Jorge Sousa e Fábio Veríssimo nomeados para os jogos do título

Já é do conhecimento público quais são os árbitros nomeados para a 34ª jornada!

Incompreensivelmente, Fontelas Gomes, em mais um acto de pura provocação ao Benfica, nomeou o portuense Jorge Sousa para, o Benfica - Santa Clara e também, o Fábio Veríssimo (que o Luís Filipe Vieira pretendia vetar para jogos decisivos depois da desastrosa actuação na 1/2 final da Taça da Liga) para o F. C. Porto - Sporting. Só pode ser uma provocação ao Benfica, a não ser que seja algo ainda mais grave, que seria o caso do Fontelas Gomes ter a plena convicção, que a arbitragem do Jorge Sousa é a última oportunidade de ainda conseguir obrigar o Benfica a perder em pleno Estádio da Luz, um título de campeão contra o Santa Clara! Jorge Sousa não é equidistante para os candidatos ao título, nunca foi, já existe um histórico suficientemente grande para o Fontelas Gomes saber isso, por muito inapto que seja a interpretar os dados estatísticos. Quem viu a Final da Taça da Liga de 2009/10 com os jogadores do F. C. Porto completamente de cabeça perdida e como o Jorge Sousa não foi capaz de expulsar nenhum deles mesmo nessa circunstânçia, não consegue compreender como essa final terminou com 4 cartões amarelos para cada uma das equipas, tal como não consegue compreender como o Jorge Sousa expulsa o Gabriel por duplo amarelo na mesma jogada na 24ª jornada de 2018/19, dando assim, 18 minutos de superioridade numérica ao F. C. Porto para tentar evitar a derrota (se o tivesse conseguido estava neste momento na liderança da classificação), não compreende como na época 2017/18 com 1-1 no marcador, expulsa o Zivcovic apenas 6 minutos depois de ter entrado em campo por 2 faltas banais cometidas no meio campo, quando não exibiu nenhum cartão na entrada assassina do Felipe sobre o Jonas, tal como não compreende como na época 2008/09, expulsou o Katsoranis aos 59 minutos, com 1-1 no marcador. Todos sabemos que Jorge Sousa já apitou muitos clássicos (Benfica - F. C. Porto) e que nunca viu nenhum penalti ou expulsão desfavoráveis ao F. C. Porto nesses jogos, já contrariamente tem sido quase uma obrigação para ele assinalar um penalti ou expulsão desfavorável ao Benfica em cada jogo.

Uma novidade para os adeptos benfiquistas que já começaram os festejos do tão desejado 37:  Antes de poder fazer a festa, ainda terão de trabalhar muito, de modo a criar um frenético ambiente de incansável apoio a equipa, que a possa levar a ultrapassar o 2º maior obstáculo para o Benfica nas últimas 11 épocas (Pedro Proença foi ainda maior). Com a arbitragem do Jorge Sousa, qualquer adversário do Benfica, se transforma num adversário mais difícil de derrotar que o seu próprio grande rival histórico (o Sporting), pois o Benfica nos 22 jogos contra o Sporting conquistou em média 62% dos pontos possíveis e nos 24 jogos do Benfica arbitrados pelo Jorge Sousa nesse mesmo período (últimas 11 épocas), o Benfica somente conseguiu conquistar 60% dos pontos possíveis. Parece incrível, mas é a realidade que os números deixam transparecer, os Benfiquistas tem de saber que para esta jornada, o Benfica vai defrontar um adversário mais difícil de ultrapassar que o próprio seu rival natural (o Sporting)! Quem terão sido os enormes colossos que enfrentaram o Benfica nos 24 jogos arbitrados pelo Jorge Sousa, ao ponto de serem em média equipas mais difíceis de ultrapassar que o próprio Sporting foi para o Benfica nas últimas 11 épocas?

Quem acompanha este blog, já conhece a nossa opinião, alicerçada com base nos dados estatísticos, que o Jorge Sousa há muitos anos que demonstra não ter a equidistância/equidade necessária para ser nomeado para jogos importantes do Benfica, clube que é o principal rival do F. C. Porto, clube cujos interesses defende. Os dados são claros, nestas últimas 11 épocas, o Benfica conquistou em média 80% os pontos possíveis nos 349 jogos disputados, mas quando analisamos somente os 24 jogos arbitrados pelo Jorge Sousa, chegamos a conclusão que o Benfica apenas conseguiu conquistar 60% dos pontos possíveis nesses 24 jogos.  É claro que o Jorge Sousa é um elemento que influencia negativamente o rendimento desportivo do Benfica, não é de hoje que temos esta convicção como se pode verificar pelo que publicamos aqui em 04/03/2015, passados quatro anos, não detectamos nenhuma alteração significativa na forma como ele consegue diminuir o rendimento desportivo do Benfica. Para o Benfica, pior que disputar um jogo com a arbitragem do Jorge Sousa, só mesmo se for um confronto directo com o seu grande rival (F. C. Porto), clube com o qual repartir 5 dos 10 últimos títulos de campeão atribuídos.

