europeus, de lutarem todos os anos para estar entre a elite Europeia, para serem uma das 16 melhores equipas.

O sucesso no futebol advêm muito da capacidade de investimento, mas não só do montante total disponível para investir em reforços, também depende muito do critério com que se utiliza esses recursos, pois, neste período de 2014-19, o Krasnodar com apenas 82,9 M€ em contratações, conseguiu ajudar a Rússia a ultrapassar Portugal no Ranking UEFA e está em vias de ser a 3ª equipa Russa a atingir a fase de grupos da Champions 2019/20, olhe que neste mesmo período analisado, quer o F. C. Porto (que investiu 253,75 M€ em reforços, é o 36º clube que mais investiu), quer Benfica (197,08 M€ em reforços, é o 49º clube que mais investiu), quer o Sporting (159,55 M€ em reforços, é o 68º clube que mais investiu), acabaram investindo um valor muito superior aos 82,9 M€ investidos em 82 jogadores pelo Krasnodar. O clube que mais gastou em reforços foi o Barcelona com 1.100 M€ investidos em 84 jogadores, como se pode ver no quadro que se segue:
Neste quadro acima, os 50 clubes que mais investiram, estão ordenados por ordem decrescente, consoante os montantes totais de investimentos em reforços desde 2014 até a data de hoje. Os clubes que mais investem acabam por recolher o beneficio desportivo desse investimento, dos 11 clubes que mais investiram em reforços, apenas o Inter de Milão se encontra mal classificado (46º lugar do Ranking UEFA), sendo o Manchester United o 18º classificado, todos os outros estão entre os 12 primeiros lugares do Ranking UEFA. Fica assim provado que, existe mesmo uma grande correlação entre investimento em reforços e sucesso desportivo alcançado. 
A Roma (14º do Ranking UEFA e também 14º clube que mais investiu em reforços) é de entre os clubes com maiores investimentos o primeiro a ter um saldo positivo de 24,31 M€ nas transferências de jogadores, mas como sabemos esta Roma de desempenho positivo nas transacções de jogadores não tem tido sucesso desportivo. O difícil é construir grandes equipas sem investir em reforços.
Investir em reforços é mesmo essencial para os clubes que procuram obter sucesso desportivo. 

Há quem pense que não é assim tão importante fazer investimentos em reforços, alguns acreditam que o que é mesmo decisivo, é conseguir elevados montantes na alienação de passes dos jogadores, pois só assim o clube conseguirá disponibilidade para adquirir novos grandes jogadores no futuro. Para desmistificar isso, vamos recorrer aos dados do Transfermarkt, que agrega todas as despesas e receitas relacionadas com a aquisição de jogadores, agora ordenando por ordem decrescente, os 25 clubes com maiores lucros no mercado de transferências de jogadores desde 2014 até hoje. É claro.
Não existe correlação entre o rendimento com as transferências e a performance desportiva.
Os números não demonstram que os clubes que maiores rendimentos com transacções de jogadores se convertem também nos clubes mais bem sucedidos desportivamente a médio prazo, como se constatou no confronto Krasnodar vs F. C. Porto e como podemos ver no quadro que se segue, em que estão ordenados os clubes com maiores saldos em transacções de jogadores de 2014 até hoje:


