sábado, 20 de março de 2021

A estatística comprova que há viciação na Liga Portuguesa

Como todos sabemos, o penalti é a decisão arbitral, com o qual um arbitro mais pode influenciar o marcador num jogo e o rendimento desportivo de um clube. Em condições arbitrais normais expetável encontrarmos, uma correlação positiva entre o número de penaltis e o rendimento desportivo, é por isso que, quando agregamos mais de 100 jogos, invariavelmente o, F. C. Porto, Benfica e Sporting usufruem de mais penaltis do que o Nacional, Portimonense, Tondela, Boavista. As equipas que tem a sorte de usufruir de mais penaltis, acabam tendo a possibilidade de conquistar mais pontos do que aquelas que não usufruem, pois isso no fundo da tabela vemos o Nacional, Portimonense, Tondela, Boavista.


I - A estatística comprova que há viciação na Liga Portuguesa (TOTAL PENALTIS ASSINALADOS)

Entre equipas que lutam pelos mesmos objetivos já não é expetável que exista uma grande diferença de penaltis. Por isso, é que é estranho, quando constatamos que nas últimas 13 épocas, o F. C. Porto competiu na Liga Portuguesa, usufruindo de uma vantagem de 30 penaltis em relação ao seu principal rival (Benfica). Esta enorme diferença de 30 penaltis nos últimos 407 jogos (especialmente, os 18 penaltis de diferença nos últimos 31 jogos do campeonato, PERÍODO ARBITRAL MAIS OBSCURO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL PORTUGUÊS), só por si seria sempre um sinal evidente de viciação existente na Liga Portuguesa. Nunca ocorre 18 penaltis de diferença num campeonato nem entre o 1º e o 10º classificado, quanto mais entre o Benfica e o F. C. Porto que à 27ªjornada de 2019/20, quando começou esse PERÍODO ARBITRAL OBSCURO partilhavam a liderança com 64 pontos para ambas as equipas (nesses 27 jornadas o FCP apenas tinha 2 penaltis de vantagem, daria para ser anulada, mas 18 penaltis de diferença é uma barbaridade arbitral). 


II - A estatística comprova que há viciação na Liga Portuguesa (4 ÁRBITROS DIFERENCIADORES)

Fica ainda mais claro que os responsáveis pela Arbitragem Portuguesa tenderam a favorecer o FCP, quando vemos que, os 4 árbitros que mais vezes foram utilizados para apitar jogos dos candidatos ao título (Artur Soares Dias, Jorge Sousa, Carlos Xistra e Pedro Proença em conjunto dirigiram 18 dos últimos 25 clássicos Benfica-FCP), ambos garantem que, com a sua arbitragem, só o F. C. Porto tem condições arbitrais para ser campeão em Portugal (FCP conquistou 76% dos pontos possíveis nesses 107 jogos, 47 deles confrontos diretos contra os outros 3 candidatos ao título, todos os outros candidatos conquistam em média menos 14% dos pontos possíveis pelo menos e usufruíram de muito menos penaltis que o FCP, ao Benfica em 100 jogos concederam menos 31 penaltis do que concederam ao FCP, ao Sporting menos 18 penaltis), como podemos ver no quadro que se segue:

Qualquer um, depois de ver este quadro com o número de penaltis, que os 4 árbitros assinalaram a favor do FCP e os comparar, com os que assinalaram a favor do Benfica e do Sporting, facilmente compreenderá, que os 4 árbitros foram utilizados pelo C.A. preferencialmente nos jogos entre os candidatos ao título, essencialmente porque são os que garantem a maior vantagem arbitral ao FCP. Todos os adeptos sabem a que clube é favorável, a nomeação do Artur Soares Dias, Jorge Sousa, Carlos Xistra e Pedro Proença, ninguém fica surpreso, quando constata que estes árbitros, concederam mais penaltis favoráveis ao F. C. Porto, do que a qualquer outro dos candidatos ao título (enorme diferença).

Já com todos os restantes árbitros, vemos que o FCP usufruiu de um saldo favorável de 60 penaltis em 300 jogos, o Benfica de um saldo favorável de 61 penaltis em 307 jogos e o Sporting de um saldo favorável de 43 penaltis em 307 jogos. Como se pode comprovar, nesses jogos apitados pelos restantes árbitros, os candidatos competiram em condições arbitrais muito similares. As grandes diferenças de penaltis, aconteceram nos jogos apitados pelos 4 árbitros acima elencados, pois em conjunto apitaram 107 jogos do FCP, em que permitiram ao clube usufruir de um saldo favorável de 32 penaltis, enquanto em 100 jogos do Benfica e Sporting, apenas constatamos um saldo favorável de 1 e 14 penaltis respetivamente. Todo o mundo sabe que em cerca de 100 jogos, nenhuma equipa que usufruísse de uma vantagem de 31 penaltis, nunca iria conquistar menos pontos, que esse seu rival. 

