Ao minuto 14 com o Benfica a vencer por 1-0, um passe nas costas da defesa do Moreirense que deixou o Waldschmidt isolado só com o guarda-redes pela frente, o Artur Jorge em último esforço faz um carrinho levando tudo a sua frente (bola e jogador, pondo em risco a integridade física do avançado), o arbitro assinala a falta e exibe o vermelho direto, uma vez que se trata duma falta do último homem. Tal como aconteceu recorrentemente no ano passado, o VAR decide intervir tomando uma decisão desfavorável ao Benfica (oficialmente o VAR só poderia intervir, se não tivesse havido contacto físico na perna do atacante. No EURO 2020 nenhum VAR alterou uma decisão arbitral num lance em que existe contacto, infelizmente em Portugal o VAR continua a ser utilizado como uma ferramenta adicional de se garantir o resultado que se pretende atingir). Como o mesmo VAR nada diz num lance em que o Artur Jorge dá um soco no Gonçalo Ramos sem a desculpa de estar a disputar a bola? Como um soco sem disputa de bola pode ser só amarelo? É a vergonha total da nossa arbitragem!
Waldschmidt correu sério risco de ter aqui uma lesão grave, não se pode desculpar este tipo de entradas só porque o defesa também acertou na bola, não é tolerável que não se assinale falta, só porque não acertou somente no adversário. Que acertou no adversário nenhum arbitro ou VAR competente pode afirmar que não, neste jogo houve 3 lances iguais com interpretações diferentes consoante a cor da camisola. O protocolo do VAR não permite alterações de decisões arbitrais nestas circunstâncias (em lances de interpretação dos contactos), tanto é assim , que o VAR (Luís Godinho) reconhecendo que a competência da decisão em lances deste género, só pode ser do árbitro nomeado a conduzir o jogo. Pois é o arbitro que define os critérios arbitrais que devem ser constantes durante todo o jogo, não pode punir Lucas Veríssimo e Gedson com faltas em lances que jogaram primeiro a bola e não punir Artur Jorge. O VAR não deve ter a tentação de apitar o jogo, por muito que queira apitar, não pode ser ele a interpretar a gravidade dos contactos que o arbitro deve apitar na partida. É que pelos critérios do arbitro, já foi um partida com 4 amarelos para cada lado e o VAR decidiu desequilibrar deixando o Benfica em inferioridade numérica, descaraterizando por completo o jogo que se estava a assistir com 11 contra 11.
Benfica está a meio de uma eliminatória de acesso a Liga dos Campões, algo que sempre que acontece com outra equipa Portuguesa, se ouve dos responsáveis pelo nosso futebol que existe todo o interesse em não prejudicar o sucesso desportivo dessa equipa, mas qual é o nosso espanto, que vemos que as 2 primeiras decisões arbitrais que o VAR já tomou na época 2021/21, são 2 decisões desfavoráveis ao Benfica, que tem grande potencial para prejudicar o sucesso desportivo de um Benfica em sobrecarga de jogos neste início de temporada. A decisão arbitral que o VAR tomou, ao reverter a expulsão aos 14 minutos que deixaria o Benfica em superioridade numérica e aos 55 minutos, ao alterar um amarelo para vermelho direto (expulsando o Diogo Gonçalves), deixando o Benfica em inferioridade numérica durante 43 minutos, pois o arbitro Victor Ferreira acabou concedendo mais 8 minutos de descontos.
Será que durante todo o resto da temporada, o Benfica terá direito a 8 minutos de descontos, num jogo em que não esteja a vencer aos 90 minutos? Ou só dá jeito 8 minutos de descontos aos olhos deste conselho de arbitragem, quando o Benfica está em inferioridade numérica! Que interesse tem os responsáveis da Liga, em que o Benfica seja obrigado a disputar o acesso da Champions demasiado desgastado?
Na temporada passada o Benfica, foi de longe a equipa da Liga que sofreu mais decisões arbitrais desfavoráveis do VAR, foram anulados imensos golos por supostos fora-de-jogo e foram revertidos diversos penaltis, ao ponto de termos chegado no final da temporada, em que pela 1ª na história o Benfica foi a que usufruiu de menos penaltis entre as 116 equipas que disputaram as 6 principais Ligas da Europa (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália, França e Portugal). O que é completamente inexplicável, pois em condições arbitrais normais as equipas que mais atacam, são as que mais penaltis acabam usufruindo. Tendo sido o Benfica a equipa portuguesa que marcou mais golos em 2020/21, só o Fontelas Gomes consegue explicar como acabou sendo a equipa Europeia que usufruiu de menos penaltis! A desvantagem arbitral do Benfica foi tal, que acabou a temporada com uma desvantagem de 10 e 14 penaltis em relação ao Sporting e F. C. Porto! Que candidato ao titulo consegue marcar golos suficientes para anular uma desvantagem de 10 ou 14 penaltis em relação ao seu rival?
Nas últimas 14 épocas vemos que o F. C. Porto (94) foi de longe a equipa com melhor saldo de penaltis, enquanto o Benfica (63) e o Sporting (62) apresentam números semelhantes de penaltis, quanto a golos não há comparação possível entre o rendimento desportivo dos 2 plantéis nas últimas 12 épocas.
Não se percebe como é utilizado o VAR em Portugal, na final do Euro 2020, Chiellini contar uma bola na área com a mão apoiada no solo e o VAR manda seguir, as explicações que os responsáveis arbitrais deram foi que agora já não se assinalam grandes penalidades se a bola embater na mão apoiada no chão para amparar a queda de um defesa. Por surpresa logo na 1ª jornada da Liga Portuguesa aos 30 minutos foi assinalado penalti e confirmado pelo VAR num lance em que o defesa tem a mão apoiada no chão!
É por este tipo de uso do VAR em busca de decisões desfavoráveis ao Benfica, que explica como o Benfica chega ao final da temporada como a equipa sobre a qual foram tomadas mais decisões arbitrais desfavoráveis pelo VAR. O Benfica foi de longe a equipa que mais sofreu decisões arbitrais desfavoráveis em 2020/21 e ainda estamos na 1ª jornada de 2020/21 mas já está a perder por 2-0. Felizmente para os Benfiquistas, hoje a equipa marcou os golos cedo, senão com a equipa cansada e o tipo de arbitragem, este jogo tinha tudo para serem perdidos pontos, O Benfica já ganhou 2 pontos a mais do que o ano passado no mesmo tereno, jogo em que o VAR também inexplicavelmente reverteu um penalti assinalado!
BEM HAJAM e continuem a desmascarar a MAFIA da Apitagem Tuga que inclui o Fontelas e os amigos...
ResponderEliminarVocês julgam que estas denúncias chegam a algum lado que não sejam alguns benfiquistas? Esqueçam, enquanto a BTV não tiver um canal em sinal aberto, usando-o para denunciar estes e muitos outros casos, é só pregar no deserto.
ResponderEliminar"oficialmente o VAR só poderia intervir, se não tivesse havido contacto físico na perna do atacante. No EURO 2020 nenhum VAR alterou uma decisão arbitral num lance em que existe contacto, infelizmente em Portugal o VAR continua a ser utilizado como uma ferramenta adicional de se garantir o resultado que se pretende atingir"
ResponderEliminarO teu primeiro parentisis diz tudo. O regulamento do VAR é dubio para permitir isto mesmo: atuações fora da sua competência passarem despercebidas.
Aguardamos um post sobre a forma como o árbitro de ontem "tramou" o guarda-redes. Não apitou, mas fez a sinaléctica, bem como o fiscal-de-linha.
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