No quadro do campeonato das transferências das últimas épocas, o Benfica é o líder destacado.
O quadro demonstra que o Benfica com um resultado positivo de 528,05 M€ foi de longe o clube com o melhor desempenho no mercado de transferência nas últimas 5 épocas, período que conta para o Ranking UEFA (o Benfica que era o 5º em 2014 e é neste momento o 21º do Ranking UEFA). O 2º clube que gerou um lucro maior nas transacções de jogadores foi o Mónaco, com um saldo positivo de 371,72 M€ (é o actual 26º do Ranking UEFA), mas atenção, esta época já não conseguiu sequer o apuramento para as competições Europeias, esteve mesmo quase a descer de divisão. O 3º com um saldo positivo de 228,22 M€, foi o F. C. Porto (actual 10º no ranking UEFA e também era 10º em 2014, mas esta época vai falhar a Champions), o 4º foi o Red Bull Salzburgo (actual 29º do Ranking UEFA e era o 46º em 2014), com um saldo positivo de 212,16 M€ e o 5º foi o Ajax com um saldo positivo de 204,35 M€ (actual 20º do Ranking UEFA e era o 30º em 2014). Em 6º, 7º, 8º, 9º, 10º e 11 estão o Lille (114º Ranking UEFA), O. Lyon (27º Ranking UEFA), Hoffenhein (96º Ranking UEFA), Genova (102º Ranking UEFA), Shakhtar (16º Ranking UEFA) e Sporting (31º Ranking UEFA),  nenhum destes clubes consegue estar nos 15 primeiros lugares do Ranking UEFA! Daqui se comprova que os clubes que mais rendimento retiram das transacções de jogadores não são depois os primeiros no Ranking UEFA de clubes. Como se vê no quadro acima dos 25 clubes com maiores rendimentos em transacções de jogadores, não consta nenhum dos clubes actualmente mais em sucedidos no futebol Europeu, nenhum é um forte candidato sequer a atingir 1/4 final da Champions 2019/20, aliás na última década nenhum destes 25 clubes atingiu uma final da Champions sequer e apenas por uma vez excepcionalmente se atingiu as 1/2 finais (Ajax). Se bem que era um Ajax que não constava do TOP25 de clubes com melhores rendimentos com atletas quando atingiu as 1/2 finais, pois ainda não tinha vendido o De Jonk e De Ligt, ou seja, foi antes do actual defeso em que conseguiram um resultado positivo de 125,55 M€ em transacções de jogadores, logo até o ano passado apenas registavam um resultado positivo de 78,8 M€, uma vez que acumularam 204,35€ no período de 2014 até este momento. O Ajax aparentemente percebeu que para continuar competitivo tem de reinvestir parte do que recebeu, por isso para o lugar de defesa-central contratou o Edson Alvarez por 15 M€ e o Lisandro Martinez por 7 M€, para o lugar do médio centro contratou Razvan Marin por 12,5 M€, além disso ainda aproveitou para reforçar a posição de extremo com a aquisição do Quincy Promes por 15,5 M€ aparentemente ainda esta prestes a contratar o Dani Olmo por 22 M€. Já o Benfica, que neste defeso tem um saldo positivo com transacções de jogadores de 144,45 M€, ainda não reinvestiu em reforços, apesar de ser claro que o treinador solicitou um guarda-redes, um defesa-direito e um novo segundo avançado nº10 para substituir o João Félix.

Não fará, Dani Olmo mais falta ao Benfica que ainda mantêm a camisola nº10 livre do que ao Ajax que já têm Tadic com a nº10, David Neres com a nº7, Quincy Promes com a nº11, Huntelaar com a nº9, além de Van de Beek, Ziyech, Dolberg e Labyad? 
Num futuro confronto directo entre o Benfica e o Ajax na Champions, seguramente que o favorito será aquele clube que conseguir contratar o Dani Olmo. Por aqui se vê o efeito no rendimento desportivo de contratações criteriosas de qualidade indiscutível, o plantel dentro de 1 ou 2 anos financeiramente também será mais valioso, pelo simples facto de ter sido capaz de o ter contratado.
Tendo o Dani Olmo no plantel do Benfica, o Benfica já não estaria com uma grande desvantagem em relação ao Atlético de Madrid num confronto directo. Estas são as vantagens que se obtêm do investimento criterioso em reforços para posições carenciadas, o 1º objectivo é ter um bom plantel.
Este investimento fará sentido para o 20º (Ajax) e 21º (Benfica) do Ranking UEFA da actualidade, tendo em conta que querem ser competitivos na Europa, serem consistentemente sempre uma das 16 melhores equipas europeias em 2019/20 e num ano excepcional a ganhar?


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

REALIDADE VS ILUSÃO: Os números oficiais e a crise que se fala na imprensa

Nesta semana foram conhecidas as Contas finais da época 2016/17, o Benfica acaba de apresentar um resultado liquido do exercício positivo no valor de 44,5 milhões €! Valor esse que foi o seu melhor desempenho anual de sempre, mas por incrível que pareça na mesma semana, o que é notícia na imprensa portuguesa, é que o Benfica está em crise! Crise! E estamos a falar de uma época em que o Benfica pode conquistar o 1º Penta na sua história no campeonato português. 