Nestas últimas 11 épocas, de entre todas as equipas que tiveram sempre na 1ª Liga: 

1. O adversário mais difícil para o Benfica foi o F. C. Porto, contra o qual o Benfica apenas conquistou 35% dos pontos possíveis em 22 jogos. 
2. A 2ª equipa mais difícil foi o Sporting, com o qual o Benfica conquistou em média 62% dos pontos possíveis em 22 jogos.
3. A 3ª equipa mais difícil foi o Braga, com o qual o Benfica conquistou em média 80% dos pontos possíveis em 22 jogos.
4. A 4ª equipa mais difícil foi o Guimarães, Com o qual o Benfica conquistou em média 83% dos pontos possíveis em 22 jogos.
5. A 5ª equipa mais difícil foi o Setúbal, com o qual o Benfica conquistou em média 83% dos pontos possíveis em 22 jogos.
6. A 6ª equipa mais difícil foi o Marítimo, com o qual o Benfica conquistou em média 85% dos pontos possíveis em 22 jogos.
7. A 7ª equipa mais difícil foi o Rio Ave, com o qual o Benfica conquistou em média 86% dos pontos possíveis em 22 jogos. Estas foram as únicas 7 equipas que tiveram sempre na 1ª Liga nas últimas 11 épocas e como se vê, é de todo incompreensível como o Jorge Sousa consegue obrigar o Benfica a apenas conquistar 60% dos pontos possíveis, Benfica que é uma equipa que tem um rendimento médio com quase todos os clubes com os quais disputou 22 jogos superior ao 80% de aproveitamento.

Aqui está o quadro resumo do rendimento médio do Benfica com todas as equipas que tiveram 3 ou mais vezes na 1ª Liga nas últimas 11 épocas:

Para o F. C. Porto, o Sporting tem sido um dos adversários mais difíceis de ultrapassar nas últimas 11 épocas, neste período aqui em análise, em 21 jogos contra o Sporting, o F. C. Porto conseguiu conquistar 34 pontos (ou seja, conquista em média 54% dos pontos possíveis contra o Sporting), em caso de empate neste 22º confronto directo com o Sporting, o F. C. Porto passará em média, a conquistar os mesmos 53% dos pontos possíveis que conquistou nos 22 jogos contra o Benfica nas últimas 11 épocas. O Sporting em média tem sido um adversário directo do F. C. Porto tão difícil quanto tem sido o Benfica.

Para que o rendimento médio do F. C. Porto nos jogos contra o Benfica, seja neste momento melhor do que o rendimento médio do Benfica nos jogos contra o F. C. Porto, em muito contribuiu o facto de grande parte desses 22 jogos terem sido arbitrados por árbitros com os quais se detecta uma clara tendência favorável ao F. C. Porto, ao se analisar o rendimento médio global das duas equipas em todos os jogos arbitrados por Jorge Sousa (apitou 6 clássicos), Artur Soares Dias (5 clássicos) e Pedro Proença (4 clássicos). Atenção que, estes 3 árbitros aqui referidos, nas últimas 11 épocas, ao F. C. Porto assinalaram em conjunto 19 penaltis favoráveis e apenas 4 penaltis desfavoráveis em 64 jogos, nesse mesmo período, ao Benfica assinalaram 12 penaltis favoráveis e 13 penaltis desfavoráveis em 71 jogos! Como um clube grande (Benfica) em 71 jogos comete mais infracções na sua área do que as que obrigou os seus rivais a cometer, isso é que o raciocínio lógico/estatístico não consegue explicar. Aqui está o quadro resumo do rendimento médio do F. C. Porto com todas as equipas que tiveram 3 ou mais vezes na 1ª Liga nas últimas 11 épocas:

Vemos nos dois quadros que em geral ambas as equipas conquistaram 80% dos pontos possíveis na Liga portuguesa (em 349 jogos) e quer o F. C. Porto, quer o Benfica normalmente são amplamente favoritos quando jogam em casa, tanto é que nas últimas 11 épocas (em 174 jogos), conquistaram em média 87,7% e 86,8% dos pontos disputados em casa respectivamente.