III - A estatística comprova que há viciação (PENALTIS POR 1º, 2º E 3ºTERÇO DO CAMPEONATO) 
 
Fica ainda mais evidente que a grande diferença de penaltis existente na Liga Portuguesa entre 2 equipas que apresentam um rendimento médio tão semelhante, é o reflexo da viciação arbitral, não só porque se deteta que a diferença resulta de apenas 4 árbitros utilizados para esse efeito (coincidentemente foram os 4 nomeados para controlar 72% dos clássicos Benfica-FCP disputados nas últimas 13 épocas, 1 em cada 4 desses encontros, que decidiram a vantagem no confronto direto foram controlados por estes 4 árbitros, declaradamente favoráveis ao F. C. Porto), mas também porque se deteta, que a esmagadora maioria da diferença nos penaltis ocorreram no 3º terço do campeonato (nos momentos decisivos em que, é cada vez mais difícil marcar golos e conquistar pontos, é que vemos que foi concedida uma vantagem de 22 penaltis ao F. C. Porto em relação ao Benfica apenas nos 126 jogos do 3º terço, pois no 1º e 2º terço não ocorreram enormes diferenças). 
Ao analisar o rendimento por terços, confirma-se que a diferença de 8 pontos, acontece precisamente no 3º terço, período em que o FCP usufruiu de uma vantagem de 22 penaltis em relação ao Benfica. São os mesmos jogadores que disputaram o 1º, 2º e 3º terço e o Benfica como seria de esperar apenas no 2º terço, período em que os 2 clubes usufruíram do mesmo número de penaltis, conseguiu conquistar mais pontos do que o F. C. Porto, que usufruindo de mais penaltis no 1º e 3º terço não desaproveitou essa vantagem competitiva nesses períodos. Ou seja, no acumulado do 1º e 2º terço, em 281 jogos o F. C. Porto com uma vantagem de 8 penaltis conquistou menos 1 pontos que o Benfica (676-675) e nos 126 jogos do 3º terço, usufruindo de uma vantagem de 22 penaltis conseguiu conquistar mais 8 pontos que o Benfica nesse período. Os penaltis diferenciam-se mais no 3º período, uma vez, que é aí que mais descaradamente se tenta viciar a classificação final que se pretende alcançar.
A Temporada 2020/21 é um caso de estudo, dada a enorme Influência Arbitral ocorrida em 23 jornadas!

Ao analisarmos o quadro com o saldo de penaltis, conclui-se que a temporada 2020/21 é de longe aquela em que se deteta maior influência arbitral, foi concedido ao F. C. Porto uma vantagem de 13 penaltis em relação ao Benfica, o 1º terço de 2020/21 é aliás o período em que houve a maior diferença de sempre num terço só, foram 8 penaltis de desvantagem para o Benfica e para agravar a situação o 2º terço de 2020/21 é precisamente o 2º período de sempre em que ocorreu a maior diferença de penaltis entre o F. C. Porto e o Benfica, o que fez desta temporada uma época histórica no que a Influência Arbitral diz respeito. Antes da atual temporada nunca tinha ocorrido uma época inteira com uma diferença de penaltis superior a 6, sendo que nas 2 vezes anteriores em que tinha ocorrido uma vantagem de 6 penaltis para o F. C. Porto em relação ao Benfica, em 2008/09 e 2019820, em ambas essas épocas, o F. C. Porto aproveitou essa enorme vantagem arbitral para se sagrar campeão. Todos sabem que os penaltis são muito importantes para o sucesso desportivo, quem diz o contrario é só para tentar enganar os outros que não percebe a importância dos penaltis no rendimento desportivo. 

Qual é o adepto do FCP que neste momento, honestamente é capaz de afirmar que manteria a mesma confiança no sucesso desportivo, se soubesse que no final do campeonato, o Benfica e o FCP iriam terminar a época com o mesmo número de penaltis favoráveis, ou seja, que até a 34ª jornada, o Benfica iria beneficiar de 12 penaltis e o F.C. Porto de nenhum?


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