Ter o privilégio de apoiar um grupo de campeões que durante 5 épocas consecutivas consiga conquistar o trofeu da melhor equipa nacional é algo que ainda nunca foi saboreado pelos benfiquistas até a data, nem pelos crónicos pessimistas que só sabem assobiar por menor que seja o percalço nem pelos crónicos optimistas que apoiam incansávelmente o clube, independentemente do atleta que esteja a representar o Benfica dentro do campo ou da classificação do clube. Por isso não se percebe, as razões que possam impedir um benfiquista de apoiar este plantel 2017/18, que é constituído por 19 campeões 2016/17, incluindo os já históricos 6 portadores da mística do clube, Luisão, Jardel, André Almeida, Fejsa, Salvio e Paulo Lopes, que fizeram parte dos plantéis que com o seu esforço conquistou os últimos 4 campeonatos disputados. Apesar dos diversos elementos com experiência bem-sucedida no clube que constituem o plantel do Benfica 2017/18, houve adeptos de futebol, até mesmo daqueles que se dizem benfiquistas, que embarcaram na tão propalada crise no Benfica, de que está tudo perdido, chegando ao ponto de já terem desistido mesmo de lutar pelas provas em que o Benfica está envolvido nesta época. Só não sabemos é se esses adeptos que neste momento desistiram de apoiar, em caso do sucesso benfiquista em Maio do próximo ano, se marcarão presença na festa no Marquês ou não? Uma vez que no atual momento em que é necessário trabalhar, cerrar fileiras, dar o seu contributo para defender o emblema do clube no máximo das suas forças, o melhor que esses adeptos pessimistas conseguem fazer é demonstrar publicamente que desistiram de incentivar os atletas do plantel a melhorar o seu desempenho, que desistiram de lutar por este titulo!

Benfica não venceu 3 jogos consecutivos, logo está em crise! Essa foi conclusão da Comunicação Social. 3 jogos seguidos sem vencer, é motivo bastante para entrar em crise, para fazer a caça às bruxas, para eleger os patinhos feios da equipa em quem descarregar as frustrações dos maus resultados e assobiae incessantemente a cada vez que toca na bola. A campanha na imprensa, como era expectável conseguiu convencer os adeptos mais fracos de espirito a desistir de apoiar os seus, a desistir de ajudar os seus próprios jogadores a lutar com todas as forças por este campeonato. 

A imprensa tem o poder de fazer a cabeça as massas. É sabido que nem todos conseguem pensar pela sua cabeça. Essa tentativa de movimentar as massas nem sempre acontece com todos os clubes, obviamente que todos os clubes já tiveram 3 jogos consecutivos sem vencer no seu histórico.

Então, alguém acredita que por toda essa imprensa, uma grande maioria dos comentadores desportivos a partir da próxima 5ª feira, vão passar a falar incessantemente em crise no Sporting, no caso do Sporting não conseguir vencer o Barcelona nesta 4ª feira em Alvalade, depois de não ter conseguido vencer também os últimos 2 jogos que disputou? Quer-me parecer que nem em caso de derrota contra o Barcelona se pode afirmar que o Sporting irá receber o F. C. Porto em crise no dia 01/10/2017.  3 maus resultados consecutivos não podem ser sinónimo de crise, até porque não estamos a falar de 3 maus resultados para o campeonato, mas sim para 3 competições diferentes.

Afirmar que o Benfica está em crise é mesmo não fazer a mínima ideia do efeito que a saúde financeira tem no desempenho futuro das equipas. Em 2011/12 quando o campeão F. C. Porto teve um enorme prejuízo de -35,8 milhões €, a esmagadora maioria dos adeptos desvalorizou a situação, o que consideravam relevante é facto do clube manter um plantel competitivo, independentemente de ter gastos com pessoal muito acima das suas reais capacidades, no ano seguinte ainda deu para ser campeão muito graças a aquilo que o F. C. Porto quis imortalizar como o momento K, como o responsável pelo último titulo de campeão do F. C. Porto. Hoje, já todos percebemos que incorrer em custos incomportáveis para o nível de proveitos operacionais do clube, pode até permitir maiores probabilidades de obter alegrias instantâneas, mas seguramente condiciona e muito as possibilidades de sucesso desportivo no futuro próximo.


