Já há algumas décadas que, os adeptos de futebol, vêm acusando os responsáveis pela Arbitragem Portuguesa de não se preocuparem com a defesa da verdade desportiva, pois os inexplicáveis erros arbitrais continuam a acontecer recorrentemente no campo (por serem sistematicamente no mesmo sentido, ninguém acredita que seja simplesmente incompetência técnica desses árbitros). Há quem defenda que, depois de rebentado o escândalo do Apito Dourado, os árbitros já não influenciam descaradamente os jogos, a ser verdade, então foi mesmo muito aterrador o ambiente competitivo em Portugal nos anos 80 e 90, pois, em relação as últimas 12 épocas, estatisticamente é por demais evidente que existe uma grande influência arbitral, com árbitros como Carlos Xistra, Jorge Sousa ou Artur Soares Dias. Incompreensível, pois são os 3 árbitros que em média mais jogos apitaram dos 4 candidatos ao título e uma vez que a amostra destes árbitros é mais representativa deveriam ser dos árbitros em que os números estavam mais próximos do que é o rendimento geral do clube. Os erros acontecem com estes árbitros sempre para o mesmo lado, porque são os protegidos pelos dirigentes da arbitragem.
Aqui no Blog, não podemos demonstrar de uma forma objectiva como era arbitragem anteriormente, mas uma coisa temos a certeza, nos últimos 12 campeonatos é muito fácil provar a influência arbitral.
Nas últimas 12 épocas, nos 354 jogos do campeonato, o Benfica conquistou 850 pontos e o F. C. Porto 849 pontos, ou seja, em média ambas as equipas conquistam 80% dos pontos disputados. Este é o rendimento médio das duas equipas que repartiram entre si os títulos nacionais (6 para o Benfica e 5 para o F. C. Porto), então como se justifica os 13% de diferença com Carlos Xistra? Com um arbitro que tenha apitado muitos jogos de uma equipa (30 jogos), seria expectável que os rendimentos médios da equipa seja aproximadamente equivalente ao rendimento médio do clube com todos os árbitros e o da Benfica e o do F. C. Porto deveriam ser muitos semelhantes, mas não é o que constatamos com Carlos Xistra.
Com a arbitragem do Carlos Xistra, o F. C. Porto conquistou em média 86% dos pontos possíveis em 30 jogos e o Benfica neste mesmo período apenas conquistou 73% dos pontos possíveis. O que justifica tamanha diferença entre as equipas, quando são arbitradas pelo Carlos Xistra?
Analisando os números do Carlos Xistra salta a vista que:
- Em média, Carlos Xistra assinalou 6 penaltis favoráveis a cada candidatos ao título, mas na realidade, o F. C. Porto foi aquele que ele concedeu mais penaltis favoráveis, foram 8 no total enquanto o Benfica foi o candidato que teve menos penaltis favoráveis, apenas 3. Os 2 clubes que de facto conquistaram títulos neste período estão nos pólos opostos, com o Xistra.
- Em média, Carlos Xistra assinalou 5 expulsões favoráveis a cada candidato ao título, mas na realidade, o F. C. Porto foi aquele que usufruiu de mais adversários expulsos, foram 8 no total (328 minutos em superioridade numérica), enquanto o Benfica foi o candidato que teve menos expulsões favoráveis, apenas 2 expulsões e 52 minutos em superioridade, quando Carlos Xistra obrigou o Benfica a jogar em inferioridade numérica 95 minutos. Outra vez, os 2 clubes que de facto conquistaram títulos neste período encontram-se nos pólos opostos, com o Xistra.
- Em média, os 4 candidatos ao titulo, disputaram os jogos arbitrados pelo Carlos Xistra nas últimas 12 época, beneficiando de um saldo positivo de 5 decisões arbitrais favoráveis, o F. C. Porto foi aquele que jogou nas melhores condições, usufruiu de um saldo favorável de 9, enquanto, o Benfica apresenta um saldo nulo com as decisões arbitrais do Carlos Xistra. Outra vez, os 2 clubes que de facto conquistaram títulos neste período encontram-se nos pólos opostos, com o Xistra.
Carlos Xistra não é neutro, está mesmo nos pólos opostos para o Benfica e o F. C. Porto.
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