O melhor resultado económico de sempre da Benfica SAD devia ser algo mais que suficiente para ocupar a esmagadora maioria do tempo de antena de tudo o que é órgão de informação desportiva em Portugal nesta semana, sabendo nós as dificuldades que os clubes nacionais enfrentam para poder ter meios financeiros para manterem alguma competitividade com os endinheirados clubes internacionalmente. Este resultado positivo é mais relevante ainda por ter sido conseguido numa temporada que desportivamente também se revelou histórica para o clube, ao obter o seu primeiro tetra-campeonato na sua história e resulta de uma evolução económica sustentada que esta a ser trilhado por quem comanda a SAD do Benfica, pois no acumulado das últimas 4 épocas, o clube gerou um lucro acumulado de 86,2 Milhões €! A direção tem conseguido bons resultados desportivos sem hipotecar economicamente completamente os recursos que o clube consegue gerar. É injusto para a atual direção do Benfica falar-se em crise no clube, cada vez que há uma sequência de 3 jogos que o clube não consegue vencer, mesmo sendo para 3 competições distintas, maus resultados que por si só claramente não comprometem nenhuma das competições em disputam. O Benfica, a suposta equipa em crise aos olhos dos especialistas da nossa comunicação social já disputou 10 jogos oficiais esta temporada, vencendo 6 deles, empatando 2 e perdendo 2 jogos (já conquistou um troféu esta temporada – A Supertaça).

Quem conhece a importância dos números no que é a probabilidade de sucesso desportivo das equipas, não pode ficar indeferente as contas dos clubes nas últimas épocas, é que existe mesmo uma grande diferença entre os Resultados liquidos do exercício das 3 equipas nas últimas 4 épocas:
  • Benfica, obteve consecutivamente resultados positivos na últimas 4 temporadas que agregando esses resultados teremos um lucro de 86,2 M€, pois obteve um lucro de 14,1 M€ em 2013/14, obteve um lucro de 7,1 M€ em 2014/15, obteve um lucro de 20,4 M€ em 2015/16 e obteve um lucro de 44,5 M€ em 2016/17.
  • Sporting, obteve entrecaladamente resultados positivos com negativos na últimas 4 temporadas, agregando esses últimos resultados obtemos um lucro de 18,3 M€, pois obteve um lucro de 0,4 M€ em 2013/14, obteve um lucro de 19,3 M€ em 2014/15, obteve um prejuízo de -31,9 M€ em 2015/16 e obteve um lucro de 30,5 M€ em 2016/17.
  • F. C. Porto, em princípio em 3 dos 4 últimos exercícios económicos obteve resultados negativos, dado que as contas do exercício de 2016/17 ainda não foram publicadas as contas do F. C. Porto e que no final do 1º semestre o clube estava com um prejuízo de -29,6 M€ e que agregando os resultados dos 3 anos e meio já conhecidos, obtemos um prejuízo acumulado de -109,2 M€, pois obteve um prejuízo de -40,7 M€ em 2013/14, obteve um lucro de 19,4 M€ em 2014/15, obteve um prejuízo de -58,3 M€ em 2015/16 e obteve um prejuízo de -29,6 M€ no 1º semestre de 2016/17.

Os números demonstram que seguramente não é o Benfica que está em crise neste preciso momento, que estes 3 clubes candidatos ao titulo dispõem de condições económicas que não são equiparáveis para atacarem a competição em Portugal e o futuro. Seguramente será muito mais fácil para qualquer gestor, obter sucesso gerindo os recursos que o Benfica libertou nas últimas épocas, nem que seja pelo capacidade/folga orçamental que o clube terá para melhorar o plantel em Janeiro, se este se revelar necessário, no caso do Varela, Mile Svilar, Rúben Dias, Diogo Gonçalves, Douglas e Krovinovic se revelarem impreparados para aproveitar as oportunidades que lhes forem dadas até Dezembro, coisa que não será muito fácil de se fazer no Sporting e quase impossível no F. C. Porto, pela imposição do fair-play financeiro da UEFA. O Benfica confia que tal como o Renato Sanches, o Gonçalo Guedes, o Ederson, o Nelson Semedo e o Lindelof souberam aproveitar as oportunidades, também algumas das novas apostas em jovens jogadores no clube terão sucesso já esta época.

Mesmo os mais desatentos ao fenómeno desportivo já se aperceberam que nas últimas 4 épocas, o futebol português está muito diferente do que era a 10 ou 20 anos atrás, o Benfica nos últimos anos tem dado sucessivas demonstrações que o clube já desenvloveu as imunidades necessárias para não entrar nesses períodos de crise criados pela imprensa, em que depois disso o clube entrava em auto-destruição dos objectivos da época. É reconhecido por todos que, atualmente o clube dominador desportivamente em Portugal é claramente o Benfica (conquistou 12 dos últimos 16 troféus nacionais atribuídos em Portugal). Mas para chegar a esta fase de domínio desportivo, o Benfica teve de ir ganhando ano após ano a competição económica entre as SADs nacionais até chegarmos ao momento atual em que é em Portugal, o clube melhor preparado para suportar o que custa atualmente um plantel capaz de ser campeão da 1ª Liga Portuguesa (aproximadamente 70 milhões €/ano são os custos com pessoal para se ser campeão em Portugal). O campeão Benfica em 2016/17, acabou suportando custos com o pessoal de 74,7 milhões €, incluindo já os prémios pagos pela conquista do titulo nacional e taça de Portugal, ainda não foram divulgadas as contas do F. C. Porto 2016/17 (2º classificado), mas é sabido que pelas contas publicadas do 1º semestre, em que ia com 38,9 milhões € de gastos com o pessoal, tudo aponta para que o F. C. Porto tenha sido o clube com maires encargos com o pessoal na nossa liga em 2016/17 e o Sporting (3º classificado) suportou custos com o pessoal de 64 milhões €. Ou seja, só um plantel que custe pelo menos aproximadamente 70 milhões de € terá reais condições para lutar pelo campeonato nacional nesta época 2017/18, uma vez que pelo menos existem 2 plantéis que custam mais de 70 milhões de € na Liga Portuguesa, uma vez que não é expectável que o Benfica e o F. C. Porto consigam uma redução relevante de custos com o pessoal em relação a época passada ao incorporarem este ano:
  • Seferovic, Gabriel Barbosa, Douglas, Krovinovic, Martin Chrien, Varela e Mile Svilar nos lugares deixados vagos na folha salarial pelo Ederson, Nelson Semedo, Lindelof, Mitroglou, Carrillo, André Horta e Luka Jovic.
  • Vaná, Fabiano, Ricardo Pereira, Diego Reyes, Hernâni, Marega e Aboubakar nos lugares deixados vagos na folha salarial pelo Bolly, Rúben Neves, João Carlos Teixeira, Silvestre Varela, Diogo Jota, Depoitre e Andé Silva.
  • Já o Sporting seguramente continuará a sua trajetória de crescimento dos custos com o pessoal, custos esses que convêm lembrar que no 1º e 2º ano da presidência do Bruno de Carvalho eram de apenas 25 milhões € e 25,1 milhões € respetivamente, tendo depois aumentado para 48,9 milhões € e 64 milhões € nestas duas épocas mais recentes em que o clube apostou no Jorge Jesus (treinador que já tinha no currículo 3 titulos de campeão nacional). Os últimos 3 anos, foram pois 3 anos de fortes investimentos no Sporting, o clube está no ponto em que estava o F. C. Porto em 2012/13, ou seja com reais condições para lutar por este campeonato mas colocando em risco a sua sustentabilidade nas próximas épocas. Até ao momento, este elevado investimento ainda não produziu resultados desportivos relevantes. Vamos aguardar para verificar quais serão os resultados no final desta época, temporada em que o Sporting foi destacadamente o clube nacional que mais investiu em reforços, tendo sido responsável por 4 das 5 maiores aquisições deste defeso em Portugal. Os 5 maiores investimentos em jogadores nesta época 2017/18 foram o Acuña (10 M€), Bruno Fernandes (9 M€), Battaglia (4 M€), Piccini (3 M€) e Krovinovic (3 M€).
Será possível ao Benfica juntando o Julio César, Grimaldo, Samaris, Pizzi, Krovinovic, Zivcovic, Cervi, Rafa Silva, Jonas, Raúl Jimenez, Seferovic, Gabriel Barbosa, Eliseu, Douglas, Rúben Dias e Varela, aos tetra-campeões Luisão, Jardel, André Almeida, Fejsa, Salvio, de modo a que de entre estes 21 jogadores poder apresentar semana após semana na ficha de jogo 18 jogadores bastante competentes para a realidade do campeonato português? Seguramente que o Rui Vitoria em condições normais poderá em cada partida utilizar sempre 14 jogadores bastante qualificados.